Essas serão algumas das músicas que serão tocadas pela banda Live Killers durante a festa de aniversário de 77 anos de Freddie Mercury em Montreux: Keep Yourself Alive. Doing All Right. Great King Rat. My Fairy King. Liar. The Night Comes Down. Modern Times Rock ‘N’ Roll. Son and Daughter. Jesus. Seven Seas of Rhye.

 

Você vai ouvir TODOS ELES ao vivo, MAIS uma montanha de faixas clássicas e sucessos, enquanto comemoramos o aniversário de ouro do álbum de estreia do Queen em 1973 na 77ª festa oficial de aniversário de Freddie Mercury 2023.

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A festa oficial do 77º aniversário de Freddie Mercury
2 de setembro de 2023
Casino Barrière, Montreux
A partir das 14:00 (horário de Brasília)
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Ingressos à venda agora em www.queenonlinestore.com/Mercury-Phoenix-Trust

Todos aqueles que comprarem um ingresso participarão de um sorteio para ganhar um disco de apresentação emoldurado personalizado do álbum de estreia do Queen de 1973, autografado por Roger Taylor e Brian May.

Todos os lucros do evento vão para The Mercury Phoenix Trust – Fighting AIDS Worldwide.

Neste sábado, 4 de fevereiro de 2023, na Kensington Town Hall de Londres, Brian realizará uma sessão de autógrafos no Astrofest.

Por uma hora, apenas Brian estará no principal festival de astronomia do Reino Unido, o ASTROFEST, autografando seus livros de astronomia – do best-seller internacional BANG! para aclamados títulos estereoscópicos Mission Moon 3-D e Cosmic Clouds 3-D – bem como títulos populares como Queen em 3-D e novo lançamento, Stereoscopic Is Good For You. Outros gadgets projetados pelo próprio Brian também estarão à venda.

Para ver Brian May e obter o seu espaço corrigir bilhetes aqui.  

 

Fonte: www.queenonline.com

MY BABY DOES ME

(9ª música do 13º álbum)

 

– John Deacon assume seu papel de compositor muito a sério. No seio do Queen, é ele quem atenua, quem sabe tranquilizar a fúria que se desprende da Red Special de Brian, em particular, neste álbum, onde o guitarrista está em todas as partes, surge em cada instante, em cada tema, para alegria de seus fãs.

– Com My Baby Does Me (cujo título de trabalho era My Baby Loves Me), o binômio Deacon/Mercury propõe um tema muito tranquilo, com alma de soul, que oferece uma pausa bem-vinda antes de finalizar o álbum The Miracle.

 

Freddie precisaria:

Queria algo um pouco mais tranquilo que todas as demais canções do álbum. Havia muita guitarra na maior parte dos temas, e me parecia que faltava uma canção que, de alguma maneira, fosse autêntica, primária […]. Decidimos que poderíamos partir de um ritmo tranquilo, de uma escuta realmente agradável, e a princípio, não creio que estava previsto que o tema apareceria no álbum. Mas concordamos no fato de que forneceria um pouco de ar no final do lado 2.

– Realmente, a canção tem tudo para se converter em um sucesso de verão, ao acompanhar um coquetel de frutas. Como compensação, sua localização entre faixas pesadas de rock na lista de faixas do The Miracle é mais original, embora a doçura que exala ofereça três minutos e vinte e três segundos de tranquilidade ao ouvinte.

Freddie e John no The Works Tour. Os dois compõe vários dos temas mais alegres do Queen, como My Baby Does Me.

 

Vídeo oficial de My Baby Does Me

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo.

Sir Brian May retorna ao Astrofest

Sir Brian May voltará ao Festival Astrofest para apresentar um documentário sobre Sir Patrick Moore.

Sir Patrick Moore foi um astrônomo britânico que faleceu a 10 anos atrás.

O documentário se chama: Patrick Moore In The Sun e retrata a vida do astrônomo no ambiente familiar da sua casa em Selsey.

E no próximo mês, em 5 de março, 100º aniversário de Sir Patrick!

O evento acontecerá sábado, dia 4 de fevereiro de 2023 as 12:10 (horário de Brasília) no Astrofest, Kensington Town Hall, Londres.

 

Quem foi Sir Patrick Moore?

Sir Patrick Moore foi o primeiro pioneiro da educação científica na era da televisão. Sua verdadeira contribuição ainda precisa ser totalmente reconhecida, e os criadores do novo documentário esperam que a apreciação dele por seus amigos e colegas desempenhe um papel no estabelecimento de seu lugar no firmamento dos maiores professores de ciências de todos os tempos.

Patrick passou grande parte de sua vida profissional na frente de uma câmera, mas quase não existem imagens de Patrick como ele mesmo, em casa com amigos. Patrick Moore in the Sun é o primeiro documentário sobre o lendário astrônomo que levará o público para dentro de sua intrigante e fascinante casa em Selsey e se passa no dia do trânsito de Vênus.

O público se sentirá como se estivesse ali mesmo em Farthings em 8 de junho de 2004, quando astrônomos, incluindo Chris Lintott e Brian May, se reunirem em torno do lendário apresentador do Sky at Night para testemunhar este histórico evento astronômico.

 

O documentário revela a grande gentileza, sagacidade e sabedoria de Patrick em ambientes íntimos, com amigos astronômicos profissionais e amadores relatando livremente seu amor sincero e apreço pelo grande homem que inspirou seu interesse pela astronomia e com quem eles podiam contar como um verdadeiro amigo.

Desconhecido para muitos, Patrick também era um importante especialista lunar que a NASA consultou sobre a superfície da lua antes dos pousos da Apollo. Colocando outro chapéu, ele era conhecido por uma nova geração como o icônico GamesMaster. Ele era eternamente curioso, abraçando diferentes personas na vida e saboreando cada dia, sendo uma de suas expressões mais renomadas,

Costumava levantar-me de manhã e dizer a mim mesmo ‘o que é que não tenho tempo para fazer hoje’.

Os participantes da conferência europeia AstroFest serão os primeiros a ver imagens exclusivas do novo filme em produção. O amigo de Patrick, Sir Brian May, propôs a ideia e Robin Rees, seu editor, foi a força motriz por trás do filme.

Intitulado Patrick Moore in the Sun, está sendo revelado para marcar o décimo aniversário da morte de Sir Patrick Moore. Esta apresentação especial do AstroFest europeu será apresentada por Brian May e Robin Rees.

 

Astrofest

AstroFest é uma conferência e exposição de astronomia do Reino Unido, com 16 palestras de astrônomos e cientistas espaciais, além de três andares de espaço de exposição. Acontece nos dias 3 e 4 de fevereiro de 2023 no Kensington Conference and Events Centre, em Londres.

Os ingressos custam de 5 a 80 libras (em torno de R$ 31,00 a R$ 500,00).

 

Fonte: www.queenonline.com

As músicas favoritas de Freddie

Ao celebrar a vida de Freddie Mercury e a música que ele mais amava, seus antigos companheiros de Banda compilaram uma lista de suas músicas favoritas.

Esses são os hinos que eles lembram carinhosamente dele cantarolando no estúdio, cantando nos ensaios ou nos ônibus das turnês.

É certamente uma lista que contribui para uma leitura interessante, e embora a coleção seja composta de vários estilos, definitivamente há algo sobre cada um deles que parece ter um pouco de Freddie Mercury !

