Você conhece a história do Filme Metrópolis, de 1927, que serviu de fundo de pano para Radio Ga Ga ( The Works Tour)?

 

Metrópolis trata da urbanização acelerada e da mecanização do trabalho com acirramento das desigualdades sociais dentro de uma cidade opressora. Hoje, visto à distância, é considerado clássico precursor do cinema mundial, mas causou polêmicas na agora longínqua década de 1920.

Sinopse –

Em um futuro distante na época (2026), a industrialização e a tecnologia se desenvolveram tanto que os seres humanos passaram a ser vítimas deste processo, sendo a sociedade dividida entre trabalhadores explorados e tecnocratas que vivem no ” Paraíso “.

▪️Metrópolis – ano 2026.

A cidade se divide rigidamente entre os poderosos no plano superior e os operários, em regime de escravidão, vivendo num local subterrâneo com suas famílias. Tudo é governado por Joh Fredersen, um insensível capitalista, cujo único filho, Freder, leva uma vida idílica, desfrutando de suas riquezas. Mas tudo muda quando o jovem conhece Maria, a líder espiritual dos operários, e se apaixona perdidamente.

Versões –

Uma curiosidade que deve ser compartilhada com cinéfilos sobre este filme é que ele possui algumas versões:

▪️A primeira versão de Metrópolis tinha mais de três horas de duração, mas se perdeu.

▪️Existem ainda as versões com 119 minutos (DVD) e 87 minutos (1984), que foram colorizadas e musicadas por Giorgio Moroder.

Custo na época –

 

Fritz Lang, o cineasta e diretor austríaco conta que foi um dos filmes mais caros da história do cinema, tendo custado na época cinco milhões de Marcos Alemães ( moeda oficial na República Federal da Alemanha de 1949 à 2002 ), e quase levou a Universum Film S.A. à falência. Teve pelo menos 37 mil extras.

 

Entendimentos –

Este filme é cercado de teorias e interpretações de todas as formas, isso sem falar em simbolismos, mensagens subliminares e no antissemitismo que rondava a época, refletido aqui claramente.

Pela fé, temos Maria que prega a vinda do Salvador. Tem aspectos do gnosticismo, hermetismo, passando ao aforismo, a revolta dos trabalhadores em péssimas condições de sobrevivência, causas e consequências que são lideradas por uma falsa Maria.

 

Curiosidades –

O longa caiu no gosto de Hitler, chegando a chamar o diretor austríaco para ser o chefe do Cinema Nazista. Fritz Lang rejeitou e foi embora para os Estados Unidos. Lang vem de família judia e foi casado com uma famosa escritora/roteirista, a autora do livro que deu origem ao filme – Thea von Harbou – porém quando ela decidiu apoiar o Nazismo ele se separou dela.

Assistindo à este filme e pensando que ele foi criado em 1927, percebemos o quanto ele é grandioso e profundo. A direção nos leva à uma viagem sem precedentes, visionário, com elementos como os cenários futurísticos da cidade que serviram de inspiração décadas depois para Blade Runner, e Gotham em Batman Begins.

 

A ginoide (robô que se parece uma mulher) que serviu de inspiração também para George Lucas ao criar o querido C3PO, a falsa mulher que possui uma alegoria na cabeça muito próxima à que a Rainha Amidala usa em Star Wars – Episódio I. Essas são só algumas das referências fantásticas que podemos pontuar, certamente, você também encontrará semelhanças com diferentes gêneros e influencias para filmes sci-fi, cinema noir, assim como moda, música (Queen, Madonna), livros e diversas formas de artes, enquanto assiste Metrópolis.

 

▪️O Filme Metrópolis já foi exibido ao ar livre, durante a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 24 de Outubro de 2010.

▪️Na recente turnê do Queen – Bohemian Rhapsody – a canção Machines (or ‘Back to Humans’ ), junto com Radio Ga Ga, iniciava o show, como uma referência à Metrópolis –

Quando as máquinas assumirem, não haverá lugar para o Rock And Roll …!

 

A mensagem –

▪️Uma análise de Thea von Harbou, a ex esposa de Fritz Lang, e autora do livro que deu origem ao filme –

 

➡️ ” Este filme não é de hoje, e nem do futuro. Ele fala de lugar nenhum. Ele não serve à nenhuma tendência, partido ou classe. Ele tem uma moral que cresce quando há compreensão.

