Lista de prêmios e indicações recebidos pelo Queen ! – Parte 01/04

 

Induções

2001 – Queen foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame em Cleveland, Ohio.

2002 – Queen recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

               

 

2003 – Queen foi a primeira Banda, em vez de apenas individual, à ser introduzida no Songwriters Hall of Fame.

2004 – A Banda foi introduzida no UK Music Hall of Fame.

Bohemian Rhapsody foi introduzida no Grammy Hall of Fame.

Queen foi introduzido no Rock Walk of Fame (em Guitar Center no Sunset Boulevard de Hollywood).

 

2006 – Queen foi a primeira Banda à entrar no VH1 Rock Honors.

2009 – We Will Rock You e We Are the Champions foram introduzidos no Grammy Hall of Fame.

2018 – Queen foi premiado com o Grammy Lifetime Achievement Award.

 

Prêmios – Brit Awards – Resultado

1977 – Bohemian Rhapsody – Single Britânico do Ano – Vencedor.

1982 – Greatest Hits – Álbum Britânico do Ano – Indicado.

1985 – Álbum The Works – Álbum Britânico do Ano – Indicado.

Queen – Melhor Grupo Britânico – Indicado.

1990 – The Invisible Man – Vídeo Britânico do Ano – Indicado.

Queen – Contribuição Excepcional para a Música – Vencedor.

1992 – This Are The Days Of Our Lives – Single Britânico do Ano – Vencedor.

Queen – Melhor Grupo Britânico – Indicado.

Freddie Mercury – Contribuição Excepcional Para A Música – Vencedor.

2005 – We Are The Champions – Canção Britânica de 25 anos – Indicado.

 

Prêmios Ivor Novello

1976 – Bohemian Rhapsody – Disco Britânico Mais Vendido – Vencedor.

 

1981 – Flash – A Melhor Canção, Tema ou Pontuação de Filme – Indicado.

Another One Bites the Dust – Hit Internacional Do Ano – Indicado.

1987 – Banda Queen – Contribuição Excepcional Para a Música Britânica – Vencedor.

1992 – These Are The Days Of Our Lives – Melhores Vendas Lado A – Vencedor.

The Show Must Go On – Melhor Canção Musicalmente e Liricamente ( letra) – Indicado.

2005 – Banda Queen – Coleção De Músicas Excepcionais- Vencedor.

 

Premiação de Música da Billboard

O Billboard Music Awards é uma premiação anual da revista Billboard. Os prêmios são baseados em dados de vendas da Nielsen SoundScan e informações de rádio da Nielsen Broadcast Data Systems.

2019 – Banda Queen – Melhor Artista De Rock – Indicado.

2019 – Bohemian Rhapsody – A Melhor E Original Trilha Sonora – Indicado.

 

Continua ….

Fonte – Queenpedia

 

Locações do filme ‘Bohemian Rhapsody’ – A Casa Da Família Bulsara

– As filmagens da rua onde Freddie Mercury morava com seus pais, Bomi e Jer Bulsara e sua irmã Kashmira, foram realizadas na Malyons Road em Ladywell, no bairro londrino de Lewisham, no sudeste de Londres.

 

– A verdadeira casa para a qual a família Bulsara se mudou de Zanzibar em 1964 está localizada na 22 Gladstone Avenue, em Feltham, no oeste de Londres.

 

– As filmagens foram feitas inicialmente nesta mesma casa onde Freddie Mercury morava com sua família, mas a equipe de filmagem teve que suspendê-los devido ao barulho dos aviões do aeroporto de Heathrow nas proximidades.

 

– No entanto, ainda usaram o layout da casa original para reconstruir os interiores.

 

 

– Em setembro de 2016, esta pequena casa geminada foi premiada com a placa azul que o English Heritage reserva à memória daqueles que souberam distinguir-se ao longo da vida com o seu trabalho artístico e político.

– O evento contou com a presença de Brian May e da irmã de Freddie Mercury, Kashmira Cooke.

 

Créditos a quem de direito.

 

Fonte: Movie Travel, por Greta Cinalli

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Segundo matéria divulgada no site Ultimate Classic Rock no dia de hoje, 27 de maio, o Queen estaria negociando a venda de todo o seu catálogo.

Reproduzimos aqui a matéria do referido site.

 

Os direitos do catálogo do Queen podem mudar de mãos em breve por cerca de US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 5,5 bilhões), de acordo com vários especialistas de alto nível da indústria musical.

O processo de venda do catálogo está em estágio inicial, como relata a Music Business Worldwide.

Se o negócio for fechado, marcaria de longe a maior venda de catálogo de um único artista da história, mais do que dobrando a venda de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhoes) de Bruce Springsteen, que envolveu as fitas masters e seus catálogos de publicação em 2021.

Se for fechado, o dinheiro será dividido igualmente entre o espólio de Freddie Mercury e os companheiros de banda sobreviventes Brian May, Roger Taylor e John Deacon.

Várias grandes empresas de música, incluindo o Universal Music Group, têm disputado a potencial aquisição, juntamente com grupos de patrimônio privado.

Uma possível complicação é o fato de que o Disney Music Group – que tem um acordo de distribuição global com o Universal Music Group – atualmente possui o catálogo da banda na América do Norte.

Não há como questionar o sucesso comercial da discografia do Queen, que inclui 15 álbuns de estúdio, 10 álbuns ao vivo e dois álbuns de trilha sonora. A banda vendeu 300 milhões de discos em todo o mundo e alcançou nove sucessos no Top 20 da Billboard Hot 100, incluindo dois líderes das paradas, Another One Bites the Dust e “Crazy Little Thing Called Love.

A banda teve um grande aumento nas vendas físicas e de streaming após o lançamento do filme biográfico de 2018 Bohemian Rhapsody, que arrecadou mais de US$ 910 milhões em todo o mundo contra um orçamento de aproximadamente US$ 50 milhões.

A Queen Productions Ltd., corporação de propriedade da banda, registrou receitas recordes de £ 72,77 milhões (aproximadamente R$ 448 milhões) em 2019 e  £ 39,19 milhões (aproximadamente R$ 241 milhões) em 2021, com quase tudo vindo de royalties.

 

Fonte: http://ultimateclassicrock.com/queen-catalog-sale/

 

Dica de Arnaldo Silveira via QueenChat

 

FREDDIE MERCURY

– Freddie foi fortemente influenciado por Bandas de rock pesadas, ousadas e baseadas no blues, como Jimi Hendrix e Cream.

– Quando se tratava de cultura, Freddie era como uma esponja, absorvendo ideias de todas as fontes possíveis.

 

1) Elvis Presley

Quando eu era pequeno, eu estava no coral e só gostava de cantar. Eu copiava as canções de Elvis Presley, então de repente percebi que poderia realmente escrever canções e fazer minha própria música – chame isso de um dom natural, ou o que quer que seja …

 

Freddie disse que até estilizou seus vocais em Crazy Little Thing Called Love para soar como o Rei do Rock’n’Roll.

 

2) David Bowie

O público quer uma sensação do tipo showbiz. Por que você acha que pessoas como David Bowie e Elvis Presley fizeram tanto sucesso ? Porque eles dão champanhe ao público no café da manhã ? Não, porque são o que o povo quer.

 

3️) Liza Minnelli

Mercury adorava o filme Cabaret, de 1972, ambientado em Berlim nos anos 30 e estrelado por Liza Minnelli como a jovem americana Sally Bowles.

Gosto do tipo de cabaré. Na verdade, uma das minhas primeiras inspirações veio do Cabaret. Eu absolutamente adoro Liza Minnelli, ela é totalmente uau. A maneira como ela canta suas músicas – a energia pura …

 

Freddie disse que, como Banda, o Queen tem mais em comum com Liza Minnelli do que com Led Zeppelin.

Estamos mais na tradição do showbiz do que na tradição do rock’n’roll. Liza Minnelli transborda talento. Tem energia e resistência, que transmite em palco, e a forma como se entrega ao público é uma boa influência. Há muito a aprender com ela.

 

4️) John Lennon

Em 09 de Dezembro de 1980, durante um show em Londres, o Queen cantou Imagine em homenagem à John Lennon, que havia sido assassinado em Nova York no dia anterior.

John Lennon era maior que a vida e um gênio absoluto. Mesmo em um estágio muito inicial quando eles eram os Beatles, eu sempre preferi as coisas de John Lennon. Não sei por que. Ele simplesmente tinha aquela mágica … quando soube que Lennon estava morto, fiquei chocado e pasmo.

 

5) Ella Fitzgerald

Mercury adorou seu tempo na Suíça e visitou o Festival de Jazz de Montreux em 1978 – quando Stan Getz, Count Basie e Ray Charles estavam entre os artistas, e ele gostou do canto de Ella Fitzgerald.

É por isso que algo como Living On My Own tem scat, algo como Ella Fitzgerald fez há muito tempo – e não é uma tendência atual.