As 26 músicas favoritas de Freddie Mercury

 

1) Toto – Africa

 

2) Kashmir – Led Zeppelin

 

3) I Get Around – The Beach Boys

 

4) Careless Whisper – Wham! – George Michael

 

5) Jailhouse Rock – Elvis Presley

 

6) Woman In Love – Barbra Streisand

 

7) Relax – Frankie Goes To Hollywood

 

8) Saturday Night’s Alright For Fighting – Elton John

 

9) I Just Don’t Know What To Do With Myself – Dusty Springfield

 

10) Respect – Aretha Franklin

 

11) Rock With You – Michael Jackson

 

12) Unchained Melody – The Righteous Brothers

 

13) Make It Easy On Yourself – The Walker Brothers

 

14) Carnival is Over – The Seekers

 

15) Please Don’t Tease – Cliff Richard

 

16) Love Me Tender – Elvis Presley

 

17) Imagine – John Lennon

 

18) Billie Jean – Michael Jackson

 

19) Take My Hand, Precious Lord – Mahalia Jackson

 

20) (You Make Me Feel Like A) Natural Woman’ – Aretha Franklin

 

21) Goin’ Back – Dusty Springfield

 

22) Vesti La Giubba – Carreras, Domingo, Pavarotti and Mehta

 

23)Little Red Corvette – Prince

 

24)Pull Up To The Bumper – Grace Jones

 

25) D’amour Sull’ali Rosee’ – Guiseppe Verdi

 

26) I Wanna Be Loved By You – Marilyn Monroe

 

Via Fairy King

 

Parte 5

Nesta quinta parte Brian continua falando sobre We Will Rock You, One Vision e The Show Must Go On

 

Continuação de We Will Rock You…

BHM: Eu pensei, o que você pode pedir ao público para fazer se esse público está todo amontoado? Não há muito que eles possam fazer, exceto bater os pés e bater palmas, mas também podem cantar. E se eles podem cantar, o que eles cantariam? E com isso, eu podia ouvir na minha cabeça: We Will Rock You!

Eu esperava que isso se tornasse algo que pegasse. Teríamos uma música que seria conduzida pelo público. Então é por isso que não há bateria lá, apenas o bater de pés e as palmas que nós quatro batemos. Com muita sorte, encontramos pedaços de um antiga plataforma de suporte da bateria no estúdio em Wessex, no norte de Londres, que era perfeito para bater os pés. E com a ajuda de Mike Stone, desenvolvemos todo um aparato de multi-tracking com vários atrasos (delays) principais para fazer com que soasse enorme, mas sem eco. Não há eco nisso. Então parece que você está no meio de mil pessoas batendo palmas e pisando firme. Então nós colocamos outras coisas nisso.

Agora, eu estava muito nervoso com isso, porque parecia meio simplista demais, talvez. E eu não tinha certeza se iria soar como uma música adequada. Mas assim que ouvi Freddie cantando, comecei a ficar mais confiante, porque ele parecia uma espécie de agitador. Parecia que ele iria encorajar o público a fazer essas coisas. E então tudo foi pensado para envolver o público. Foi direcionado para a situação ao vivo e de alguma forma funcionou.

 

TG: O resto do grupo compartilhou sua crença nessa música?

BHM: Lembro que Roger tinha sérias dúvidas sobre isso. E ele certamente não queria colocá-lao no início do álbum. Ele disse: ‘Nenhuma estação de rádio vai tocar isso! Não soa como uma canção de rock. Mas eu lutei naquele canto. E geralmente não vencia essas discussões, mas desta vez venci. Então esse foi o começo do álbum. E também pensei que deveríamos unir We Will Rock You e We Are The Champions juntos como um casal. E isso funcionou muito bem – em parte porque essas músicas têm o mesmo fim em mente, ambas envolvem o público, tratando o público de forma inclusiva – e em parte porque simplesmente fazia muito sentido musicalmente. Funcionou tão bem.

Então esse foi o começo do álbum, e esse foi o single – as duas faixas juntas. Foi o número quatro nos Estados Unidos, um grande sucesso em todo o mundo, na verdade. E tudo isso mudou nossas vidas radicalmente. Porque daquele ponto em diante, mantivemos essa resolução – nos tornamos uma banda que incentivava a participação. E não foi assim que começamos, mas se tornou uma coisa grande. Provavelmente parece muito óbvio agora, porque todo mundo faz o público bater palmas e cantar junto, mas não era assim que o rock ‘n’ roll era naquela época. E eu acho que foi um grande raio que caiu do céu. Olhando para trás, é óbvio – mas na época foi uma mudança radical.

TG: Nesse sentido, você diria que sem We Will Rock You não haveria Radio Ga Ga?

BHM: Sim. E sem muitas coisas. Tantas coisas. E, claro, você nunca sabe como as pessoas vão reagir a uma música. Mas você pode esperar.

TG: E o solo de guitarra em We Will Rock You? O que você estava pensando aí?

BHM: Acho que não foi planejado. Eu só queria arrasar! Mas eu queria quebrar esse limite também – porque todo mundo coloca solos de guitarra no meio da música, e eu não queria fazer isso. Eu queria que essa música acontecesse com o público, e isso me levaria ao palco, então o solo de guitarra seria o clímax da música. Isso era bastante incomum na época, e não consigo pensar em outra música que faça isso. Então isso foi deliberado.

E aquele pequeno riff ali no meio, acho que deve ter ficado na minha cabeça em algum lugar. Mas quando fui lá para tocar aquele pedaço na guitarra, acho que não tinha um plano. Tocamos e tocamos a música e tentei me visualizar no palco, o que as pessoas gostariam de ouvir e como eu gostaria de me sentir? E eu toquei por alguns minutos, e apenas escolhemos as partes que gostamos.

 

One Vision

TG: A primeira canção do Queen lançada após o Live Aid tem um ar triunfante. Há uma sensação no One Vision de que a banda tem uma nova energia. Foi esse o sentimento quando foi escrito?

BHM: Éramos nós voltando para o estúdio e nos divertindo nos sentindo muito livres. Também tínhamos uma equipe de filmagem conosco, o que mudou bastante a química. Acho que estávamos muito conscientes da equipe de filmagem. E quando você vê essa filmagem, pode dizer que é difícil para nós estar tão relaxados e normais, como teríamos estado em outra situação.

No entanto, você vê a música tomando forma. É construída em torno de uma letra de Roger, que é basicamente sobre Martin Luther King, e ele também levou essa ideia para A Kind of Magic [a faixa-título do álbum de 1986 da banda]. As letras das duas músicas são semelhantes. Esse foi o nosso ponto de partida, mas mudou quando evoluímos as letras conforme avançávamos.

One Vision foi uma boa maneira de exercitar nossos músculos, eu acho, e encontrar um novo lugar. Estávamos de volta ao Musicland Studios em Munique, o que foi muito fértil para nós criativamente. Não ajudou muito em nossas vidas particulares, porque todos saímos dos trilhos em Munique. Mas criativamente, sempre foi muito bom. E foi divertido.

E, novamente, você me perguntou sobre isso antes com One Vision, estamos imaginando isso no palco desde o início. Estamos imaginando como isso ia ser ao vivo, como vai ser algo que o público vai gostar. E estamos projetando isso como um épico. Mas não resistimos a brincar no final, em que cantamos ‘frango frito’. É bom ter esse outro lado das coisas, porque sempre levamos nosso trabalho muito a sério, mas não nos levamos muito a sério. Não permitíamos que um de nós levasse os outros muito a sério!

 

The Show Must Go On

TG: O álbum Innuendo foi o último ato de Freddie. E na faixa final do álbum há muita emoção. Você pode descrever como essa música foi criada e como você trabalhou com Freddie durante um período tão sombrio?

BHM: A essa altura, é claro, estamos em um lugar muito diferente, onde Freddie sabia que seu tempo provavelmente estava se esgotando. Ninguém sabe ao certo. Também estamos cientes disso. E ele está determinado a que continuemos. Iremos para o estúdio, esqueceremos tudo e seremos apenas nós criando. E foi uma grande vibração no estúdio. Fred foi muito positivo em como ele administrou isso. Eu realmente não sei como. No entanto, ele não pôde estar tão presente, porque fisicamente já estava sofrendo e teve que ir para seus tratamentos. Você nunca sabia quando ele ia voltar naquela época.

Então, com The Show Must Go On, acho que ouvi Roger e John tentando algo e alguma coisa disparou na minha cabeça – esse tipo de riff circular. Depois de alguns dias, fiz uma demo (gravação inicial, gravação de demonstração) sem letras reais naquele momento. Então eu toquei para Freddie, e eu disse, eu tenho esse título, The Show Must Go On, mas talvez isso seja muito brega. Eu disse a ele: ‘Você acha que isso vai funcionar? Ele disse: ‘Absolutamente! Vai funcionar. Por que não buscamos isso?” E eu tive uma tarde fantástica com ele, apenas trabalhando naquele primeiro verso, procurando por letras e tentando descobrir o que tudo isso significaria.