 

O mediador entre o cérebro e as mãos deve ser o coração … ”

 

– Thea Von Harbou, 1925.

 

Metrópolis (Metropolis) – Alemanha, 1927 Direção: Fritz Lang

Roteiro: Thea von Harbou, Fritz Lang

Elenco: Alfred Abel, Gustav Fröhlich, Rudolf Klein-Rogge, Fritz Rasp, Theodor Loos, Erwin Biswanger, Heinrich George, Brigitte Helm Duração: 153 min.

 

Sem dúvida, é um filme de ficção científica à frente do seu tempo.

 

Via

danycostacine.blogspot.com

Álbum: The Works

Data de lançamento: 27 de fevereiro de 1984

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica; 23° lugar nos Estados Unidos

 

Ficha técnica

Freddie Mercury: vocais, vocais de apoio, piano

Brian May: guitarra

John Deacon: baixo, violão

Roger Taylor: bateria

Produtores: Queen, Reinhold Mack

Engenheiro de som: Reinhold Mack

Engenheiro de som assistente: David Richards

Estúdio de gravação: Musicland Studios, Munique

O álbum The Works foi precedido pelo tão comentado, amado e odiado Hot Space que não teve o sucesso esperado.

Por isso, após mais uma turnê cansativa, a banda resolveu dar um tempo e trabalhar em projetos fora do Queen. Brian, Freddie e Roger estavam trabalhando em álbuns solo.

Brian trabalhava no que viria a ser o Star Fleet Project; Roger, seu segundo álbum solo, Strange Frontier, e Freddie trabalhava no seu primeiro álbum solo, Mr. Bad Guy.

John também fez alguns trabalhos leves, mas foi o que menos teve contato com música nesse período.

Por conta disso, começaram os rumores de que a banda iria se separar.

A banda foi sondada para fazer a trilha sonora do filme Um Hotel Muito Louco, mas como também estava gravando o novo álbum, não pode levar o projeto adiante.

A música Keep Passing the Open Windows foi escrita e gravada para o filme, antes deles desistirem do projeto.

Ao invés de seguir o tipo de som do álbum anterior, Hot Space, que não foi muito bem recebido, eles voltaram a usar o tipo de som que funcionava melhor.

E o que foi visto no álbum foi um retorno à época ilustre da banda, com mistura de canções pop, rock pesado e baladas.

Tear It Up lembra muito a batida de We Will Rock YouMan On The Prowl foi escrita para se parecer com Crazy Little Thing Called Love.

Infelizmente, as canções de rock (as já mencionadas Tear It Up e Hammer To Fall, ambas as faixas, aliás, escritas por Brian) ficaram em segundo plano em relação a materiais mais pop como Radio Ga Gaga de Roger, e I Want To Break Free de John, ambos com envolvimento extensivo de Freddie em arranjos.

Sintetizadores e baterias eletrônicas foram finalmente integrados com sucesso na música do Queen.

Os fãs puristas torceram um pouco o nariz para isso, mas deve-se lembrar que na época (1984), os sintetizadores e as baterias eletrônicas eram a última tendência.

 

O álbum alcançou o segundo lugar na parada britânica. Todos os singles do álbum alcançaram os Top 20 na Grã-Bretanha:

– Radio Gaga alcançou 2ª posição;

– I Want To Break Free, 3ª posição;

– It’s A Hard Life, 6ª posição;

– Hammer To Fall, 13ª posição.

Contudo, nos Estados Unidos, o desempenho não foi bom.

Um dos fatores foi que eles tinham acabado de mudar para a gravadora Capitol e a gravadora se meteu em um escândalo envolvendo artistas independentes, e em represália, houve meio que um boicote aos artistas da gravadora por parte das redes de rádio.

Por outro lado, o empresário pessoal de Freddie, Paul Prenter, ajudou a prejudicar a reputação da banda ao ser desagradável com os meios de comunicação que queriam falar com eles.

O álbum foi remasterizado e relançado em 1991 pela Hollywood Records , com três faixas bônus: o B-side I Go Crazy, e remixes estendidos de Radio Ga Ga e I Want To Break Free. Remixes estendidos de It’s A Hard Life, Man On The Prowl, Keep Passing The Open Windows e Hammer To Fall também foram criados, enquanto um remix instrumental de Machines (ou ‘Back To Humans’) também foi criado para o mercado americano. Essas faixas apareceram na coleção The 12”, em 1991.