 

6️) Aretha Franklin

Eu amo Aretha Franklin acima de todos os outros cantores. Ela deve ter uma das melhores vozes de todos os tempos e canta como um sonho. Eu gostaria de poder cantar tão bem quanto ela. É tão natural e ela coloca toda a sua emoção nisso. Cada palavra que ela canta é tão cheia de significado e expressão. Eu poderia ouvi-la para sempre. Ainda consigo ver Aretha como parte do meu mundo.

Eu adoraria que Aretha cantasse Somebody To Love, na verdade.

 

7️) Joni Mitchell

Uma das estrelas contemporâneas dos anos 70 que inspiraram Mercury foi a cantora e compositora canadense Joni Mitchell.

Gosto muito de Joni Mitchell e fico constantemente impressionado com seu fraseado vocal, bem como com as coisas incríveis que ela escreve.

 

8️) Tears For Fears

Gostei do Tears For Fears, porque eles escreveram músicas com as quais eu realmente me identifiquei. Eles tinham muito ritmo e ao mesmo tempo muita agressividade.

 

9️) Boy George

Em meados dos anos 80, Mercury saía com Boy George – eles foram fotografados no Fashion Aid Charity Show, no Royal Albert Hall de Londres em 1985.

Boy George tem uma ótima imagem, mas não importa quão boa seja sua imagem ou quão maravilhoso seja o vídeo. Se suas músicas não fossem boas, elas não venderiam. Boy George tem um grande talento. Eu gosto muito dele. Nós nos tornamos bons amigos.

 

10) Elton John

Elton John e Freddie Mercury tiveram uma amizade próxima e espirituosa, dando nomes carinhosos um ao outro, Sharon e Melina.

Elton é um bom e velho biscoito. Eu o amo até a morte e acho que ele é fabuloso. Para mim, ele é como uma das últimas atrizes de Hollywood que valem a pena. Ele foi um pioneiro no rock’n’roll. A primeira vez que o encontrei, ele foi maravilhoso, uma daquelas pessoas com quem você pode se relacionar instantaneamente. Ele disse que gostou de Killer Queen e qualquer um que diga isso vai para o meu livro branco. Meu livro preto está estourando pelas costuras !

 

1️1) Montserrat Caballé

Para mim, uma lenda é alguém como Montserrat Caballé. Ela é a lenda e eu sou apenas uma velha prostituta !

 

12) Luciano Pavarotti

Freddie disse à amigos que ficou maravilhado depois de vê-lo se apresentar em Un Ballo In Maschera de Verdi na Royal Opera House de Londres.

Freddie sempre foi tão entusiasmado com a música. Ele costumava me mostrar vídeos da soprano operística Montserrat Caballé. Foi ótimo. O que eu amava em Freddie era que ele era tão visionário. Ele fez Bohemian Rhapsody, então foi tão aventureiro novamente com o Barcelona em 1988, que estava introduzindo a ópera no rock’n’roll.

Pavarotti e Nessun Dorma vieram depois disso. Freddie era um inovador.

– Dave Clark.

 

13)  – Robert Plant

Eu diria que o Led Zeppelin é o maior, e como Banda de rock eles mereciam o tipo de sucesso que obtiveram.

Robert Plant é um dos vocalistas mais originais do nosso tempo. Ele sempre foi meu cantor favorito. E ele disse coisas boas sobre mim.

 

14) Jimi Hendrix

Quando Freddie ainda era Farrokh Bulsara, um estudante e aspirante à músico no Ealing Art College no final dos anos 60, ele mantinha uma fotografia de seu ídolo Jimi Hendrix no espelho de seu quarto.

Jimi Hendrix era um showman mestre e um músico dedicado. Eu percorria o país para vê-lo, sempre que ele tocava, porque ele realmente tinha tudo que qualquer estrela do rock’n’roll deveria ter; todo o estilo e presença. Ele não precisou forçar nada. Ele apenas fazia uma entrada e todo o lugar pegava fogo. Ele estava vivendo tudo o que eu queria ser. Hendrix é muito importante. Ele é meu ídolo. Ele meio que resume, com sua apresentação no palco, todo o trabalho de um astro do rock. Não há como compará-lo com ninguém e não há ninguém que possa ocupar o lugar dele.

 

JOHN DEACON

– John contou com suas influências como Chic, Michael Jackson e Stevie Wonder. Seus baixistas favoritos eram Chris Squire da Banda de rock progressivo Yes e John Entwistle baixista do The Who.

– Deacon geralmente tocava baixo com os dedos, usando apenas uma palheta em algumas músicas, e uma marca registrada da forma de tocar de Deacon são suas execuções de baixo.

– Uma crítica de Sheer Heart Attack de 1975 disse –

Somente no final, um novo iniciado no Queen reconheceria a marca registrada inconfundível de John Deacon … o músico menos conhecido do Queen é um dos mais capazes de sua geração de rock.

 

ROGER TAYLOR  

– Taylor aprendeu sozinho a afinar sua bateria, inspirado por Keith Moon do Who por causa dos ótimos sons de bateria nos seus primeiros discos.

– Ele afirmou que seu modelo inicial como baterista foi Mitch Mitchell do Jimi Hendrix Experience.

Ainda acho que ouvir Mitch Mitchell, especialmente as primeiras coisas com Hendrix, é simplesmente fantástico. Essa fusão de técnica de jazz e riffs maravilhosos, mas com esse ataque feroz em todo o kit, tinha muitas influências de jazz, acho.

 Na verdade, para mim, ele tocou o kit como uma música, foi simplesmente maravilhoso. Integração total na música. Não apenas marcando o tempo.

 

– Taylor também expressou grande admiração por John Bonham do Led Zeppelin.

O maior baterista de rock and roll de todos os tempos foi John Bonham, que fez coisas que ninguém jamais imaginou ser possível antes com a bateria. E também o melhor som de sua bateria – eles soavam enormes, e apenas um bumbo. Tão rápido que ele fez mais com um bumbo do que a maioria das pessoas poderia fazer com três, se pudessem controlá-los. E ele tinha técnica para queimar e um poder fantástico e um tremendo senso de rock and roll.

– No entanto, por pura técnica, Roger descreveu o baterista de jazz e big band Buddy Rich como  o melhor que já vi .

– Falando ao Modern Drummer em 1984, Roger também descreveu Keith Moon, o baterista do Who, como  absolutamente brilhante … ele tinha um estilo totalmente único, ele não devia nada à ninguém.

 

BRIAN MAY

– As primeiras influências de Brian incluíram Cliff Richard e os Shadows, que ele diz serem  a(s) coisa(s) mais metálica(s) na época.

– May sempre afirmou que os Beatles, Led Zeppelin, The Who e Jimi Hendrix foram as maiores influências sobre ele. Na entrevista do Queen For An Hour na BBC Radio 1 em 1989, May listou Hendrix, Jeff Beck e Eric Clapton como seus heróis da guitarra.

– E em uma entrevista de 1991 para a revista Guitar World, Brian se referiu ao The Who como minha inspiração e, ao ver o Led Zeppelin, afirmou –

 Costumávamos olhar para aqueles caras e pensar – ‘ É assim que deve ser feito … ‘

– May disse ao Guitarist em 2004

Eu acho que ninguém sintetizou melhor a composição de riffs do que Jimmy Page – ele é um dos grandes cérebros da música rock.

 

– Brian também cita Rory Gallagher como uma grande influência, dizendo –

Ele era um mágico. Ele era uma das poucas pessoas daquela época que conseguia fazer sua guitarra fazer qualquer coisa, ao que parecia. Lembro-me de olhar para aquela Stratocaster surrada e pensar – ‘ Como esse (som) sai de lá ? ‘

 

– De acordo com Brian,  … foi Rory que me deu meu som, e esse é o som que ainda tenho.

– Brian também citou Steve Hackett, guitarrista da Banda de rock progressivo Genesis, em particular seu solo de guitarra de harmonia no final da épica canção da Banda de 1971 – The Musical Box.

– Hackett disse sobre Brian –

Da mesma forma, sua abordagem enérgica à guitarra me inspirou.

 

 

 

Esta matéria foi feita a pedido do amigo Fernando Lima

 

Publicado em 01 de Outubro de 2021.

Por Martin Chilton

UDiscover Music

Na última quarta-feira dia 24 de maio, a Beat Games e a Sony lançaram oficialmente Beat Saber para PlayStation VR2.

O popular jogo rítmico de realidade virtual já está disponível na PS Store e chega com um pack exclusivo do Queen.

Segundo os desenvolvedores, quem possui a versão de PS4 do game (PlayStation VR) tem direito a upgrade gratuito para a nova geração.

Além disso, todos os DLCs adquiridos podem ser transferidos sem custos para a atual edição — agora com suporte completo a desempenho aprimorado.

 

Músicas do Queen em Beat Saber

Quanto ao conjunto Queen Music Pack, 11 músicas adicionais são adicionadas no catálogo de Beat Saber.

A expansão também inclui silhuetas dos integrantes da banda em um ambiente personalizado, show de luzes e compatibilidade com a mecânica Arc & Chain Notes. Confira abaixo a lista completa de faixas obtidas via DLC pago:

  • Another One Bites the Dust
  • Bohemian Rhapsody
  • Crazy Little Thing Called Love
  • Don’t Stop Me Now
  • I Want It All
  • Killer Queen
  • One Vision
  • Somebody to Love
  • Stone Cold Crazy
  • We Are The Champions
  • We Will Rock You

 

 

Beat Saber pode ser adquirido na PS Store por R$ 159,90.