As canções nunca são apenas sobre uma coisa. The Show Must Go On era sobre um palhaço que estava sofrendo por dentro, mas ainda tinha que pintar seu sorriso e deixar todo mundo alegre. Era sobre isso que a música falava. Não houve menção ao fato de que isso poderia ser algum tipo de alegoria sobre o próprio Freddie. Mas acho que não foi dito que nós dois sabíamos o que estávamos escrevendo. Realmente é sobre Freddie.

Tínhamos letras suficientes para aquele primeiro verso, e Freddie disse: Voltarei assim que puder. Ele não voltou por um longo tempo. Mas a música se desenvolveu na minha cabeça. Comecei a pensar, bem, talvez ele não volte. E ao mesmo tempo, eu não conseguia me conter. Por alguma razão, havia uma energia entrando em mim. E eu estava escrevendo algo que eu sabia que era bom e esperava que ele fosse capaz de cantar eventualmente.

Então eu mapeei tudo. E aquele primeiro verso, eu dividi em dois pedaços, e escrevi os versos sobre o que tínhamos feito juntos. Basicamente, escrevi o todo; uma canção em torno daquele pequeno fragmento que Freddie e eu tínhamos combinado.

Acordei uma manhã com essa imagem de borboletas na cabeça e pensei que adoraria ouvir Freddie cantar “Minha alma é pintada como as asas de borboletas”. Achei que fosse bem Freddie. E ele não ia escrever para si mesmo, porque ele não ia se lançar daquele jeito, sabe? Mas eu posso escrever para ele. Eu queria colocar essas palavras na boca dele. E foi um presente de Deus. Eu nem sei sabe de onde veio essa letra. Então eu apresentei tudo a ele na próxima vez que ele apareceu no estúdio, e naquela época ele estava sofrendo muito. Ele mal conseguia ficar de pé. Toquei para ele um pouco da demo, comigo cantando, que foi incrivelmente alto e foi muito difícil. No passado, Freddie estava sempre gritando comigo, tipo, ‘É muito alto! Você está me fazendo arruinar minha linda voz! Então eu pensei que ele ia gritar comigo desta vez. Mas ele apenas ouviu e disse, faça essa p* isso. Não se preocupe. Então, ele bebeu um par de vodkas, puras, e então se apoiou na mesa de mixagem e começou a cantar toda aquela música. E foi incrível.

Acho que ele fez três ou quatro tomadas, e ele absolutamente arrasou naquele vocal. É como se ele tivesse chegado a um lugar que nem ele havia alcançado antes. Lembro-me de dizer a Freddie: ‘Não quero que você se machuque. Sabe, não se force a fazer isso se não for bom.’ Mas ele disse: ‘Eu vou fazer isso, Brian!” E ele fez. E foi lindo. Acho que é uma de suas melhores performances de todos os tempos. É incrível.

Continua…..

A primeira parte está aqui

A segunda parte aqui

A terceira aqui

A quarta aqui

 

 

Fontes: www.queenonline.com e Revista Total Guitar

Fotos de Neil Preston e Total Guitar e internet

SCANDAL

(8ª música do 13º álbum)

 – Depois de sofrer suas ofensas por muitos anos, é o momento de dedicar um tema à imprensa britânica. Porém, não são os jornais e revistas de rock que se encontram no objetivo desta canção.

– Brian May compõe uma música contra os tabloides sensacionalistas, que se enriquecem revelando a vida privada dos famosos. E nos últimos tempos não trataram os músicos com delicadeza.

– Depois das declarações impregnadas de vingança de seu antigo empresário pessoal, Paul Prenter, Freddie Mercury é o primeiro que vê sua vida exposta no tabloide The Sun durante quatro dias. Em continuação, o guitarrista é vítima dos jornalistas, que vigiam seus mínimos gestos e ações, esperando descobrir sua relação com a atriz Anita Dobson.

– Brian afirma indignado:

É algo que nos afetou, de maneira individual, no seio do grupo. É muito estranho, porque éramos famosos na Inglaterra desde muito tempo, […] porém, nós nos tornamos presas destes jornalecos. E isto não tem nada a ver com o que fazemos. Para eles não interessa a música que tocamos, ou não sei o que. Querem somente nos manchar, e se não encontram nada, então inventam qualquer coisa simplesmente por fazer.

– O guitarrista, afetado pela morte do pai e o final do seu matrimônio, passa por um momento muito difícil:

Comprovar que você se levanta pela manhã sem seus filhos resulta inimaginável. Aqueles que passaram por isso são incapazes de perdoar a si mesmos, mas no fundo do meu coração eu sabia que não havia outra solução.

– As revelações do Daily Mirror e outros meios semelhantes acentuam a sua depressão profunda:

Fiquei devastado com este assunto. Durante quase um ano não fui capaz de fazer nada; estava muito deprimido […]. Não era somente culpa da imprensa, porém não ajudou muito.

– Em sinal de protesto, rasgará simbolicamente algumas páginas do Daily Mirror no set do programa Good Morning Britain em 1992.

– A Torpedo Twins filma o videoclipe no Pinewood Studios em outubro, embora não deixe muito boas lembranças ao grupo.

– Roger comentaria a experiência:

Não é uma das minhas canções preferidas, e o vídeo é um dos mais entediantes que jamais fizemos. Não tenho boas lembranças dele, exceto que me entediou muito. Este vídeo nunca me emocionou, e para um tema intitulado ‘Scandal’ resulta realmente escandaloso. Eu acho que foi feito porque tinha que ser feito.

 

Freddie durante as filmagens de Scandal, um tema do Queen muito subestimado.

 

Vídeo oficial de Scandal

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo.

O Queen é uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, com sucessos inesquecíveis e conhecidos do grande público.

E o Queen também tinha o maior vocalista de todos os tempos: Freddie Mercury.

A banda possui mais de 50 anos de estrada e soube como nenhuma outra misturar vários estilos, indo do eurodito ao rock com maestria.

No ano de 2021, um grupo de fãs da banda resolveu se juntar e formar um bloco de Carnaval.

E assim nasceu o BloQueen.

Músicos experientes do universo rock ‘n’ roll e ritimistas de diversos blocos e escolas de samba fazem a magia acontecer….

O repertório é composto por clássicos como We Will Rock You, Love of My Life, I Want to Break Free , We Are The Champions, Bohemian Rhapsody em versões que vão do samba ao frevo, passnado por maculelê e ijexá.

É um show para ninguém ficar parado!

Vejam o teaser

No próximo dia 5 de fevereiro de 2023, o BloQueen fará seu primeiro desfile de rua a partir das 9h, no Coreto Modernista (Aterro do Flamengo, entre o Posto 1 e a SkatePark).

Integrante da associação de blocos Coreto, o BloQueen vem esse ano com o tema Uma Manhã No Carnaval, unindo uma referência aos discos A Day At The Races e A Night At The Opera.

Venham curtir um Carnaval ao som de Rock!

 

Evento:

Desfile BloQueen – Uma Manhã No Carnaval Data: 05/02/2023 (domingo)

Horário: 9h às 13h

Local: Coreto Modernista Endereço: Entre o Posto 1 e a SkatePark no Aterro do Flamengo Ingressos: gratuito

Para mais informações sobre o BloQueen, acesse a rede social do bloco no Instagram: https://www.instagram.com/bloqueen_rj

 

Fontes: Releases do BloQueen e www.rotacult.com.br

Esse post creio ser destinado mais às Bandas cover do Queen e aos grandes cantores solistas … E também para nos mostrar, mais uma vez, como Freddie tinha um poder vocal estupendo !

 

As canções do Queen são difíceis de cantar?

– A maioria das canções do Queen podem ser bem difíceis de cantar.

– As pessoas muitas vezes lutam com as canções de Rock.

– Músicas como Keep Yourself Alive, Stone Cold Crazy, Tie Your Mother Down, Now I Am Here, Fat Bottomed Girls e Ogre Battle.

– Não é que essas músicas tenham notas tão difíceis … elas giram em torno de G4-A4.