 

Músicas do álbum

1. Radio Gaga

 

 2. Tear It Up

 

3. It’s A Hard life

 

4. Man On The Prowl

 

5. Machines (Or Back to Humans)

 

6. I Want To Break Free

 

7. Keep Passing The Open Windows

 

8. Hammer To Fall

 

9. Is ThisThe World We Created…?

 

Fontes:

– Queen All the Songs: The Story Behind Every Track. Benoît Clerc.  (Edição em inglês).

– www.queenpedia.com

– www.queenvault.com

 

Tem sido divulgado nas mídias que a ex-namorada de Freddie Mercury, Mary Austin, resolveu vender a mansão que herdou dele, conhecida como “Garden Lodge”, por £30 milhões (cerca de R$ 187 milhões).

O que levou ela a tomar tal decisão, talvez nunca saberemos.

Existem fãs que concordam e os que discordam, mas temos que ter em mente que a casa é dela, apesar de tudo o que a casa representa para nós, fãs do Queen e de Freddie Mercury.

Em uma entrevista publicada na Bloomberg News ela comenta sobre as primeiras impressões de Freddie sobre a casa, quando ela o estava ajudando a procurar uma casa em 1980, na cidade de Londres….

Era um dia de verão, as crianças brincavam no jardim e eu estava atrás de Freddie quando entramos. Estava tão quieto e pacífico, e isso continuou pela casa.

Mary disse ele decidiu comprar a casa naquele mesmo dia.

Freddie saiu e disse: ‘Diga a eles para tirarem isso do mercado. Vou dar-lhes o preço pedido agora’, disse ela.

Mary disse que Freddie estava procurando um refúgio em Londres, um lugar onde pudesse criar e trabalhar em sua música em paz, sem ser perseguido pela mídia, e Garden Lodge era o lugar para ele.

A imprensa estava perseguindo-o para se assumir, e ele não quis, e por que deveria? E isso deu a ele a sensação maravilhosa de que ele poderia criar, viver e ter privacidade aqui, disse ela.

 

Após a morte de Freddie em 1991, Mary herdou a propriedade e mora lá desde então. Nó início ela diz que não tinha certeza se seria saudável morar na casa com tantas lembranças que remeteriam ao Freddie. Mas ela percebeu que poderia viver lá e não precisava desistir por alguns anos.

Na verdade, era apenas minha casa apenas no nome.  Trabalhei na casa com ele e para ele, e sempre será dele. Era o sonho dele, era a visão dele, disse ela, com a voz cheia de emoção.

A venda sucede o leilão ocorrido em setembro passado e realizado pela Sotheby’s, no qual mais de 50 milhões de dólares foram angariados com a venda dos pertences de Mercury, com uma parte dos lucros a beneficiar o Mercury Phoenix Trust e a Elton John Aids Foundation.

O plano era fazer o leilão e depois pensar em vender a casa, disse Austin.

O leilão foi enorme. E eu não tinha certeza de como me sentiria naquele momento. Mas percebi que havia chegado a hora.

Austin disse que agora está sozinha em casa, seus filhos cresceram e moram em outro lugar e ela sente que é hora de começar um novo capítulo em sua vida e seguir em frente. Depois de um ano turbulento, ela disse que esta seria sua última entrevista.

 

Visitando a casa

Garden Lodge fica logo depois da Cromwell Road, no coração da luxuosa Kensington, mas é completamente privado, afastado da tranquila estrada residencial e protegido por um muro de segurança eduardiano de tijolos de 2,4 metros encimado por uma cerca pontiaguda ainda mais alta, com câmeras ao redor.  A famosa porta verde da parede, que funcionava como um santuário para os fãs de Mercury que rabiscavam mensagens nela, foi vendida no leilão da Sotheby’s por £ 412.750 (R$ 2,5 milhões). Há outra porta agora protegida por uma caixa transparente.

Logo após a porta encontra-se um jardim de inspiração japonesa com magnólias floridas, uma pérgula de madeira e um lago de carpas. Todo o efeito, uma vez dentro dos muros fechados, parece um retiro rural, com os muros altos bloqueando o barulho das ruas. Você não se sentiria como se estivesse a apenas 10 minutos a pé da popular Kensington High Street, no meio do centro nobre de Londres.