Queen Music Pack está disponível por R$ 74,90 em licença híbrida (PS4/PS5).

 

Fonte: https://meups.com.br/

 

Dica de Roberto Mercury

O apartamento de Freddie e Mary

 

O cenógrafo Aaron Haye disse que trabalhou em estreita colaboração com os membros da banda e tentou permanecer o mais fiel possível às suas memórias na criação do visual do filme, prestando muita atenção aos detalhes.

 

Freddie Mercury e Mary Austin moravam em Londres em um apartamento na 100 Holland Road em Kensington no início dos anos 1970.

 

Em 1973 Doug Puddifoot fez uma sessão de fotos no Queen no apartamento de Freddie e Mary e foi dessas fotos que foi copiado o padrão do papel de parede que vemos replicado nas paredes da casa no filme.

 

Créditos nas fotos a quem de direito.

Fonte: Movie Travel, por Greta Cinalli

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

Os verdadeiros compositores por trás do Álbum The Miracle

– The Miracle foi o primeiro Álbum creditado à toda a Banda. Antes de gravar, o Queen concordou em dividir os créditos de composição entre os 4 membros.

Tomamos uma decisão que deveríamos ter tomado há 15 anos, disse Brian na época.

 

A História

– Em 1988, Freddie queria se reunir com o resto da Banda, voltar ao estúdio e começar a trabalhar juntos novamente.

– Entretanto, eles tiveram que colocar os pontos nos i’s primeiro. Eles trabalhariam aos poucos, enquanto seus outros compromissos terminavam, e pela primeira vez trabalhariam mais juntos do que nunca, já que as músicas que faziam sairiam com o crédito de todo o grupo, algo totalmente inédito até aquele momento no Queen.

 

União

– A proposta veio de Jim Beach, que os avisou que se um deles morresse, os créditos de todas aquelas canções compostas separadamente por aquela pessoa seriam perdidos, e o grupo não veria um centavo.

– Dito e feito, o grupo trabalhou nas diversas canções que comporiam The Miracle.

– Meses depois, chegaria a terrível notícia … Freddie sentou-se com os três membros do grupo e contou-lhes sobre o diagnóstico dos médicos – tinha AIDS. Portanto, o trabalho em The Miracle poderia ser o último juntos, já que os médicos não deram à Freddie mais tempo de vida do que o final de 1989.

– Freddie deixou clara sua estratégia, queria trabalhar o máximo que pudesse no estúdio, porque ele não queria definhar em casa esperando aquele dia fatídico chegar e, embora não pudesse fazer uma turnê ou fazer muitas aparições públicas, faria o possível para que tudo parecesse o mais normal possível.

– Como resultado, quando The Miracle apareceu em Maio de 1989, o grupo negou que eles estavam saindo em turnê e, apesar do choque da notícia, Freddie ignorou, dizendo que estava cansado de correr no palco….

Já não tenho mais idade para essas coisas …

 

– Quando nós, fãs, abrimos o encarte do Álbum encontramos a frase – Todas as músicas são escritas pelo Queen – muitos ficaram surpresos, pois sempre foi curioso saber qual música pertencia à qual pessoa, algo que desta vez não pode ser revelado.

– Mesmo assim, a experiência de muitos fãs, e suas próprias declarações, revelaram quase completamente a autoria de cada uma das músicas do The Miracle.

 

As Autorias

Party – Este tema ambientado nas grandes festas passadas de Freddie poderia perfeitamente ter sido escrito por ele, mas muitos afirmam que Brian é o autor. Algo que não deveria nos surpreender, porque com Fat Bottomed Girls ele admitiu que o escreveu pensando na vida ‘ louca ‘ de Freddie, o que também pode significar que Party é ambientado no mesmo tema.

 

 

Khashoggi’s Ship – Esta música é um duo com Party, à qual tem um tema lírico muito semelhante, e é dedicada ao famoso Adnan Khashoggi, um milionário traficante de armas turco. A improvisação que deu origem à tal canção de rock foi Freddie, embora os outros tenham contribuído no processo.

A música serviu de referência ao nome do personagem Khashoggi no Musical We Will Rock You.

 

The Miracle – Dá o título ao Álbum, tem ótimas letras criadas pelos quatro, embora Brian admitisse que o gênio por trás da música era Freddie. Freddie foi bem mais modesto em uma entrevista em 1989, e disse que cada um fez sua parte na composição da música.

 

I Want It All – Não é nenhum segredo adivinhar que este tema é de Brian May. É definido como uma frase que sua namorada na época (Anita Dobson) costumava dizer regularmente. No DVD Greatest Video Hits 2, cometeram o erro no encarte de nomear a autoria à Brian May ao invés de Queen, como está em todas as edições onde a música aparece.

The Invisible Man – Roger admitiu mais de uma ocasião que ele estava encarregado de escrever este tópico.

 Eu estava lendo exatamente esse livro na época, escrito por Ralph Ellison, embora, é claro, todos tenham contribuído.  ( foto do livro abaixo ).

 

Breakthru – É uma combinação de duas ideias muito diferentes, a introdução da música à cappella foi obra de Freddie (na verdade, a demo da música, chamada ‘ A New Life Is Born ‘ vazou anos atrás) e o resto é composto por Roger novamente. Freddie admitiu que tinha aquela introdução, mas não tendo mais ideias para a música, então eles simplesmente a colocaram no início de Breakthru.

 

Rain Must Fall – Nesse caso, a autoria recai sobre John, que já no passado nos deu algo semelhante em Who Needs You. Ele contou com a ajuda de Freddie, que já havia colaborado com ele em várias músicas no passado.

Scandal – Uma das músicas mais subestimadas do Queen. Brian admite que foi o autor e que foi inspirado pela pressão da mídia sobre ele, Roger e Freddie nos últimos anos.

 

My Baby Does Me – Mais uma vez, os principais autores são John e Freddie. Um tema bem atípico do Álbum, o que o torna bastante eclético. Freddie admitiu a autoria em uma entrevista de rádio em 1989.

 

Chinese Torture – Uma música sombria do Queen, escrita por Brian May, mas creditada à toda a Banda.

A música não tem letra, é somente um instrumental muito sombrio que transmite o horror e o medo que a Chinese Water Torture era conhecida por evocar nas vítimas, levando metaforicamente o sentimento desse ato para a música.

 

Hang On In There – Esta música foi iniciada por Freddie, com letras relacionadas à sua doença. O título provisório da música era A Fiddly Jam .

Lançada como lado B do single I Want It All e como faixa bônus do Álbum The Miracle, Hang On In There é uma invocação otimista que Freddie parece estar fazendo à si mesmo.

O Mercury, que já havia percebido o que o destino lhe reservava, começou a escrever canções positivas em reação – à quem mais Freddie poderia sugerir de não desistir, não perder seu charme?

 

Was It All Worth It ? – É o tema final que inicialmente foi planejado como uma despedida, já que ninguém sabia se Freddie viveria muito mais. Uma obra épica de rock que é majoritariamente da autoria de Freddie, mas com a colaboração dos restantes. A introdução e a ponte operística são inteiramente de Freddie. Faz lembrar muito Barcelona, ​​e os restantes, embora a grande maioria tenha Freddie, foram ajudados pelo resto do grupo.

– Um Álbum que entrou para a história por ser o primeiro que não teve uma turnê promocional devido à doença de Freddie, mas que é riquíssimo em seu conteúdo.

– Aliás, é o Álbum com o maior número de músicas descartadas (que se saiba) da história do Queen. Talvez seja um bom momento para ouvi-lo novamente!

 

Fonte – A Queen Of Magic

22/05/2023 por José Juan Tobal

Biba

– No filme, os exteriores são os da Wallis House, um edifício em estilo Art Déco construído entre 1936 e 1942 ao norte de Brentford, naquele trecho da Great West Road chamado Golden Mile devido à alta concentração de fábricas em estilo Art Déco ao longo deste curto trecho de estrada.

 

– A cena em que Freddie Mercury se encontra na ala feminina de Biba foi filmada dentro do Hornsey Town Hall, um prédio público no coração de Crouch End, norte de Londres.

 

– Nesse mesmo prédio, como veremos mais adiante, também foram filmadas outras cenas de Bohemian Rhapsody.

– Assim que abriu, Biba foi um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, em parte graças ao seu design inspirado no charme da antiga Hollywood e no estilo Art Déco. Iluminação suave, espelhos e penas de pavão por toda parte eram uma característica da loja.

 

Cada andar tinha seu próprio design extravagante e particular desde o andar infantil até o famoso Rainbow Room, um restaurante estilo anos 1930 com um amplo teto elíptico com luzes coloridas gigantes, também set de Brazil, de Terry Gilliam (1985) e vídeo de David Bowie para Blue Jean.