– O problema é que elas tem que ser cantadas com muita força, agressividade e atitude. – As pessoas usam muito a voz de cabeça que não soa muito poderosa ou agressiva. – Elas precisam ser cantadas em voz alta de peito.

– São músicas que se enquadram nesse critério, junto com Radio Gaga. Se você quiser cantar bem essas músicas, você precisa ter um som dinâmico.

– Sheer Heart Attack é um registro muito confortável, mas você precisa segurar todas as notas por um bom tempo, a música também requer muita atitude.

– Músicas como One Vision e Hammer to Fall são ainda mais difíceis, exigem atitude e é ainda maior que os outros exemplos, tem notas de D5 à G5.

– The Prophet’s Song é outra canção de Rock difícil de cantar, vai até C # 5. E músicas como Princes Of The Universe e Gimme The Prize são simplesmente insanas e difíceis de executar ao vivo.

– Outras músicas de Rock difíceis e corajosas são White Man, Modern Times Rock ’n’ Roll e The Great King Rat. É a mesma situação com A Kind Of Magic, Spread Your Wings, Death On Two Legs, See What A Fool I’ve Been.

– Innuendo é outra música muito difícil de cantar … uma coisa é atingir notas altas fazendo ahhhh  ou ohhh ou usar gritos de Rock … é um desafio completamente diferente cantar muitas palavras ou um refrão inteiro em B4. Isso é parte do que torna essas canções difíceis de cantar.

– A belíssima My Meloncholy Blues é outra muito difícil de cantar tanto para homens quanto para mulheres. A maior parte da música tem um registro muito alto para uma voz masculina. É mais confortável para uma voz feminina, no entanto, a música também contém algumas notas baixas, o que pode ser difícil para algumas vozes femininas.

– Muitas vezes há algumas notas graves surpreendentes, em várias músicas, o que pode ser difícil para alguns tenores. Um bom exemplo é The Millionaire Waltz, ou The Golden Boy da carreira solo de Freddie. Essas músicas requerem uma faixa alta e boas notas graves também.

– Já I’m Going Slightly Mad é uma música muito fácil de cantar para alguém com uma voz mais baixa, mas pode ser impossível para alguém com uma voz mais alta.

– Under Pressure é outro exemplo interessante, é uma música muito difícil de cantar para uma só voz. A música nunca fica muito baixa, mas é complicado cantar as partes mais baixas com o mesmo peso e força de David Bowie, também é difícil, por outro lado se você está planejando acertar as notas que Freddie alcançou.

– Em apresentações ao vivo, Freddie costumava cantar a parte de David Bowie como barítono mais escura, enquanto Roger fazia algumas das partes de Freddie.

– Roger Taylor admitiu que Under Pressure é baixa demais para ele, ele pode cantar algumas notas baixas, mas é diferente fazê-lo de forma consistente. Basicamente, requer duas vozes diferentes com qualidades diferentes.

– I Want To Break Free é bastante difícil … na verdade, I Want To Break Free é uma música extremamente difícil. Adam Lambert é um tenor bastante alto, ele tem que abaixar essa música em dois semitons quando a toca ao vivo.

– Who Wants To Live Forever também foi apontada como uma das canções mais difíceis do Queen, assim como Breakthru.

– E como se não bastasse, a maioria das músicas do trabalho solo de Freddie é muito complicada.

– Barcelona é uma música muito difícil, assim como How Can I Go On, Guide Me Home, In My Defence e Mr Bad Guy. Essas músicas têm notas de voz de tórax e cabeça de C5 à F5.

– Another One Bites The Dust tem uma nota E5 de voz cheia de tórax muito difícil. O próprio Freddie evitou fazer esta nota ao vivo, porque obviamente é uma nota de cortar a garganta.

– Algumas músicas com muito falsete podem ser difíceis. Isso pode tornar muito difíceis canções como Cool Cat, You Take My Breath Away, Lily of The Valley e Brighton Rock.

– You Take My Breath Away pode ser especialmente difícil porque requer muitos cantos delicados com um tom muito soproso.

– E todas as músicas do tipo Vaudeville / music hall de Freddie, como Bring Back That Leroy Brown ou Seaside Rendezvous podem ser muito difíceis. Essas músicas requerem muitos tons, expressões e nuances diferentes em sua voz e a maioria delas está em um registro relativamente alto.

– Don’t Stop Me Now, Killer Queen e Too Much Love Will Kill You são muito desafiadoras.

– E praticamente todo o Álbum Hot Space, é bastante desafiador.

– É mais fácil se você procurar músicas mais fáceis do Queen para cantar – Crazy Little Thing Called Love é a música mais fácil … mas você tem que executá-la de uma forma do tipo Elvis / Rockabilly, caso contrário, não vai soar muito interessante, como era com nosso grande astro Freddie Mercury !

 

Veja nesse vídeo as notas mais altas sustentadas por Freddie Mercury

 

Fonte –

Lilani Van Deventer

Psicóloga musical e fonoaudióloga da University of South Africa.

 

 

Queen The Greatest Live Episódio 2 – Ensaios – Parte 2

Continuando esta nova série de Queen The Greatest Live – vemos em primeira mão como a dedicação do Queen ao ensaio desempenhou um papel crucial no que é considerado como uma das maiores performances da história da música.

O segundo episódio desta nova série, Queen The Greatest Live, uma celebração de um ano do Queen no palco, mais uma vez explora a importância que a banda deu aos ensaios, revisitando uma das performances mais icônicas da banda – sua apresentação de 17 minutos no Live Aid em 13 de julho de 1985,  que continua a ser aclamado como um dos maiores momentos ao vivo da história da música.

Como uma das únicas bandas a dedicar tempo sério aos ensaios para tirar o máximo proveito do curto tempo definido, é a prova de que a preparação é fundamental.

Felizmente, as câmeras foram autorizadas a ter um rápido vislumbre daqueles ensaios históricos em andamento.

Cortando entre imagens de ensaio raramente vistas e as performances ao vivo da banda de Bohemian Rhapsody, Hammer To Fall e Radio Ga Ga, o episódio apresenta em close-up os casualmente vestidos Freddie, Roger, John e Brian (aqueles shorts!) aquecendo para o que se tornaria seu triunfo global na jukebox, e uma das maiores performances de rock and roll de todos os tempos, apesar de Brian ter dito recentemente à revista Total Guitar que ele inicialmente deixou o palco nervoso que o set era uma das performances mais fracas da banda.

Nós não fomos lá para [roubar a cena]. Fomos lá fazer a nossa parte… Eu não pensei quando saímos que era o nosso melhor desempenho ou qualquer coisa assim.

 

Ele credita a confiança de Freddie Mercury durante a performance como a razão pela qual o Queen foi visto como tendo roubado o show.

A adrenalina que estava fluindo em Freddie era muito magnífica”, disse Brian. “Freddie, quando você o observa agora, ele parece tão cheio de confiança. E ele é… Ele sabe que pode ter o público do seu lado, apesar do fato de que ninguém comprou ingressos para nos ver. Nós não estávamos na conta quando as pessoas compraram todos esses ingressos. Então, isso foi um passo para o desconhecido. Mas acho que Freddie nunca teve dúvidas.

Uma visão compartilhada por Roger Taylor:

Desde o início, ele (Freddie) saiu das armadilhas como um campeão. Lembro-me de olhar para cima e ver todo o lugar ficando completamente louco em uníssono e pensar ‘Oh, isso está indo bem’.

O triunfo total dessa performance foi desfrutado por gerações jovens demais para ter testemunhado essa conquista histórica original da banda, recriando fielmente a escala do evento recordista no blockbuster de cinema de 2018 da banda, Bohemian Rhapsody.

Fonte: www.queenonline.com

 

RAIN MUST FALL

(7ª música do 13º álbum)

 

– Após os estouros de guitarras dos primeiros temas do álbum, chegou o momento reservado a John Deacon, cujo estilo leve e sua bondade nesta canção com acentos caribenhos são imediatamente reconhecíveis.

– Os críticos britânicos brincam com esta irresistível cantiga de férias de verão.