Freddie teve uma visão absoluta para o jardim. Os jardins de Kyoto foi o que me veio à mente – ele queria recriar aquele ambiente tranquilo, disse Austin, relembrando algumas “memórias muito especiais” de almoçar com Mercury ao ar livre em dias ensolarados à beira do lago.

 

A propriedade oferece oito quartos, e o estúdio de Mercury tem um impressionante exterior de tijolos. Uma vez dentro da entrada principal, à esquerda fica o que o cantor chamou de quarto japonês, um dos dois principais espaços de convivência. Tem portas duplas que dão para o jardim e foi o seu espaço de reflexão pessoal, disse Austin. Sabíamos que não deveríamos incomodá-lo quando ele estivesse lá.

O térreo conta ainda com uma sala de jantar onde Mercury dava jantares, com cardápios planejados e planta de assentos manuscrita, inclusive espaço para seu gato Oscar. Mercury esteve incrivelmente envolvido no design da sala; ele mesmo pintou os desenhos na parede.

Ele não conseguiu que o decorador combinasse com as ideias que tinha em cabeça, então teve que fazer isso sozinho, disse Austin, acrescentando que Mercury fez um desenho com rosa, verdes e amarelos na parede.

 

Ocupando a maior parte do piso térreo está a sala de estar do estúdio, com piso de madeira, paredes amarelas e lareira de pedra ornamentada. Esta sala abrigava o piano de cauda Yamaha de Mercury, no qual ele escreveu Bohemian Rhapsody; foi vendido por £ 1,7 milhão na Sotheby’s. Austin se lembra de ter empurrado o piano para diferentes pontos da sala com Mercury, tentando encontrar o posicionamento ideal ao se mudar.

 

Aqui ficava a sala principal de entretenimento, e há uma escada na extremidade da sala que leva a uma área de bar no andar de cima, onde alguém que tomasse uma bebida poderia observar a festa acontecendo lá embaixo. Suas janelas de dois andares enchem a sala de luz e dão para o amplo jardim e sua série de árvores topiárias.

Há um vestiário e uma cozinha com eletrodomésticos modernos afastada da sala de jantar. Ao lado há uma despensa discreta.

No andar de cima, a suíte principal de quatro partes de Mercury fica no final de um corredor acarpetado. Ao entrar, você será cercado por espelhos do chão ao teto em um camarim art déco. As portas espelhadas escondem artisticamente os armários onde ele guardava suas roupas, incluindo seus famosos figurinos de palco. Na lateral do camarim encontram-se dois banheiros, uma das quais com FM gravado no mármore.

 

Logo à frente, portas deslizantes espelhadas abrem para o espaço do quarto, com um terraço com vista para o jardim e para os espaços tranquilos de Kensington.

Há um forte senso de personalidade e de tempo em toda a casa, como o mármore rosa claro e a banheira verde no banheiro de hóspedes ou o toque teatral da sala de estar. Não é uma tela em branco e isso é parte do que o torna tão especial.

 

Antes de Freddie

Freddie Mercury foi o ocupante mais famoso do Garden Lodge, mas não foi a única pessoa criativa a morar lá. A propriedade neo-georgiana foi construída na virada do século 20 como casa e estúdio combinados para o pintor Cecil Rea e a escultora Constance Halford.

Outros proprietários incluíam Peter Wilson, ex-presidente da casa de leilões Sotheby’s, e Tomas Harris, agente da inteligência britânica que se tornou negociante de arte. É fácil imaginar suas próprias festas no Garden Lodge, com artistas e espiões se misturando na sala do estúdio e as celebrações se espalhando pelo jardim.

Quando Mercury comprou a casa, ela pertencia a um membro da prestigiada família de banqueiros Hoare. Antes de sua reforma amarelo-cítrica, a sala de jantar era onde eles guardavam o cofre.

O Sr. Hoare estava nos levando para passear e eu fiquei simplesmente fascinado”, disse Austin. “Ele disse: ‘Oh, este é o cofre. Meu pai sempre dorme no banco e, quando não consegue dormir no banco, traz todo o dinheiro para cá.

Agora que a propriedade foi esvaziada da maioria dos pertences de Mercury, estar na casa lembra Austin de como era em meados dos anos 80, quando Mercury estava trabalhando com o arquiteto e designer Robin Moore Ede para tornar a casa sua.