 

Infelizmente, hoje o multicolorido Rainbow Room do Biba foi transformado em um centro de fitness branco estéril e o prédio abriga escritórios e lojas como Marks & Spencer e H&M.

 

Créditos nas fotos a quem de direito.

Fonte: Movie Travel, por Greta Cinalli

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

Continuando com …

 

Uma Rainha em Buenos Aires – Parte 02/02

Queen substitui Lynda Carter – A Mulher Maravilha.

 

Abaixo, a 2a parte de um relatório de 42 anos depois do Queen na Argentina, uma visita que trouxe um show inédito e mudou a forma de produzir espetáculos musicais…

 

– Alguns contratempos 

As complicações vieram de ninharias. Chris Lamb, integrante da equipe de produção do Queen, chegou ao país com passes turísticos que traziam o desenho de duas garotas seminuas, uma japonesa e outra latina, comendo uma banana. A moral militar fez com que ele fosse parado na alfândega e obrigado a cobrir os seios das mulheres com marcador em cada um dos passes.

 

–  A chegada

O grupo desembarcou em Ezeiza no dia 23 de Fevereiro de 1981 e sua chegada foi uma revolução. Mídia, fãs, membros do Governo e curiosos esperavam por eles. A música da Banda tocava nos alto-falantes do aeroporto. De lá tiveram que ir para Vélez para uma coletiva de imprensa e cada integrante da Banda entrou em sua limusine, que não era bem uma limusine. Naquela época, limusines não existiam por aqui, o mais próximo que havia era o Ford Fairlane preto, explica Coqui. A curiosidade foi que o Ford que transportava Freddie Mercury parou no meio da estrada para abastecer em um posto de gasolina. Foi a única vez que Jim Beach brigou com a gente, lembra Capalbo.

 

Os dias que se seguiram desencadearam uma verdadeira Queenmanía no país. Rádio, televisão e revistas acompanhavam a Banda por toda parte. Os fãs os procuraram e a segurança foi reforçada por medo de um sequestro ou ataque terrorista. Assim, aconteceram estranhos encontros, como Freddie Mercury tirando foto com membros da Polícia Federal na porta do restaurante Los Años Locos (onde teve que ser resgatado do banheiro devido ao assédio de um grupo de seguidores) ou um hilariante diálogo televisivo entre ele e China Zorrilla.

 

– A mídia despreparada 

Como costuma acontecer em todo esse tipo de situação, parte da imprensa local demonstrou total falta de respeito com os entrevistados, disse uma crônica da revista Pelo. E acrescentou: A maioria dos jornalistas não sabia os mínimos detalhes sobre o grupo e não se preocupou em descobrir. Alguns repórteres de rádio e jornais abordaram o gerente, e diante de seu estupor total, perguntas de vários calibres o invadiram, inclusive algumas como estas

–  Quantos músicos tem no Queen?

– Eles são uma Banda country?

– Você acha que haverá tumulto quando eles tocarem?

– O que você sabe sobre a música argentina?

 

– Um encontro tenso com Viola do qual Taylor escapou 

O governo militar não quis ficar de fora. Roberto Viola logo assumiria a presidência, e seu filho estava especialmente preocupado com a tensa relação entre os militares e a juventude argentina. É por isso que ele sugeriu encontrar o grupo. A relação com Capalbo facilitou a gestão, e o encontro aconteceu na casa do militar. Roger Taylor foi o único que decidiu não participar da reunião.

 

Roberto Ruiz, então chefe do setor Anglo da EMI Argentina, se encontrou com o Queen no Sheraton Hotel e deu à eles dois discos de ouro. Foi um encontro amigável, recorda em diálogo com La Agenda – O mais aberto foi Brian May, que também falava um espanhol razoável. Freddie estava interessado em tirar dúvidas sobre a cidade, o público e o que esperar do ambiente nas apresentações. Roger Taylor falava menos. John Deacon quase não falava, mas era muito atencioso.

 

–  Curiosidades

O único difícil foi Peter Morgan, que era parceiro de Freddie na época. Ele exigia atenção constante, embora estivesse mal-humorado e exigisse que eu o informasse detalhadamente sobre os problemas da turnê. A presença de Morgan teve outra anedota, digamos, do coração. Fisiculturista e vencedor do concurso Mr. Reino Unido, Morgan teve uma relação tórrida com Freddie, e veio à Argentina para acompanhá-lo em turnê. No entanto, em Mar del Plata Mercury o viu com outro homem e depois de uma briga feroz o expulsou do hotel e do passeio.

 

– Os shows esgotaram ?

Os dois primeiros shows em Vélez, em 27 e 28 de Fevereiro de 1981, não esgotaram. Então Alfredo Capalbo teve a ideia de negociar os direitos televisivos. Assim, na segunda noite, o Canal 9 transmitiu imagens do primeiro show. Essas imagens, somadas ao hype da mídia, fizeram a última data marcada para 8 de Março explodir em vendas e transbordar de castings. Quando as pessoas viram o que era o show, não podiam acreditar e não podiam perder. Foi uma loucura, diz Coqui.

 

– Maradona 

Antes do último show, em 8 de Março, Roberto Petracca, então presidente do Vélez, organizou um churrasco em sua casa de campo no Parque Leloir do qual participaram membros do Queen, imprensa e amigos da mídia. Lá Juan Manuel Cibeira e Daniel Ripoll, diretores da revista Pelo, conversaram com Freddie Mercury e ele lhes disse que planejava subir ao palco vestindo a camisa da Seleção Argentina e que ia convidar Diego Maradona. Naquela época não havia possibilidade de juntar futebol e rock, era antagônico, disse Cibeira. Ele disse que era completamente normal em seu país. Claro, depois ele saiu com a camisa da Seleção e as pessoas pularam em cima dele.

 

 

▪️Nota – Costuma-se acreditar que a camisa que Freddie vestiu foi uma troca que ele fez com Maradona, mas a realidade é que ela foi dada à ele por executivos da EMI. Depois da reunião no Sheraton, organizamos o plano de acompanhá-los na turnê e me ocorreu, por termos conversado brevemente sobre futebol, que seria uma boa ideia dar à Mercury uma camisa da seleção para vestir no palco. Era apenas uma possibilidade, lembra Roberto Ruíz. Fui pessoalmente comprá-la, acrescenta, em uma das filiais da então famosa Casa Testai, dedicada ao sportswear, localizada na Avenida Rivadavia entre as ruas Pumacahua e Carabobo, bairro Flores. Meu filho Lisandro, então com 15 anos, me acompanhou. No dia seguinte dei para o nosso funcionário deixar na cama do quarto dele como presente da EMI.

       

 

O interesse por Maradona havia começado em 1980, quando Jim Beach veio ao país para a pré-produção dos shows. Durante sua visita, pediu à Capalbo que fosse ao estádio do Argentinos Juniors em La Paternal porque queria ver o Pelusa jogar. Poucos meses antes, em Wembley, o craque havia feito uma jogada famosa em que derrubou cinco ingleses, mas não terminou em gol. No início de 1981, Maradona havia saltado para o Boca e tinha interesse em se tornar um ídolo popular.

 

Os integrantes do Queen o conheceram pessoalmente em uma festa em Castelar e o convidaram para subir ao palco para o último show. Naquele 8 de Março, Maradona apareceu em cena e disse: Quero agradecer à Freddie e ao Queen por me fazerem tão felizes. E agora, ‘Another One Bites The Dust! O público, arrebatado, entoava Maradoo Maradooooonaaaa.

 

Um final perfeito para um evento que já havia alcançado o status nacional e popular.

 

Fonte –

laagenda.buenosaires.gob.ar

Por Ilan Kazez

Dica do grupo Dear Queen.

 

▪️Se você se interessou, e perdeu a 1a parte, ela está aqui

Queen na Argentina: um acaso que deu certo – Parte 01/02

 

The Miracle

Data de lançamento: 22 de maio de 1989
Melhor posição nas paradas: 1° lugar na parada britânica e 24° na parada dos Estados Unidos.

Músicos:

– John Deacon – baixo, guitarra em Party e Rain Must Fall, teclados em Rain Must Fall e My Baby Does Me;

– Brian May – guitarra, vocais, teclados em I Want It All‘, Scandal e Was It All Worth It;

– Freddie Mercury – vocais, piano, teclados em PartyKhashoggi’s ShipThe Miracle e Was It All Worth It;

– Roger Taylor – bateria, percussão, vocais, teclados em The Invisible Man e Breakthru, bateria eletrônica em Rain Must Fall;

 David Richards – programação, teclados;

– Brian Zellis – programação de computador

– Gravado: Janeiro de 1988- Fevereiro de 1989, Olympic e The Townhouse Studios, Londres; Mountain Studio, Montreux

– Produtores: Queen e David Richards

– Após o lançamento do álbum A Kind of Magic (lançado em 02 de junho de 1986), a banda saiu em uma turnê (Magic Tour), que seria a última com Freddie Mercury, fato que só seria conhecido mais tarde.