– Mas depois de sua cor de verão, o tema oculta uma mensagem mais complexa:

Your every day is full of sunshine/But into every life a little rain must fall

(Na tua vida brilha o sol/Porém em toda vida cai um pouco de chuva)

 

– Em Rain Must Fall, se encontra o paradoxo do álbum The Miracle: os temas são alegres e luminosos, porém, ao mesmo tempo, escondem uma verdade muito mais difícil, a que Freddie Mercury enfrenta de maneira íntima e, por extensão, cada um dos seus amigos.

– Sobre sua canção, John é despreocupado por ser outra canção leve:

Somos músicos e artistas que entretêm. E acredito que às vezes é algo que as pessoas não veem, porém nós estamos convencidos de que grande parte do que fazemos é entretenimento. Não nos levamos muito a sério […]. E, também, em certas ocasiões, é o que as pessoas precisam. Se você trabalhou todo o dia, você tem necessidade de divertir-se […] de algo que ajude a fugir.

 

– Brian May, ausente na maior parte do tema, brilha no seu solo no 1:43, que Freddie introduz gritando Flo Jo.

– O cantor faz alusão à atleta Florence Griffith-Joyner, especialista em velocidade, cujo apelido é Flo Jo.

– Durante a gravação de Rain Must Fall, no verão de 1988, a atleta norte-americana brilha por sua atuação histórica nos 100 e 200 metros nos Jogos Olímpicos de Seul, na Coreia do Sul. Porém suas vitórias ficam nubladas pela suspeita de doping, o que provoca a delícia da imprensa sensacionalista.

 

– No álbum The Miracle, que aborda de maneira regular os ataques que a imprensa profere à banda, Freddie parece apoiar a jovem atleta, que, a seu ver, é vítima de uma verdadeira caça às bruxas no que os tabloides britânicos são autênticos especialistas.

A atleta norte-americana Florence Griffith-Joyner no estádio olímpico de Seul durante os Jogos Olímpicos de verão de 1988.

 

Vídeo oficial de Rain Must Fall

 

Florence Griffith-Joyner nos Jogos Olímpicos de Seul em 1988

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo.

 

Touch my tears

with your lips

touch my world

with your fingertips ….

 

– A maior mensagem da canção é :

 Viva o hoje e não o amanhã, pois o que pode acontecer amanhã é inesperado.

– A letra trata da perda do grande amor do protagonista, que é imortal, mas vive no mundo dos mortais.

– O Queen é contratado para produzir as músicas de um filme – Highlander.

Brian está tão emocionado com aquela história de amor perturbadora que desencadeia nele os sentimentos que naquela época vivia – seus problemas com a primeira esposa Chrissie Mullen, a morte do pai .. e assim sem sequer pensar, compõe o texto durante o regresso ao estúdio, após verem a primeira sessão de 20 minutos, grava-a em um mini-gravador de cassete … ainda estavam no carro e Jim Beach ficou surpreso:

De onde veio? perguntou ao Brian, que com muita simplicidade respondeu –

Eu também não sei …

 

– O Queen confia na ajuda da Orquestra Royal Philharmonic para a execução.

– A canção está à duas vozes – Brian volta à cantar em versão solo junto com Freddie criando uma alternância de vozes perfeitas, sua calma e doce voz contra a poderosa de Freddie.

– O vídeo é gravado no dia seguinte em 16 de Setembro e é muito intenso – 10.000 velas acesas, uma sacralidade única, um coro de 40 vozes de crianças vestidas de branco, acompanhando a Banda.

– No vídeo feito por David Mallet no Tobacco Wharf em Londres vemos um Freddie sério, elegante e solene, John tocando o contrabaixo cor de marfim ( que no disco não está inserido como faixa ), Brian nos teclados e depois de novo com sua Red Special e Roger – o único vestido casual.

 Sim, eu estava bêbado o suficiente durante este vídeo. Não conseguia lembrar da minha parte. Eu devia ter ficado bêbado porque estou vestido de forma horrível com algodão. Eu devia ter caído em uma tinoça de lixivia ! (espécie de água sanitária). Foram filmagens longas e chatas, e tudo é muito sério. Parece um pouco uma cerimônia religiosa, então não posso dizer que me entusiasmei!

 

– Infelizmente, na Inglaterra, essa música é frequentemente usada durante os ritos funerários.

– A canção também se imortalizou no filme Bohemian Rhapsody, na cena em que Freddie / Rami descobre estar doente, com a música ao fundo.

Vídeo oficial

 

Fonte – Black Queen

BREAKTHRU

(6ª música do 13º álbum)

 

– O expediente embriagador de Breakthru que inspira Roger Taylor na ideia de um trem cruzando a planície em grande velocidade torna-se realidade no videoclipe realizado pela Torpedo Twins.

 

– John Deacon diria:

Estávamos escutando a canção, vocês sabem, os tutu tutu tutu, e Roger sugere a ideia de um trem em alta velocidade. A seguir, acredito que Freddie e eu tivemos a ideia de um trem com o nome de ‘The Miracle Express’, e assim surgiu tudo. Eu me informei sobre a possibilidade de embarcarmos nessa aventura, e era possível, então lá fomos nós!

 

– A atriz que se vê desde o início do videoclipe é a nova namorada do baterista, Deborah Leng, que apareceu em 1987 em um anúncio publicitário muito sensual para as barras de chocolate Cadbury’s Flake.

– Em todo o videoclipe de Breakthru, apreciamos os músicos interpretando o tema sobre um vagão de trem, desafiando as leis da gravidade.

– Brian May comentaria mais tarde:

Imagino que todos vocês pensem que é feito com truques. Mas, na realidade, estávamos em um trem que viajava a quase oitenta quilômetros por hora! Você tinha que ser muito confiante. Se o maquinista tivesse que mudar a velocidade, por menor que fosse, poderíamos ter caído e nos matado. Mas uma vez que nos acostumamos com o movimento do trem e o maquinista ganhou nossa confiança, começamos a nos comportar da maneira usual.

 

– Para a introdução de Breakthru, Freddie integra ao tema uma melodia que trabalhou durante as sessões de composição de The Miracle, denominada A New Life Is Born.

Ele tinha ficado na frase de demonstração e resultou ideal para a introdução de Breakthru.

Freddie Mercury, Roger Taylor, John Deacon e Brian May sobre a locomotiva The Miracle Express, para as filmagens do videoclipe de Breakthru, realizado pela Torpedo Twins.

 

 

Vídeo oficial de Breakthru

 

Deborah Leng no anúncio publicitário do chocolate Cadbury’s Flake

Veja aqui

 

A New Life Is Born [rare]

https://youtu.be/loxgzbXyZLI

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo.

Parte 4

Nesta parte, Brian fala sobre as músicas: Brighton Rock (e seus delays), Now I´m Here, Stone Cold Crazy, The Prophet´s Song, Tie Your Mother down e We Will Rock You.

E comenta também a influência do Led Zeppelin, The Beatles e The Who  no som do Queen e na influência de Rory Gallagher (multi-instrumentista, compositor e produtor de rock e blues irlandês) na sua vida.

 

Londres – Junho de 1979 : Rory Gallagher fotografado para a capa do álbum Top Priority em 11 de junho de 1979. (Foto de Brian Cooke/Redferns)

 

Brighton Rock

TG: O terceiro álbum, Sheer Heart Attack, de 1974, é amplamente visto como o primeiro clássico da banda e o primeiro álbum puro do Queen. E a faixa de abertura, Brighton Rock, é uma de suas canções mais marcantes como guitarrista. É uma explosão de emoção – e, claro, o efeito de delay está lá. Dizem que essa música foi escrita na época de Queen II, mas foi guardada para Sheer Heart Attack. Qual foi a razão para isso?

BHM: Foi uma evolução lenta, aquela música. Foi tomando forma aos poucos. E o material do solo se originou em um lugar diferente. Quando estávamos em turnê com o Mott The Hoople, toquei o começo desse solo na música Son And Daughter, que está no primeiro álbum. E construí meus próprios delays – modifiquei alguns Echoplexes (Nota do tradutor: é um tipo de pedal para produzir efeito de delay) e construí trilhas longas para eles, para poder produzir esses longos delays. Eles eram assustadoramente instáveis. Eles não eram adequados para a estrada. Então era incerto se eles iam funcionar todas as noites. E eles não funcionavam todas as noites!