Na verdade, revitalizamos o lugar quase ao que era antes de ele mudar seu piano e seus pertences para cá. Foi concluído pelo menos um ano antes de ele se mudar”, disse Austin. “Eu vinha aqui para trabalhar, vinha aqui para fiscalizar, ficava aqui a maior parte do tempo. E de repente me encontro de volta a 1985.

 

O futuro do Garden Lodge

Austin procurou Knight Frank pela primeira vez e explorou a venda da casa há 25 anos, embora ela ainda não estivesse pronta para se desfazer dela e, disse ela, gostou que o agente com quem ela falou tenha feito questão de perguntar se ela tinha certeza sobre a venda. Ela está agora, disse ela, e está aceitando o fato de que um futuro comprador provavelmente fará alterações na propriedade.

A última coisa que você quer é que alguém diga: ‘Sim, vou comprá-lo’, explorá-lo e demoli-lo”, disse ela. “Isso é único e tem sua beleza, e eu sei que tem um propósito para alguém – teve para Freddie.

Os possíveis compradores devem entrar em contato com Paddy Dring ou James Pace da Knight Frank para obter detalhes exatos da propriedade. A disposição, a metragem quadrada e o tamanho do lote não foram divulgados pela agência e não estão sendo disponibilizados ao público por questões de privacidade, disseram. A listagem em si não está sendo colocada online.

Dring disse que a propriedade em si é um pedaço de história cultural, mas seria notável mesmo sem o seu famoso proprietário. É incrivelmente raro ver uma casa tão grande e não modernizada no centro de Londres com uma área de jardim madura, disse ele. “É inacreditavelmente especial e único.”

Quanto a quem Austin vê comprando a casa, ela tem a sensação de que será outro artista.

Se não é outro criativo, deveria ser, porque… tem aquela atmosfera”, disse ela. “Pode haver um comprador com um modus operandi semelhante ao de Freddie.

Mas, ela continuou, gesticulando em torno da grande sala de estar, agora sem piano, “

Depois de vender, você vendeu. Você não pode se apegar ao passado para sempre, suponho. Vou embora com isso bem quentinho no coração.

 

Fonte: www.businesstimes.com.sg

Quer saber mais sobre Garden Lodge?

Garden Lodge

 

Locações do filme “Bohemian Rhapsody” – The Garden Lodge

 

Garden Lodge, a casa de Freddie Mercury

 

 

 

 

Especula-se que pode acontecer um show do Queen com o holograma de Freddie Mercury.

A especulação ocorreu porque supostamente, a Mercury Songs Limited que detém os direitos sobre a carreira solo de Freddie Mercury entrou com pedido de marca de realidade virtual e 3D.

A notícia foi compartilhada pela coluna Bizarre do jornal The Sun, que obteve o arquivo e informou que cobre experiências imersivas de realidade virtual, aumentada e mista em 3D para ambientes virtuais.

Assim, parece possível que Freddie retorne aos palcos como um avatar digital, semelhante ao visto com o ABBA Voyage em Londres.

Também não seria a primeira vez que Mercury seria retratado no palco, após a sua morte em 24 de novembro de 1991.

Há dois anos, uma ilusão de ótica do vocalista foi mostrada durante a apresentação a Rhapsody Tour do Queen + Adam Lambert. A ilusão levou o guitarrista Brian May às lágrimas durante o show.

 

No entanto, embora pareça provável que o pedido possa significar que um holograma da formação original está a caminho, Brian May já compartilhou sua relutância em levar a ideia adiante.

Aparecendo em um podcast para o The Graham Norton Radio Show no ano passado, o guitarrista confirmou que, embora a banda tenha cogitado a ideia, eles só gostariam que o show ganhasse vida quando todos tivessem morrido.

Conversamos e analisamos os hologramas de Freddie, [mas] adoramos ser vivos e perigosos, é isso, essa é a nossa ênfase. Agora, quando todos nós tivermos ido embora, sim, claro, façam uma coisa do ABBA sobre nós, mas enquanto estivermos aqui eu quero tocar ao vivo,disse ele.

 

Ele continuou: Temos algumas coisas com Freddie… Eu geralmente toco ‘Love of My Life’ e Freddie chega e se junta a mim no final, quando fazemos nossos shows ao vivo. Mas não é um holograma, é apenas uma espécie de tecnologia da velha escola da qual gostamos.