– No ano de 1987, após o término da Magic Tour a banda fez uma pausa e cada membro da banda aproveitou o tempo livre da maneira que quis. Freddie (que já sabia que era soropositivo), se concentrou na sua colaboração com a soprano espanhola Montserrat Caballé. Foi um período difícil para ele porque o seu ex-gerente pessoal, Paul Prenter havia feito revelações sobre a sua vida privada para o tabloide britânico The Sun, contando muitos detalhes da sua vida sexual e de seus excessos.

– Nessa mesma época, Brian estava se separando de sua primeira esposa, e também havia perdido o seu pai, que era um herói para ele. O guitarrista ficou muito deprimido e encontrou consolo  como produtor do álbum de Anita Dobson, atriz com quem havia começado um relacionamento e com quem está até hoje.  A música Scandal, escrita por Brian, foi uma música destinada à imprensa britânica que perseguia May para saber detalhes de sua vida privada.

      Foto do videoclipe de The Miracle

– Roger estava trabalhando no terceiro álbum do The Cross, seu outro grupo.

– No início de janeiro de 1988 o grupo se reuniu para gravar o próximo álbum, e a banda decidiu que dali em diante todas as canções seriam atribuídas a todo o grupo.

Brian May comentaria:

Tomamos uma decisão que deveríamos ter feito quinze anos atrás. Decidimos que escreveríamos como Queen, que creditaríamos tudo a nós quatro […]. Também ajuda quando você escolhe singles, porque é difícil ser imparcial sobre uma música que é puramente de sua própria criação.

– Outra decisão tomada foi que todos os membros do grupo trabalhariam juntos na gravação do álbum.

– Embora fosse uma boa ideia creditar todas as músicas como faixas do Queen, ainda havia pistas sobre quem escreveu o quê para ouvintes atentos: Roger escreveu The Invisible Man e a maior parte de Breakthru, enquanto Brian contribuiu com I Want It All e Scandal. John e Freddie co-escreveram My Baby Does Me’ e Rain Must Fall, enquanto Freddie prendeu a abertura de um trabalho em andamento ao início de Breakthru. O resto – Party, Khashoggi’s Ship’ Was It All Worth It e a faixa-título – foram verdadeiras colaborações, iniciadas musicalmente por Freddie, mas com todas as letras contribuindo.

May recordou:

Era como nos velhos tempos, com todos nós presentes e muitas discussões, mas construtivas.

– Foi durante a gravação desse álbum que Freddie contou para o grupo sobre o seu estado de saúde.

Brian May mais uma vez lembrou:

Assim que percebemos que Freddie estava doente, nos agrupamos ao redor dele como uma concha protetora. Estávamos mentindo para todos, até para nossas próprias famílias, porque ele não queria que o mundo se intrometesse em sua luta. Ele costumava dizer: ‘Não quero que as pessoas comprem nossos malditos discos por simpatia’. Todos nos tornamos muito próximos. Crescemos muito.” Ele também disse: “Nós nunca conversamos sobre isso e era uma espécie de lei não escrita que não o fazíamos, porque Freddie não queria”. As sessões de gravação duravam no máximo três semanas e eram distribuídas ao longo do ano para que Freddie pudesse descansar entre as sessões.

– A maioria das sessões ocorreu no Olympic Studios e no Town House em Londres, mas algumas foram concluídas em Montreux, no Mountain Studios, porque, como Brian May explicou:

Tornou-se difícil trabalhar em Londres porque havia um terrível foco e atenção em [Freddie]. As pessoas estavam enfiando câmeras nas janelas do banheiro dele […]. Montreux era um lugar muito mais tranquilo para se trabalhar, então terminamos com um monte de coisas lá.

– Dessas sessões, surgiram várias músicas de rock (Scandal, Khashoggi’s Ship, Breakthru) e faixas de rock pesado (I Want It AllWas It All Worth It). Em janeiro de 1989, o décimo terceiro álbum estava completo, e foi lançado em 22 de maio de 1989.

– O single I Want It All precedeu o lançamento de The Miracle e Roger e Brian assumiram o trabalho de promoção do disco, evitando as perguntas sobre o estado de saúde de Freddie.

– A capa do álbum foi criada pelo designer Richard Gray e seu técnico, Richard Baker, que produziu a fotomontagem a partir de fotos tiradas por Simon Fowler. Ela mostra os rostos dos 4 integrantes fundidos em um só e capta bem o espírito do álbum, pois os músicos se tornaram uma entidade única.

É o retrato de uma família unida, descrita por Brian May:

O grupo tende a ser a família mais estável que temos, embora seja difícil ver como ficamos juntos todo esse tempo. Roger é o mais extremo em extravagância e estilo de vida rock ‘n’ roll. Freddie é um mistério, ninguém sabe ao certo de onde ele vem. John também [é] o baixista silencioso arquetípico – ele pode ser incrivelmente atencioso e inexplicavelmente rude, fazer alguém se enrolar e morrer com algumas frases. Ele é muito estranho, mas é o líder do lado dos negócios […]. E eu, acho que os outros diriam que sou o membro mais teimoso da banda e posso ver isso em mim mesmo.

Músicas do álbum:

 

 

– As músicas Hang On In There, Hijack My Heart e Stealin´ foram lançadas como lado B de singles (B-sides)

 

 

 

Fontes:

Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track.

ATENÇÃO RIO DE JANEIRO!

 

Dias 22 e 23 de Julho a banda Queen Live Kids retornará ao Teatro Clara Nunes para mais 2 shows cheios de energia, com os clássicos do Queen. Um Show feito para crianças, mas que também diverte muito aos pais.

22/07 às 16h

23/07 às 15h

 

Garanta seu ingresso em

https://bileto.sympla.com.br/event/83176

O Teatro Clara Nunes se localiza na Rua Marquês De São Vicente, 52, dentro do Shopping da Gávea.

Não percam, serão shows inesquecíveis.

 

Fonte: Queen Live Kids

 

1 – EALING ART COLLEGE

– Em Bohemian Rhapsody a antiga Bromley Town Hall (Câmara Municipal de Bromley), na Tweedy Road, no sudeste de Londres, é transformada pelo designer de produção Aaron Haye em Ealing Art College, a faculdade onde Freddie Mercury estudou Design.

Bromley Town Hall

– A cena do show do Smile foi filmada dentro deste prédio de tijolos vermelhos de 1906.

– A cena do diálogo entre Freddie Mercury, Brian May e Roger Taylor após o show foi filmada no pátio interno do prédio.

Ealing Art College

 

– Os interiores da Câmara Municipal de Bromley também serviram de cenário para as filmagens da clínica onde Freddie Mercury vai descobrir o diagnóstico… e para a filmagem do concerto do Queen no Budokan no Japão em que Freddie Mercury veste a famosa túnica branca com asas de borboleta de Zandra Rhodes.

 

– Para recriar essas lives, alguns dos equipamentos musicais da época foram disponibilizados pela CH Vintage Audio de Northwich, que possui a maior coleção de sistemas de áudio vintage do Reino Unido.

Eles também forneceram materiais para Rocketman, o filme sobre a vida de Elton John.

 

Créditos nas fotos a quem de direito.

Fonte: Movie Travel, por Greta Cinalli

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

Hot Space

Data de lançamento: 21 de maio de 1982
Melhor posição nas paradas: 4° lugar na parada britânica e 22° nos Estados Unidos.

Músicos:

*John Deacon (baixo e guitarra, sintetizador, programação de piano e bateria em Cool Cat),

*Brian May (guitarra, vocal, sintetizador, baixo sintetizado em Dancer, piano),

*Freddie Mercury (vocal, piano, sintetizador, programação de bateria em Body Language e Staying Power),

*Roger Taylor (bateria, percussão, vocais, guitarra rítmica em Calling All Girls, sintetizador), *David Bowie (vocais em Under Pressure),

*Dino Solera ( saxofones alto e tenor em ‘Action This Day’)

Gravado: junho-agosto de 1981 no Mountain Studios, Montreux; Dezembro de 1981 a março de 1982 no Musicland Studios, Munique.

Produtores: Queen e Mack (Under Pressure produzido por Queen e David Bowie)

Hot Space é um álbum controverso. Mas porque controverso? Controverso porque quem ama esse álbum o ama apaixonadamente e quem o detesta, o faz da mesma foram de quem que o ama.

Foi um divisor de águas na história da banda, e alguns fãs dizem que foi um álbum que pegou carona na cultura dance em vigor no início da década de 80. Ele é motivo de discussões acaloradas entre os fãs.

De um modo geral, na minha opinião, é um álbum médio, com músicas bem interessantes, como a icônica Under Pressure, parceria da banda com David Bowie e Las Palabras de Amor, inspirada na proximidade entre a banda e os fãs latinos, que haviam tido a oportunidade de ver a banda ao vivo no ano anterior, só para citar algumas.

 

Como isso aconteceu?

– Com o grande sucesso do The Game, a banda se tornou a maior do mundo.