Eu experimentava naquele ponto com os delays, e tive a ideia de construir harmonias e contrapontos com os delays. Tornou-se uma obsessão, que na verdade ainda está lá. Ainda acho que sou meio obcecado com esse tipo de coisa. Hoje em dia, os delays são feitos digitalmente com muita facilidade. Mas há um certo charme nos antigos delays de fita. Eles não tinham um som certo, porque comecei com um delay e depois percebi que se tivesse outro delay do mesmo comprimento, poderia obter harmonias de três partes, e foi aí que fiquei realmente animado!

 

TG: Quando você mudou para o delay duplo?

BHM: Não me lembro exatamente, mas acho que logo depois do primeiro álbum. Assim que saímos em turnê – em turnê de verdade, tive dois delays.

 

TG: Então é justo dizer que as pessoas nunca ouviram Brighton Rock sem os dois delays?

BHM: Não, provavelmente não. É apenas um na versão do álbum. Mas quando chegamos  no [Álbum de 1975] A Night At The Opera, é uma coisa costumeira. Há muito disso naquele álbum, e estamos fazendo isso com os vocais também em The Prophet’s Song – colocando Freddie lá com o mesmo tipo de equipamento e encorajando-o a experimentar também.

 

Now I´m Here

TG: Além de Brighton Rock, o álbum Sheer Heart Attack tem outra canção com a sua assinatura:  Now I’m Here – impulsionado por aqueles riffs longos e sinuosos, nos quais há um eco de Black Dog do Led Zeppelin.

 

BHM: Eu devo muito para Jimmy Page, claro que o mestre do riff, e o mestre do perder-se deliberadamente no compasso, acho que essa música foi inspirada, definitivamente, pelo espírito do Zeppelin. Todas essas coisas maravilhosas que estão acontecendo quando Bonzo (o baterista do Zeppelin, John Bonham) está lançando coisas que soam como se estivessem em um compasso diferente – essas coisas sempre me fascinaram. Esses caras não estavam muito à frente de nós em idade, mas a primeira vez que ouvimos Zeppelin, pensamos, ‘Oh, meu Deus, isso é onde estamos tentando chegar, e eles já estão lá!’ Então, de certa forma, houve momentos em que sentimos como se tivéssemos perdido o barco – como se não fôssemos conseguir fazer as nossas coisas serem ouvidas. Mas nossa visão era um pouco diferente do Zeppelin, musicalmente. É mais harmônica e melódica, suponho. Mas eu nunca teria vergonha de dizer que o Zeppelin foi uma grande influência para nós, não apenas musicalmente, mas também na forma como eles se comportaram no negócio, sem fazer concessões. A maneira como eles lidavam com sua imagem, a integridade, a maneira como construíam seu show no palco – tantas coisas. Suponho que entre Zeppelin e The Beatles e The Who, você veria de onde viemos. Esse foi o tipo de plataforma de que nós saltamos.

 

Stone Cold Crazy

TG: E ainda outra faixa marcante de Sheer Heart Attack é Stone Cold Crazy, uma música tão rápida e pesada que a versão do Metallica fazia todo o sentido. Este é o exemplo definitivo do Queen em sua forma mais pesada?

BHM: Eu penso que sim. Stone Cold Crazy remonta a um longo caminho. Foi uma das primeiras músicas que tocamos juntos, então é interessante que nunca tenha entrado em uma gravação até o terceiro álbum. Isso é bastante incomum, não é? Acho que estávamos tocando Stone Cold Crazy em nossos primeiros shows. Freddie havia escrito a letra com sua antiga banda, e o riff original era muito diferente, soava como o riff de Tear It Up [do álbum de 1984,  The Works]. Então aquela versão original de Stone Cold Crazy soava como um monte de outras coisas que existiam na época, com um riff bastante descontraído. Não tinha muito ritmo. Mas eu pensei que essa letras é meio frenética, então a música deveria ser frenética também. Então eu coloquei esse riff nela, que as pessoas estão me dizendo que é o nascimento do thrash metal ou algo assim! Eu não sei sobre isso. Mas era incomum na época tocar naquele ritmo. Essa música foi um pouco divertida, realmente. Não acho que consideramos isso tão sério, talvez por isso que nunca entrou em um álbum até o número três. Mas é bom e pesado. Ainda me lembro de ir fazer a versão definitiva, e foi mais rápido do que nunca – nós apenas fomos e tocamos! É muita adrenalina: vamos nessa! Pega fogo de verdade. E gostei dos sons que tínhamos naquela época. Stone Cold Crazy é um bom exemplo de nós gravando ao vivo, mas em estúdio. E começamos a diminuir nesse ponto. Depois de dominar esse tipo de coisa, você pode se enganar pensando que é ao vivo quando estiver no estúdio. Portanto, não soa calculado – soa real e espontâneo. E nós o capturamos, acho que é tudo num take só. Não é como ficar fazendo take após take. Simplesmente tocamos. Eu diria que foi quando começamos a dominar o estúdio.

 

The Prophet´s Song

TG: No álbum mais icônico do Queen, A Night At The Opera, há um paralelo claro entre duas canções grandiosas e com vários movimentos: a épica de Freddie, Bohemian Rhapsody, e sua épica, The Prophet’s Song. E é evidente que The Prophet’s Song é uma das suas, porque realmente tem peso.

BHM: Para ser honesto, sempre considerei uma pena que The Prophet’s Song tenha sido eclipsado – porque Bohemian Rhapsody sempre iria eclipsar tudo. Assim, com The Prophet’s Song, é uma espécie de luz que se escondeu debaixo do alqueire. Mas o positivo é que é um lado profundo do Queen, no qual as pessoas entram quando começam a explorar. É uma coisa boa para eles descobrirem e ficarem entusiasmados. Mas sim, você está certo, essas duas músicas eram meio paralelas.

 

 

Tie Your Mother down

TG: Quando se trata de músicas de rock’n’roll ousadas, não há nada no catálogo do Queen tão ousado e rock ‘n’roll quanto Tie Your Mother Down, a faixa de abertura do álbum de 1976, A Day At The Races. O que você lembra sobre escrever essa música?

BHM: Escrevi o riff no topo de uma montanha vulcânica em Tenerife (uma ilha da Espanha). Mesmo. E pensei, o que vou fazer com isso? E tudo que eu conseguia ouvir na minha cabeça era Tie Your Mother Down, que não parecia ser um título de música razoável. Lembro-me de trazê-lo de volta para os meninos e dizer: Tenho esse riff, do qual todos gostaram. Quando perguntaram sobre o que era a música, eu disse: Tudo o que tenho é este títuloTie Your Mother Downque obviamente não podemos usar. E Freddie disse: O que você quer dizer com não podemos usá-la? Sim, podemos! E comecei a pensar, ok, esta é uma música sobre crescer e ficar frustrado com seus pais. E tem senso de humor! E foi bem rápido escrever aquela letra, da qual tenho muito orgulho, porque naquela época eu ainda era um menino, não era bem um homem. E essa música é o choro da frustração de um menino.

TG: É uma música que parece muito livre na performance…

BHM: Sim, há uma influência de Rory Gallagher na maneira como estou tocando as cordas assim. E eu amava Rory. Talvez devesse tê-lo mencionado antes, porque ele foi uma influência fantástica para mim. Que cara maravilhoso ele era, em todos os sentidos.

 

We Will Rock You

TG: Em 1977, o ano do punk rock, o Queen respondeu com News Of The World, um álbum de canções mais curtas e enérgicas – We Will Rock You, a mais curta e enérgica de todas. É, inegavelmente, o maior hino do rock de todos os tempos. Como você criou algo tão simples e eficaz?

BHM: A música nasceu em uma noite em Bingley Hall, em Midlands. Éramos um grupo que estava indo muito bem, tínhamos bastante seguidores e tínhamos essa coisa onde as pessoas insistiam em cantar nossas músicas. E acho que ficamos bastante irritados com isso!

 

TG: Seriamente? Porque?