 

Em outras notícias do Queen, na semana passada Brian May fez uma aparição na primeira prévia do novo Gibson Garage em Londres, onde se juntou a Tony Iommi do Black Sabbath e Jimmy Page do Led Zeppelin para cortar a fita de abertura.

Fonte: www.nme.com

LAZING ON A SUNDAY AFTERNOON

 

Músicos

– Freddie Mercury: vocal principal, backing vocal, piano.

– Brian May: guitarra elétrica.

– John Deacon: baixo.

– Roger Taylor: bateria.

Álbum – A Night At The Opera.

 

Gravações

– Rockfield Studios, Monmouth, Wales: Agosto – início de Setembro de 1975.

– Sarm East Studios, Londres: Setembro – Novembro de 1975.

Produtores – Queen e Roy Thomas Baker.

Engenheiro de som – Mike Stone.

Engenheiros de som assistentes – Gary Langan (Sarm), Gary Lyons (Sarm).

 

Como uma continuação do poder bruto e da raiva que ricocheteiam na faixa de abertura do Álbum (Death On Two Legs), o Queen escolheu uma música menos perturbadora para o segundo lugar do disco.

Pode-se imaginar prontamente a surpresa de um fã de heavy metal que correu para comprar A Night At The Opera em sua loja de discos favorita, colocando o vinil de 33⅓ rpm em seu toca-discos, apenas para descobrir a segunda música –

Lazing On A Sunday Afternoon !

A música é uma clara descendente de Bring Back That Leroy Brown, que apareceu no 3° Álbum do grupo – Sheer Heart Attack. Essa justaposição de músicas é apenas mais um exemplo de como o Queen não é uma Banda de rock tradicional.

Trata-se de um grupo que não impõe limitações artísticas à si próprio, e que recorre à múltiplas fontes de inspiração para criar um rico catálogo musical.

A letra de Lazing On A Sunday Afternoon descreve uma semana típica na vida de um londrino tradicional – trabalhar na 2a, lua de mel na 3a e andar de bicicleta na 4a. O narrador, que dança uma valsa no zoológico na 5a feira, também afirma, não sem um toque de ironia –

 

Eu venho de Londres

Eu sou apenas um cara comum

Às 6as, eu vou pintar no Louvre

Em sua forma fantástica, a faixa retrata uma fatia suave da vida, acompanhada pelo estilo de jazz que Mercury tanto amava.

 

Produção

Como grande admirador do som do music hall, essa faixa permite que Freddie Mercury mostre toda sua destreza no piano.

Um piano Bechstein IV foi usado para as sessões de gravação de A Night At The Opera, pois era mais fácil para o cantor tocar e tinha um som mais flexível do que o famoso piano Hey Jude do antigo Trident Studios, que havia sido usado para gravar as faixas dos três primeiros Álbuns do grupo.

A música é uma das mais curtas do repertório do Queen, embora consiga deixar espaço para uma introdução de piano brilhante e saltitante e um majestoso solo de guitarra aos 0:59 segundos.

Como é possível incorporar tantos elementos, com tanta precisão, em uma peça que dura apenas 67 segundos ?

Aí reside a magia e o gênio por trás de tantas faixas do Queen !

Desde os primeiros segundos, o estranho efeito que cobre a voz de Freddie prende o ouvinte pelos ouvidos. Soa quase como se um megafone fosse usado na gravação dos vocais. O produtor desta faixa, juntamente com tantas outras, foi Roy Thomas Baker, que revelou que o efeito na voz de Freddie foi criado por ele cantando em um estúdio e depois transmitindo sua voz em um par de fones de ouvido, que foram então colocados em uma grande lata de geleia que também continha um microfone estático com um amplo espectro de captação de som.

Essa improvisação DIY dá à voz de Freddie Mercury sua sonoridade lo-fi ( low fidelity, ou seja, baixa fidelidade ), como se estivesse passando por um telefone antigo, com um som desprovido de todas as suas frequências graves.

Aos 0:30 segundos é implantado um efeito sonoro que será usado novamente no Álbum Jazz em 1978. Este som é de um sino de bicicleta, que ecoa a frase andar de bicicleta todas as 4as feiras à noite.