– No primeiro semestre de 1981 eles fizeram shows no Japão, Brasil e Brasil

– No retorno para a Inglaterra, cada membro estava envolvido em seus projetos, e em junho de 1981, a banda se juntou ao produtor Reinhold Mack, no Musicland Studios em Munique. A ideia era criar o sucessor do Flash Gordon, mas a relação entre os membros da banda havia ficado estranha, como lembrou Brian May:

Aqui, tivemos uma mudança total de vida para todos nós, na verdade. Voltamos para Munique para fazer o próximo álbum e realmente acho que as coisas começaram a cair aqui. É um lugar sombrio. É um estúdio no porão de um enorme bloco de torre, que é um hotel. E é meio deprimente. Muitas pessoas costumavam pular do topo do prédio e se matar. Desse prédio em particular! Era muito conhecido por isso. Não sabíamos quando fomos lá.

 

– As sessões se desenrolaram de forma descontínua entre junho de 1981 e março de 1982: a primeira rodada de sessões ocorreu entre junho e agosto; o segundo foi um intervalo de duas semanas a partir de 6 de dezembro; e o terceiro começou no Ano Novo, com Roger e John chegando em 18 de janeiro, e Freddie e Brian aparecendo cinco dias depois. Isso sugeriu a preferência da banda em gravar em um ritmo confortável.

– Mas apesar de todos os problemas, a banda queria se desafiar e sair da sua zona de conforto. Algumas músicas como Cool CatStaying Power, e Back Chat surgiram, e junto com elas desentendimentos entre os membros da banda, que começaram a se distanciar uns dos outros.

Em uma entrevista Reinhold Mack descreveu a situação:

The Game foi a última vez que os quatro estiveram no estúdio juntos. Depois disso, parecia que eram sempre dois deles em um estúdio e dois em outro. Você chegava um dia e dizia: ‘Oh, cadê o Roger?’ E alguém dizia: ‘Oh, ele foi esquiar. ‘Então Freddie e John rapidamente assumiram o controle da direção artística.

– Freddie e John optaram por fazer um disco mais voltado ao funk e à música dance, pois queriam repetir o sucesso de Another One Bites The Dust. 

– Freddie estava isolado dos outros membros do grupo e parecia seguir à risca o conselho de seu gerente pessoal Paul Prenter, que tinha grande influência sobre o cantor.

Taylor comentou:

Ele foi uma influência muito, muito ruim sobre Freddie e a banda, sério. Ele queria muito que nossa música soasse como se você tivesse acabado de entrar em um clube gay, e eu não fiz.

– Hot Space foi finalmente finalizado no final de março de 1982, e a banda voou para o Canadá para filmar um vídeo para Body Language, bem como para ensaiar para sua próxima turnê mundial.

– A capa do álbum foi uma ideia de Freddie, e se destacou entre alguns álbuns mais populares da época de seu lançamento. (Em uma bela homenagem ao Queen II, a capa interna era o inverso da frente: os rostos dos quatro membros da banda são coloridos em suas respectivas cores na frente, colocados sobre um fundo preto.) No entanto, os álbuns anteriores que apresentavam as fotos da banda os mostravam todos juntos, como uma unidade coesa; aqui, cada membro da banda é encaixotado em sua própria seção, dando a impressão desconfortável de que o álbum foi feito separadamente um do outro.

    

 

– A carreira da banda ia de vento em popa e a lua-de-mel com o público durou até o lançamento do novo single chamado Body Language, em 19 de abril de 1982, quando ocorreu a ruptura brutal.

 

– A música era diferente de tudo o que a banda havia feito até então: a bateria de Taylor foi substituída por uma bateria eletrônica e a guitarra de May mal aparecia, descaracterizando o som característico da banda.

– O consenso geral era de que Hot Space, não era um álbum ruim em si, mas era um álbum ruim do Queen.

– Mas nem todos pensavam assim, Michael Jackson, que já havia conhecido o grupo no ano anterior, declarou que a produção de Hot Space foi uma grande influência na criação de sua própria obra-prima, Thriller, que foi lançada alguns meses depois.

– No lançamento do álbum, Brian tentou defender a obra:

É uma espécie de desafio, sabe, porque sempre dissemos: “OK, estamos vendendo muito bem, mas isso não é o que importa, você sabe, não é o sucesso comercial que buscamos. Estamos fazendo o que achamos que vale a pena, e se este álbum não vendesse tanto quanto os dois ou três anteriores, então estaríamos nos colocando à prova quando dizemos: ‘Bem, realmente acreditamos nisso ou não?’ e acho que a resposta seria: ‘Sim, acreditamos.’

 

– A venda do álbum nos Estados Unidos foi muito ruim e a recepção a vários singles foi desastrosa. Entretanto, a turnê foi bem sucedida porque as músicas eletrônicas foram transformadas em rock para as apresentações no palco. Apesar disso tudo, nada adiantou, e o vínculo com os fãs americanos que a banda levou anos para formar, se quebrou.

 

Playlist com as músicas do álbum

 

 

Fontes:

Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track

 

Mais uma vez a lendária música do Queen, We are the Champions, foi tocada no estádio e depois cantada pelos jogadores do Manchester City, pela vitória da Premier League 2023

Uma Rainha em Buenos Aires !

 

Parte 01/02

Queen substitui Lynda Carter – A Mulher Maravilha.

Abaixo, um relatório de 42 anos depois do Queen na Argentina, uma visita que trouxe um show inédito e mudou a forma de produzir espetáculos musicais …

Linda Carter

 

O início –

A imagem tinha algo de surreal, um encontro inesperado entre dois universos distantes. Mas lá estava.

Naquele Fevereiro de 1981, o Vélez Sarsfield Club anunciava com um enorme cartaz que as festividades do Carnaval daquele ano estariam à cargo de Freddie Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor.

Naquela época, os clubes esportivos comemoravam os dias de Carnaval em grande estilo, com bailes e shows de artistas locais populares. Às vezes podia aparecer um internacional como Joan Manuel Serrat ou Roberto Carlos. Mas isso foi muito além.

 

Há 42 anos o Queen desembarcou na Argentina. A chegada de uma Banda internacional de rock de estádio era algo tão novo no país que ninguém sabia direito como enquadrar. É que também não havia precedente, nada comparado à magnitude do Queen, que estava no auge da popularidade e se destacava como uma das Bandas mais enfáticas na parafernália de shows ao vivo.

The Game Tour – que também teve paradas no Brasil, Venezuela e México – chegou com uma estrutura de sete grades de luz, 36 baffles e um palco de 20 metros de comprimento por 12 metros de profundidade.

Para a Argentina foi como se uma nave espacial tivesse pousado !!!

Para os britânicos, significava a abertura de um novo mercado. Até então, as Bandas de rock anglo-saxônicas não se interessavam pela América do Sul, acreditavam que era um território inóspito, impensável em termos de custos e benefícios.

 

Desde o início, o Queen teve a ousadia de apontar para terrenos inexplorados, sendo o Japão o caso mais paradigmático e bem sucedido. Mas isso tinha algo mais arriscado – uma região do 3° mundo da qual nada se sabia além do futebol, e que vivia sob regimes militares.

 

Para eles foi como Cristóvão Colombo quando saiu de Cádiz e descobriu a América. Eles vieram para as Índias, diz Javier Coqui Capalbo, filho de Alfredo Capalbo, produtor responsável pelos shows do Queen na Argentina, falecido em 2014 em diálogo com La Agenda.

Naquela época, Coqui tinha 23 anos e trabalhava como mão de obra de mãos dadas com o pai. Esteve presente desde o primeiro momento em que se discutiu a possibilidade da chegada dos ingleses.

Paul Prenter – Javier Capalbo – Freddie Mercury

 

Como foi a negociação ?

Em meados da década de 80, Alfredo e Javier viajaram para Los Angeles com o objetivo de fechar um contrato com Lynda Carter, atriz de Mulher-Maravilha, mas algo deu errado.

Na reunião, o empresário diz –  ‘Estamos felizes em ir para a América do Sul, porque Lynda está lançando um novo disco.’ E meu velho diz: ‘Como?! Ela não se veste de Mulher Maravilha? E ele responde: ‘Nãooo, Lynda canta agora’. Meu velho quase jogou da sacada o intermediário que nos fez ir para Los Angeles, diz Coqui.

 

No entanto, o que poderia ter sido uma viagem frustrada acabou em uma oportunidade.

Lá em Los Angeles, Capalbo conversou com José Ángel Beco Rota, histórico produtor musical argentino que vivia nos Estados Unidos na época, e o convidou para um encontro com Jim Beach, empresário do Queen, e Howard Rose, promotor da Banda britânica na turnê nos Estados Unidos.

Aquela foi a primeira reunião em que surgiu o assunto de uma possível visita, recorda Coqui.

 

Para ter certeza de que estavam lidando com pessoas sérias, Jim Beach verificou os antecedentes de Capalbo. Naquela época, ele era um dos principais produtores de shows ao vivo do país. Mas nada que ele tenha feito se compara à produção do Queen.

Fechado o contrato para trazer o Queen, a produção do complexo teve que ser iniciada.

 

Como foi a organização ?

Para isso, a Banda contratou Gerry Stickells, um dos mais importantes tour managers da história do rock, que veio ao país em 1980 para fazer um avanço nos cenários possíveis. Graças à Copa do Mundo de 1978, os estádios do país estavam como novos, mas eles não tinham o que era preciso para um show de rock. O maior problema era a demanda extremamente alta de eletricidade que o show exigia.