BHM: Porque pensamos Pessoas, apenas ouçam. Estamos trabalhando muito, então ouça! Mas eles eram imparáveis. E nesta noite em particular, eles cantaram cada palavra de cada música, o que era bastante novo naquela época. Quer dizer, eu fui a um show do Zeppelin e eu não me lembro de pessoas cantando Communication Breakdown ou o que quer que estivessem tocando. Quando o Zeppelin tocava, eles ouviam. Eles batiam a cabeça e ouviam. E eu pensei sobre nossos shows: por que vocês, seus idiotas, não ouvem em vez de cantar?

De qualquer forma, naquela noite no Bingley Hall, saímos do palco e nos entreolhamos maravilhados, porque todo aquele canto da plateia era tão extremo. E eu disse a Freddie: Talvez, em vez de lutar contra isso, devêssemos encorajá-los. Talvez devêssemos estar mexendo com esse tipo de energia que parece estar acontecendo. E todos concordamos que isso era algo realmente interessante que deveríamos experimentar.

 

Continua…..

A primeira parte está aqui

A segunda parte aqui

E a terceira aqui

 

Fontes: www.queenonline.com e Revista Total Guitar

Fotos de Neil Preston e Total Guitar e internet

A boa música não tem fronteiras ou limitações

– Queen foi a primeira Banda de Rock britânica à lançar disco no Irã, com aprovação oficial do governo, em 24 de Agosto de 2004, sem que a Polícia da Moral  aplicasse seus conhecidos métodos repressivos.

Bandeira do Irã

– Foi uma surpresa!

– Depois de 25 anos criminalizando e banindo a música ocidental, perseguindo e punindo quem a escutava, algumas dessas canções consideradas depravadas receberam o selo oficial de aprovação da República Islâmica do Irã.

– No Irã, a música ocidental, como em todos os países islâmicos, era estritamente proibida e a homossexualidade considerada um crime. E como todos sabemos das origens parsi de Freddie, os Álbuns piratas do Queen ainda foram importados ilegalmente por anos, o que fez do Queen uma das Bandas mais populares do Irã, até serem aprovados pelo governo da época.

– Este foi apenas um pequeno gesto num país onde, como se sabe, as mulheres ainda estão sujeitas à leis abusivas e discriminatórias.

– O Álbum, em fita cassete, contém sucessos como Bohemian Rhapsody, The Miracle e I Want To Break Free, mas há informações de que foram excluídas várias canções românticas do Queen.

– O Álbum que custava menos de US$ 1, vinha com um folheto explicativo e a tradução das letras do grupo.

– O folheto informava aos fãs do Queen que Bohemian Rhapsody fala sobre um jovem que matou alguém acidentalmente e, como Fausto, vendeu sua alma ao diabo. Na véspera de sua execução, ele chama Deus em árabe – Bismillah – e assim resgata sua alma.

– Akbar Safari, um vendedor em uma livraria que vende discos na capital iraniana, Teerã, disse na época que o Álbum já estava tendo uma boa saída.

– Outros artistas ocidentais tiveram Álbuns com coletâneas lançados oficialmente no mercado iraniano, inclusive Elton John, Julio Iglesias e Gypsy Kings.

* Notas complementares –

– Houve um tempo em que os iranianos podiam curtir a música ocidental e ouvir suas Bandas favoritas.

– Até 1979, quando a Revolução Islâmica impôs suas leis autoritárias e antiocidentais. Qualquer coisa lançada por Bandas estrangeiras foi criminalizada, suas músicas foram banidas, as lojas de discos desapareceram e os locais de shows ficaram em silêncio. Qualquer um pego tocando música considerada anti-islâmica podia ser multado, açoitado ou preso por cometer atos corruptos, de acordo com a lei iraniana.

– No entanto, muitas pessoas continuaram a ouvir discos não-islâmicos.

– Nasceu um mercado pirata que distribuía cassetes e LPs secretamente.

– Países vizinhos, como Turquia ou Iraque, favoreceram esse comércio ilegal. Fitas originais de alta qualidade eram difíceis de encontrar e geralmente apenas cópias de cópias estavam disponíveis. Mas a qualidade era o mínimo.

 

Fitas, Fitas, Fitas …

– O governo islâmico reforçou seu controle sobre a sociedade. Além das dificuldades de obtenção de música no exterior, seu custo subiu tanto que dobrou, triplicou e até quadruplicou o preço original. Com o tempo, um grande mercado negro se desenvolveu e, em 1986, os últimos sucessos ocidentais estavam disponíveis nas ruas iranianas, uma semana após seu lançamento.

Em algumas áreas da cidade, quando estávamos andando, um cara aleatório sussurrava fitas, fitas, fitas, disse Hossini à Euronews.

 

– A diligente Polícia da Moralidade perseguiu os distribuidores, prendeu-os ou impôs pesadas multas. Segundo o depoimento de um jovem iraniano à AFP, com apenas 17 anos foi detido e colocado numa cela junto com outros 30 homens –  assassinos, narcotraficantes e estupradores -, porque foi descoberto em uma lanchonete com sua namorada e algumas fitas cassete do The Doors e do Queen.

A polícia levou isso muito a sério. Fui punido e insultado. Eles disseram que era uma música maligna e que eu me tornaria um pervertido.

 

*A Revolução do Queen –

– No país da Ásia Ocidental, a homossexualidade é considerada crime. Desde o início da Revolução Islâmica, estima-se que milhares de pessoas foram executadas por sua condição sexual.

– Freddie Mercury (Farrokh Bulsara), sempre se orgulhou de sua ascendência iraniana e de sua origem zoroastriana (Religião baseada nos ensinamentos do profeta Zaratustra).

– Farrokh é um nome persa popular que significa fortuna e felicidade.  De acordo com sua irmã, sua fé no Zoroastrismo o inspirou a seguir seu sonho.

– Enquanto Freddie Mercury canta I Want To Break Free …

– Enquanto alguns dos maiores sucessos do Queen tocavam nas rádios iranianas, as leis abusivas e brutais dos Aiatolás continuam a correr soltas.

– Enquanto Bohemian Rhapsody tocava, as patrulhas da Guarda Revolucionária paravam qualquer mulher e verificavam suas roupas.

– Enquanto Freddie Mercury cantava I Want To Break Free, Nika Shakarami era presa por usar o véu incorretamente. Ela estava protestando nas ruas de Teerã … e foi brutalmente assassinada. Tinha 16 anos …

 

Via: https://los40.com/…/31/los40classic/1667239992_252215.html

Fontes –

– BBC Londres

– Queen Factory

THE INVISIBLE MAN

(5ª música do 13º álbum)

 

– Em The Invisible Man se encontra o universo fantástico que apaixona seu autor principal, Roger Taylor.

– Inspirado na novela homônima de H. G. Wells, a canção narra as andanças do homem invisível, um personagem tão aterrorizante quanto indescritível.

– Declaração de Roger:

Eu sou o responsável por este tema! Mas cada um traz suas pequenas modificações, participa na sua estrutura, etcetera. Não lembro de onde surgiu a ideia. Sem dúvida, de algum livro que li, e que combinava bem com um padrão rítmico que eu tinha em mente.

– O videoclipe de The Invisible Man, realizado pela Torpedo Twins (Dolezal e Rossacher) no Pinewood Studios de Londres, em 26 de julho de 1989 (o dia do quadragésimo aniversário de Roger), destaca-se por seus efeitos visuais.

– Nele, os músicos do Queen se convertem em personagens de videogame que ganham vida no quarto de um jovem viciado em seu computador. Uma cena particularmente bem sucedida mostra um Brian May multiplicado, realizando um solo majestoso, enquanto alguns raios lasers escapam de sua Red Special.

– Assim como quando uma banda apresenta seus músicos no palco, cada membro do Queen é nomeado durante a música:

– Roger anuncia a entrada de Freddie aos 00:17, e depois Freddie apresenta John aos 00:54, Brian aos 2:10 e Roger aos 3:12

Roger Taylor volta a usar suas referências literárias para compor The Invisible Man. Neste caso, o baterista se inspira no personagem do homem invisível, criado por H. G. Wells em 1897.

 

Vídeo oficial de The Invisible Man

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Queen The Greatest Live

A série The Greatest retorna com uma celebração de um ano com Queen Live.