Os dirigentes do estádio não entenderam nada disso. Quando eu chegava ao cara com os planos e requisitos de energia, a resposta constante era: ‘Diga ao ianque que ele é louco’, diz Javier Capalbo.

 

Para resolver o problema, eles tiveram que alugar um cabo de 100 metros da então empresa pública Servicios Eléctricos del Gran Buenos Aires (Segba) que ia das subestações de energia dos estádios até o palco.

Outra questão a resolver foi a montagem do palco.

Nunca havia feito um cenário como esse aqui na história. Fomos à uma empresa chamada Acrow, que fazia estruturas tubulares e demorava 20 dias para fazer cada etapa, lembra Capalbo.

 

Se levarmos em conta que três shows foram agendados em Vélez (28 de Fevereiro e 1º de Março), um no estádio Mundialista de Mar del Plata (4 de Março) e outro no Gigante de Arroyito de Rosario (6 de Março), foi necessário organizar a montagem de três cenários em paralelo.

Entretanto, teve de chegar todo o equipamento de iluminação e som, cuja logística incluiu dois aviões Jumbo 747 vindos do Japão (etapa anterior de tour The Game) e um navio vindo de Los Angeles.

 

 As exigências do Queen 

 Foi notável o embate entre a profissionalidade da equipe do Queen e a desorganização instalada nas produções argentinas.

Os ingleses chegaram com um manual de instruções que continha desde frases em espanhol até como tratar a equipe técnica.

Aqui não era costume dar nada aos protagonistas, nem catering nem nada.  E estes caíram e nos impuseram horários fixos de descanso e refeições. Dissemos: ‘Como? Tudo isso pelos negócios ?’, – conta Coqui.

 

Vejam aqui um exemplo –

Era verão e no livro havia um item que era protetor solar. Não entendíamos e eles nos explicaram: temos 40 pessoas trabalhando, se eles não passam protetor solar, ficam com bolhas no corpo e amanhã temos que sair procurando mais 40 pessoas e ensinar o que já havíamos ensinado . Eles estavam dez passos à frente …

 

O profissional Jim ‘ Miami ‘Beach 

O bom relacionamento de Alfredo Capalbo com o governo militar fez com que as autoridades não atrapalhassem a organização e realização do espetáculo.

Não houve pressão contra, pelo contrário, mais facilitaram do que complicaram, diz Coqui.

 

Jim Beach contou no documentário Days of Our Lives (2011) que ele mesmo negociou com os militares:

Eles me disseram ‘Como posso permitir que 50.000 jovens vão à um estádio, onde não posso controlá-los? O que acontece se alguém gritar ‘Viva Perón’ no meio de um show do Queen e começar um tumulto?” Tentei explicar à eles que, assim como as lutas de gladiadores em Roma, isso era uma panaceia para o povo. Eles nunca tiveram nada parecido antes. E isso seria uma experiência extraordinária.

 

                           

 Continua …

 

Fonte – laagenda.buenosaires.gob.ar – Por Ilan Kazez

Dica do grupo Dear Queen 

E de novo uma música do Queen atinge uma grande marca!

Desta vez foi These Are The Days Of Our Lives que atingiu 100 milhões de visualizações no YouTube.

I still love you

 

Ela vem se juntar a

I Want It All com mais de 100 milhões de visualizações

– Bohemian Rhapsody com 1,6 bilhões de atualizações,

– Another One Bites The Dust com 582 milhões de visualizações,

– I Want to Break Free com 539 milhões

– Don´t Stop Me Now com 829 milhões de visualizações

 

Fontes: www.queenonline.com e YouTube

Destacando como o Queen era mestre em criar um set list com uma abertura explosiva, voltamos a Budapeste em 1986, o local de um dos shows mais lendários da banda, para ver isso em ação gloriosa.

Roger e Brian falaram sobre a importância de um começo cheio de adrenalina para um show ao vivo do Queen. The Magic Tour em 1986 é um excelente exemplo de uma dessas aberturas explosivas.

 

Reenergizados após sua apresentação triunfante no Live Aid no verão anterior de 1985, o Queen decidiu voltar à estrada e provar que ainda tinha a magia de deslumbrar seu público.

Anunciando a The Magic Tour de 1986, que levaria a banda de volta aos palcos no Reino Unido e em nove países europeus, Roger Taylor disse:

Acho que provavelmente somos a melhor banda ao vivo do mundo no momento, e vamos provar. Ninguém que vier nos ver ficará desapontado.

Seus comentários provariam não ser exagerados.

A turnê de 86, de acordo com Taylor, apresentaria a configuração de iluminação mais elaborada já vista em um show do Queen. Seria também a produção teatral mais ambiciosa (e cara) já realizada.

Sairia o show anterior, agora drasticamente retrabalhado. Agora abrindo o show em vez da abertura regular Machines viria o único single lançado pela banda no ano anterior, One Vision lançado em novembro de 1985, que deu a eles uma conclusão positiva para o ano, alcançando o top 10. One Vision é seguida por Tie Your Mother Down.

Neste episódio, filmado no histórico show da banda no Nepstadion em Budapeste, no dia 27 de julho de 1986, vemos como o novo set list da banda e a promessa de Roger de se provar a melhor banda ao vivo do mundo se cristalizam, enquanto a banda bombardeia o público em êxtase com os dois primeiros números sem lhes dar chance de respirar. Pura magia.

 

Próxima semana: Queen The Greatest Live – Dragon Attack

Foto © Queen Productions Ltd

 

Fonte: www.queenonline.com

Na última edição da revista Mojo, Tim Staffel concedeu uma pequena entrevista onde ele fala sobre o começo do Smile, a sua saída da banda e seu relacionamento com os membros do Queen.

 

Tim Staffell e Smile

Eles se conheceram na faculdade em Londres. E quando eles se separaram, eles se juntaram a um cara chamado Freddie e se tornaram o Queen…

OLÁ OUTONO DE 1968

Brian [May, guitarra] e eu tocamos na [banda] 1984 quando estávamos na escola [de Hampton], e quando saímos decidimos que queríamos continuar e ser uma banda de rock pesado, mas com harmonias. Eu estava no Ealing Art College, onde conheci Freddie [Bulsara, também conhecido como Mercury), e Brian estava no Imperial College.

Anunciamos no quadro de avisos do Imperial College a procura por um baterista, e quem deveria aparecer senão Roger [Taylor], que estava na faculdade de odontologia.

Foi uma audição menos séria, apenas um bate-papo na verdade, no porão do apartamento de um amigo estudante em Addison Gardens, em Shepherd’s Bush.

Tapetes persas velhos e puídos, paredes de magnólias. Era a era da Portobello Road e da moda boêmia – cabelos nas costas, flores de veludo amassado, camisetas de Frank Zappa e Grateful Dead …

Lembro que Brian usava uma jaqueta azul dos fuzileiros navais e eu um casaco militar verde-garrafa. Acho que Brian estava com seu amplificador, eu com o meu e meu baixo. Éramos muito barulhentos, mas sensíveis ao barulho! Foi uma situação complicada – acho que nenhum de nós fumava maconha naquele momento, e Brian nunca o fez.

Acho que devemos ter tocado If I Were A Carpenter de Tim Hardin, e Step On Me, uma música que Brian e eu escrevemos no 1984, e algo como Sunshine Of Your Love e White Room do Cream.

Nós dois ficamos muito impressionados porque nunca tínhamos visto um baterista capaz de tocar de forma tão extravagante.

Depois tiramos o anúncio, porque não havia necessidade de ir mais longe. E assim nasceu o Smile. Acho que o nome foi ideia minha e o logotipo também foi minha execução.

Nós fomos direto para o show. Roger morava em Truro, e havia uma cena saudável de bandas ao vivo por lá. Foi a primeira banda em que qualquer um de nós estava e que sentimos que tinha uma chance. Conhecemos Lou Reisner da Mercury Records e ele nos deu uma chance para gravar um single [Earth] e depois gravamos mais algumas faixas… ficamos muito animados porque pensamos: Chegamos! O single de Earth deve valer alguns centavos agora, mas não tenho uma cópia.

 

ADEUS FINAL DE 1969

O último show foi provavelmente na Cornualha, ou talvez no Imperial College – nós abrimos para o Jimi Hendrix lá uma vez. Smile era uma boa banda e tivemos uma carreira semiprofissional bastante interessante enquanto cuidávamos da faculdade. Até que fiz a sujeira e, heh, desapareci no final de 69. Quando você começa a se relacionar com outros músicos, você sai de seus limites originais e bastante paroquiais. Eu estava ficando cansado do peso e comecei a me interessar por um tipo de música mais introspectiva, e comecei a fazer audições para bandas mais alinhadas com isso. Acabei ficando com Colin Peterson, o baterista dos Bee Gees, e me juntei à sua banda Humpy Bong.

Eu provavelmente disse aos caras: Estou fora, por falta de plano em algum lugar. Acho que, por um breve momento, eles podem ter se sentido um pouco… privados de direitos. Eu não estava infeliz, acho que estava preocupado que não fosse a lugar nenhum. E eu sabia, bem, se meu coração não está nisso, não vou dar o meu melhor de qualquer maneira.

E então deixe oi Smile para a entrada de Freddie, que, por osmose, fazia parte da extensa família social do Smile. Acho que ele costumava conversar com o Brian e dizer: Eu seria muito melhor no Smile do que o Tim! E ele estava certo, era exatamente o que precisava acontecer. Eu não poderia ter feito isso com eles. Eu ainda estava envolvido musicalmente – o melhor de Humpy Bong foi que conheci Jonathan Kelly. Tive o privilégio de trabalhar com ele. Não sentia nenhum tipo de ciúme [do Queen), embora, certamente, no final dos anos 70, eu tivesse muita inveja do poder que eles detinham.

Eu socializei com eles esporadicamente depois. Fui ao vigésimo aniversário deles, não muito antes da morte de Freddie, no Groucho Club, e em 1992 fiz um show com eles no Marquee. Alguns anos atrás, Brian me ligou e disse: Você gostaria de fazer o vocal de Doin’ Alright para o filme Bohemian Rhapsody? Desde então, temos estado em contato, intermitentemente, novamente.

Eu ainda estou escrevendo e estou trabalhando no meu quarto álbum agora. Tem sido difícil tentar sair dessa sombra, mas acho que há algumas coisas bem legais lá.

Entrevista concedida a lan Harrison

Dica de Arnaldo Silveira

 

Fonte: Página de Tim Staffell no Facebook

Curiosidades Queen !

 

1) Reza a lenda que o Queen foi vaiado quando subiu ao palco no Sunbury Rock Festival em Sunbury em 1974. Respondendo às provocações, Freddie deu a famosa resposta profética –

Quando voltarmos para a Austrália, o Queen será a maior Banda do mundo !

E assim foi, no tour A Night at the Opera !

 

2) Apesar do sucesso de seu Álbum de 1974 Sheer Heart Attack, o Queen ainda estava falido ao criar seu sucessor no topo das paradas – A Night At The Opera.

A história diz que as finanças da Banda estavam tão ruins que Roger Taylor foi avisado para não bater muito forte suas baquetas, já que eles não podiam comprar novas.

 

3) Quando Mamma Mia do ABBA substituiu Bohemian Rhapsody no topo das paradas britânicas em 1975, tornou-se o único momento na história em que o título de uma música aparece dentro do conteúdo lírico do single que o precedeu – Oh, mamma mia , mamma mia … 

 

4) Freddie recusou uma oportunidade de estrelar La Bohème na Broadway com Linda Ronstadt.

Eles (Broadway) me pediram para fazer La Bohème com Linda Ronstadt. Eles pensaram que eu poderia cantar operisticamente. A primeira coisa que me veio à mente foi ‘ não posso fazer matinês ! ‘,e eles não percebem que não posso cantar seis dias por semana ou até sete dias no mesmo palco. Eu morreria de tédio.

Freddie Mercury (entrevista com Molly Meldrum, 1985).

 

5) Chris Rea participou em A Kind Of Magic –

O músico britânico Chris Rea, responsável por êxitos como Josephine, On The Beach, ou Road To Hell, é também o responsável pelo estalar de dedos na música A Kind Of Magic do Queen.

Chris Rea é um cantor da Inglaterra, que vendeu mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo.

Numa entrevista concedida à BBC Tees, em 12 de Setembro de 2017, ele recordou a sua participação no tema, imortalizada com esse tão simples gesto.

Sim, é verdade. Sou eu que faço os estalinhos com os dedos em A Kind Of Magic do Queen. Antes da minha doença, era conhecido por estalar os dedos muito alto e eles gravaram-me a estalar os dedos … 

Nota – Chris foi diagnosticado com peritonite em 1994 e seis anos depois, com câncer de pâncreas.

 

6) Rod Stewart, Elton John e Freddie Mercury uma vez (bêbados) discutiram a formação de um supergrupo chamado Hair, Nose And Teeth.

 

7) Durante as turnês, Freddie telefonava para casa para falar com seus gatos

 

8) A linha em ‘Life Is Real (Song For Lennon)’ – manchas de culpa no meu travesseiro Guilt stains on my pillow era originalmente lágrimas de culpa  até que o assistente de Freddie, Peter Freestone, o encorajou a mantê-lo como gravado.

 

9) A canção escrita por Freddie Seaside Rendezvous apresenta uma sequência de sapateado executada na mesa de mixagem com dedos cobertos de dedais.

 

10) Quando Freddie apareceu em um selo comemorativo do Royal Mail em 1999, Roger pode ser visto ao fundo (atrás de sua bateria).

Isso causou um rebuliço, porque até 2005, uma política do Royal Mail estava em vigor para garantir que as únicas pessoas vivas identificáveis ​​​​representadas nos selos britânicos fossem membros da família real.

Mas Freddie é real !

 

11) Após o lançamento de Killer Queen, a Banda Sparks, dos irmãos Ron e Russell Mael (que tiveram um grande sucesso com ‘This Town Ain’t Big Enough For The Both Of Us‘) tentou roubar Brian May.

Os dois irmãos [Ron e Russell Mael] me procuraram. Eles disseram: “Olha, Brian, o Queen não vai à lugar nenhum, você não vai ter mais hits, mas nós vamos dominar o mundo”, lembrou Brian durante uma entrevista. “E eu disse: ‘Obrigado, mas não, obrigado. Acho que estou feliz com o Queen.

 

12) Quando uma equipe de cientistas decidiu estudar a voz de Freddie em 2016, eles descobriram que suas cordas vocais se moviam mais rapidamente que a média.

Enquanto um vibrato típico flutuará entre 5,4 Hz e 6,9 ​​Hz, o de Mercúrio foi de 7,04 Hz, eles observaram.

 

13) O título provisório de Freddie para Bohemian Rhapsody era The Cowboy Song e ele originalmente pretendia que a música tivesse uma sensação ocidental, daí a linha de abertura (Mamma acabei de matar um homem …).

 

14) A Red Special tem página própria na Internet, e em turnês, ela tem seu próprio guarda-costas.

 

15) Amplamente considerado como o primeiro vídeo conceito à ser criado por uma banda, o clipe de Bohemian Rhapsody foi produzido para que o grupo não tivesse que imitar sua obra-prima no Top Of The Pops e nos palcos.

 

Fontes –

Live At Your Local

Queen Portugal

Loja do Queen no Japão.

A loja é baseada no vínculo profundo que o Queen construiu no Japão desde sua primeira turnê japonesa em abril de 1975 até os dias atuais e está sendo realizada para marcar suas contínuas comemorações do 50º aniversário desde a formação da banda em 1971.

A nova loja de Kyoto estará aberta de 20 de maio (sábado) a 4 de junho (domingo) no complexo comercial múltiplo ShinPuhKan, o mais recente marco da cidade. A abertura desta loja do Queen deve-se ao sucesso da versão Tóquio em 2022 e à enorme procura que criou por parte dos fãs.

Todo esse projeto no Japão é um spin-off da oficial Queen The Greatest Pop-up Store realizada em Carnaby Street, Londres no final de 2021 / início de 2022, sendo Kyoto a terceira cidade a sediar globalmente, depois de Londres e Tóquio.

Após sua primeira turnê no Japão em 1975, a banda visitou o Japão repetidamente e, o que era incomum para um artista estrangeiro na época.

A banda também se apresentou ativamente em Sapporo, Sendai, Yamaguchi e outras cidades.

Brian May, escreveu Teo Torriatte (Let Us Cling Together), que incluía letras japonesas e Freddie Mercury coletou itens tradicionais japoneses de lugares durante suas próprias visitas particulares ao Japão.

A história de Freddie Mercury construindo um jardim japonês em sua casa em Londres também é muito conhecida.

A profunda relação entre o Queen e seus fãs japoneses foi estabelecida há muito tempo e continua a crescer com esses projetos. Para demonstrar isso, a loja exibirá fotos dos membros do Queen durante suas visitas ao Japão e venderá uma variedade de produtos com o tema Japonês que são exclusivos da loja.

Além da exposição de fotos e mercadorias que apareceram em Harajuku, Tóquio, a loja de Kyoto também venderá uma série de novos produtos que serão exibidos pela primeira vez.

Este é um evento único e por tempo limitado na região, e esperamos que você aproveite a oportunidade para visitá-lo.

Para mais informações clique em:

http://www.universal-music.co.jp/faq/

 

QUEEN A MAIOR LOJA POP-UP DE KYOTO.
Sábado, 20 de maio – domingo, 4 de junho de 2023
Localização: ShinPuhKan (586-2, Bano-cho, Anekoji-sagaru, Karasuma-dori, Nakagyo-ku, Kyoto)

Horário: Sáb 20 de maio 12h00 – 20h00 (dia ABERTO) / 21 de maio (DOM) – 4 de junho (DOM) 11h00 – 20h00.

 

Fonte: www.queenonline.com