Uma série de 50 semanas no YouTube que mostra os bastidores para revelar o que é necessário para criar um show do Queen, apresentando momentos de apresentações icônicas e demonstrando por que a banda é considerada a melhor apresentação ao vivo.

 

Queen The Greatest Live Episódio 1 – Ensaios – Parte 1

Este primeiro episódio apresenta uma entrevista nova e exclusiva com Brian May e Roger Taylor, enquanto eles revelam seus segredos de ensaio.

Eles chamam isso de Kaizen no Japão; você melhora pequenas coisas ao longo do caminho e de repente o todo mostra uma melhora. E é por isso que o show é tão bom, eu acho. Quero dizer, espero que seja bom. As pessoas dizem que é bom. Brian May

 

Normalmente tocamos uma música e vemos se achamos que vai funcionar ao vivo. Eles nem sempre trabalham ao vivo. Portanto, há algumas músicas que nunca tocamos ao vivo que estão em álbuns e provavelmente por um bom motivo.  Roger Taylor.

 

Desde seus primeiros shows tocando para várias centenas no famoso Marquee Club de Londres em 1973 até shows mais recentes realizados para mais de 70.000 em Sydney, Austrália, a única constante na história do Queen tem sido o compromisso da banda com o que eles consideram o aspecto mais crucial de um sucesso. Performance da Queen: os ensaios.

Agora em seu triunfante segundo ano, a popular série de vídeos do YouTube Queen The Greatest retorna nesta sexta-feira, 13 de janeiro.

Este primeiro episódio de 2023 dá início a uma programação de 50 vídeos de 12 meses que trará aos fãs imagens ao vivo de arquivo mais raras, performances contemporâneas e entrevistas nos bastidores das cinco décadas do Queen.

Complementado pelos visuais meticulosamente montados do colaborador multimídia de longa data Simon Lupton, Queen The Greatest Live promete continuar a informar e encantar o fã mais hardcore, muitos dos quais podem ficar emocionados ao perceber que o retorno da série agora apresenta uma nova música tema de abertura. – criado especialmente por Brian May de We Are The Champions.

Do Live Aid ao Rock In Rio, os lendários shows do Queen sempre foram o clímax de meses de meticulosa preparação. Como Brian e Roger explicam aqui no Episódio 1, o processo de ensaio e passagem de som é uma parte vital da mágica noturna que acontece no palco, não apenas ajudando o Queen a esculpir seu famoso som épico, mas também a fazer as complicadas mudanças musicais e até mesmo tirar o pó de músicas que raramente aparecem no setlist.

E se funcionar bem na passagem de som, você coloca na noite seguinte, observa Brian.

Intercalado com as novas entrevistas, o Episódio 1 também oferece filmagens dos bastidores das turnês do Queen no passado e no presente. Nos tempos modernos, vemos Roger colocar seu kit à prova e o vocalista Adam Lambert testando a acústica do estádio. Mas este último vídeo também mergulha fundo nos arquivos, trazendo-nos cenas da passagem de som da era do News Of The World, com Freddie Mercury cantando Tie Your Mother Down para fileiras de assentos vazios enquanto Brian mexe em sua pedaleira.

Nossa jornada começa com uma nova e exclusiva entrevista com Brian May e Roger Taylor para descobrir a importância do primeiro e crucial aspecto de qualquer turnê de sucesso do Queen. Os ensaios.

Brian May

Ensaiar antes da turnê é sempre uma surpresa, porque você não sabe o quanto vai se lembrar e não sabe se ainda vai parecer o mesmo. Mas é surpreendente como as coisas voltam para você, para suas veias quando você começa a chutar as coisas.

 

Roger Taylor:

Normalmente tocamos uma música e vemos se funciona, se achamos que vai funcionar ao vivo, e nem sempre funcionam ao vivo. Alguns deles simplesmente não são adequados para uma performance emocionante ou envolvente, envolvente, uma performance ao vivo. Então, provavelmente, há algumas músicas que nunca tocamos ao vivo que estão em álbuns e provavelmente por um bom motivo.

 

Brian May:

Vamos tentar um monte de coisas e, muitas vezes, vamos dizer: ‘Oh, bem, fizemos isso da última vez. Bem, talvez façamos isso’, e você monta um conjunto bruto muito rapidamente. É sobre muitas coisas. Trata-se também de olhar para o som e garantir que tudo está no lugar para as pessoas que estão na frente. Trata-se de olhar para o sistema de monitoramento, certificando-se de que podemos ser ouvidos entre si, como posso ouvir Rog, ele pode me ouvir, etc., etc..

 

Brian May:

É também sobre as luzes, toda a produção. Então você tem muito o que fazer nesse período de ensaio. E é fácil que as coisas, eu acho, fiquem inacabadas. Então você sabe que vai sair em turnê na primeira noite e não vai acabar. Haverá trabalho em andamento, mas essa é a natureza do jogo. Você não pode ser perfeito. Você não pode atingir o solo perfeito. Você caiu no chão, ok? E você evolui para o lugar onde espera estar. Então, quando você chega ao final da turnê, você é muito bom.

 

Para garantir que essa evolução continue ao longo de uma turnê do Queen, algumas horas preciosas em cada dia de show se tornam de vital importância.

Brian May:

A checagem de som é o verdadeiro tipo de linha de base da turnê, na verdade. Se você não fizer a passagem de som enquanto estiver em turnê, ficará estático e meio que morto. Esse é o meu sentimento. Eu sei que é o sentimento de Roger também.

Roger Taylor:

Nós simplesmente não nos sentiríamos felizes a menos que sentíssemos que sabíamos exatamente onde tudo estava – a configuração do som, mesmo que estivéssemos fazendo várias noites em um só lugar. Você quer ir no dia seguinte e certificar-se de que tudo está soando bem. Está sintonizado certo. Tudo está certo… E pode ter havido algo com o qual você não estava feliz na noite anterior. Você quer corrigi-lo, você sabe. E então podemos apenas mudar uma música, e então vamos ensaiar uma nova música para colocar e apenas experimentar as coisas, realmente. Mas acho que Brian e eu certamente não estamos felizes em passar frio. Gostamos de saber que está tudo certo e que, com sorte, nada vai dar errado.

Roger Taylor:

A passagem de som. Normalmente às 4 horas, eu vou primeiro com o conhecimento seguro de que Brian vai demorar muito, então posso fazer o meu rapidamente. E então eu vou desocupar o palco e os outros caras estarão lá, ritmo, baixo, teclas e eles estarão repassando coisas, tecnicamente, harmonias, coisas assim. E então Brian virá para obter seu som e então nos reuniremos como uma unidade e tocaremos em conjunto. Sim, é assim que funciona normalmente. Sim.

Brian May:

Chamamos isso de passagem de som, mas parte dela é verificar o som e é sempre necessário, mas o resto é apenas experimentar coisas, mesmo que sejam apenas alguns compassos. Como ‘O que aconteceu ontem à noite? Ah, isso aconteceu. E se fizermos isso? ‘ E você gradualmente, gradualmente evoluindo o show, descobrindo pequenas partes que não funcionaram tão bem quanto poderiam. Talvez eles possam ser melhorados. ‘Ah, vamos tentar. Nós não tentamos essa música por muito tempo. Talvez possamos tentar isso? ‘ E se funcionar bem na passagem de som, você coloca na noite seguinte.

Brian May:

Mas pode ser todo tipo de coisas pequenas, pequenas, minúsculas. Tipo ‘se eu fizer isso, sabe, geralmente você faz aquilo que entra em conflito, sabe, então talvez a gente… Ah sim, tudo bem, vou fazer isso’. E você ajusta essas pequenas coisas que melhoram. Eles chamam isso de Kaizen no Japão e você melhora pequenas coisas ao longo do caminho e de repente o todo mostra uma melhora. E é por isso que o show é tão bom, eu acho. Quero dizer, espero que seja bom. As pessoas dizem que é bom.

 

Veja o link da lista de reprodução no YouTube aqui

Semana que vem: Ensaios – Parte 2: Preparando-se para o maior show de todos os tempos.

 

Fonte: www.queenonline.com