 

 

Nota – Abaixo, a versão de estúdio e uma ao vivo, onde se é perceptível o truque de voz de Freddie no estúdio.

Making off de Lazing On A Sunday Afternoon

 

Lazing On A Sunday Afternoon (Live in Boston 30/01/1976)

 

Versão Oficial

( A 1a foto é de Shinko Music Japan. )

 

 

– Fonte – Queen All The Songs – The Story Behind Every Track – Por Benoìt Clerc

Seven Seas Of Rhye (Freddie Mercury)

Data de lançamento: 23 de fevereiro de 1974 (Grã-Bretanha)

20 de junho de 1974 (Estados Unidos)

Álbum: Queen II

Melhor posição nas paradas: 10° lugar na parada britânica; não chegou nas paradas dos Estados Unidos

Lado A: Seven Seas Of Rhye (Freddie Mercury)

Lado B: See What a Fool I´ve Been (Brian May)

 

Músicos

Freddie Mercury: vocal principal, piano

Brian May: guitarras, backing vocals

John Deacon: baixo

Roger Taylor: bateria, pandeiro, vocal de apoio

Roy Thomas Baker: Stylophone em I Do Like to Be Beside the Seaside

Ken Testi: vocal de apoio em I Do Like to Be Beside the Seaside

Gravado no Trident Studios, Londres: agosto de 1973

 

Com uma introdução de piano hipnotizante, acelerada para efeito, a banda dá à música tudo o que tem.

O que acabou sendo provado, é claro, foi o domínio das palavras de Freddie e a dificuldade de todos os outros em interpretá-las e analisá-las.

As palavras para Seven Seas Of Rhye são ambíguas e desafiam qualquer explicação.

O próprio Roger disse a Mojo em 1999:

Nunca entendi uma palavra disso e acho que Freddie também não, mas eram apenas gestos, na verdade, mas era uma boa música.

 

 

As palavras funcionam bem juntas e criam uma pintura aural da mitologia, algo que fascinou Freddie nessa época (considere suas outras composições, especialmente dos três primeiros álbuns).

 

Em 1977, em um  documentário da BBC Radio One, o próprio Freddie disse

Minhas letras são basicamente para a interpretação das pessoas, na verdade. Eu esqueci o que elas eram. É realmente fictício, eu sei que é como desistir ou o caminho mais fácil, mas é isso. É apenas uma invenção da sua imaginação. Tudo depende de que tipo de música realmente. Naquela época, eu estava aprendendo muitas coisas. Como a estrutura da música e até onde as letras vão, elas são muito difíceis no que me diz respeito. Eu os considero uma tarefa e tanto e meu ponto mais forte é, na verdade, o conteúdo da melodia. Concentro-me nisso primeiro; melodia, então a estrutura da música, então a letra vem depois, na verdade.

 

A música foi gravada durante as sessões do Queen II em agosto de 1973 no Trident Studios, mas não foi incluída no set list até se tornar um sucesso genuíno no ano seguinte.

Para finalizar a música, a banda chamou alguns amigos para cantarem uma melodia tradicional I Do Like to Be Beside the Seaside (Eu gosto de estar à beira-mar) popularizada por Mark Sheridan em 1909.

 

Foi utilizado um Dubreq Stylophone para acompanhar as vozes.

Brian May afirma que foi Roy Thomas Baker quem o tocou, sublinhando a melodia cantada pelo coro.

Este instrumento de bolso, equipado com um pequeno teclado e uma caneta, teve o seu apogeu quando Brian Jarvis o introduziu no mercado em 1968.

 

Um remix dance da música foi incluído como faixa bônus na remasterização de Queen II de 1991.

 

Seven Seas Of Rhye também é conhecida por ser a primeira aparição do Queen no Top Of The Pops em 21 de fevereiro de 1974.

Quando David Bowie, aproveitando o sucesso de Rebel, Rebel, teve que desistir de uma aparição, o Queen foi abordado, mesmo que tecnicamente ainda não tivessem um single de sucesso.

Por muito tempo, acreditou-se que essa filmagem havia sido destruída, até que cópias de segunda geração apareceram em 2007, aparecendo no YouTube e sites de vídeo relacionados.

 

Vídeo de Seven Seas Of Rhye

 

Para saber sobre See What A Fool I´ve Been, clique aqui

 

Fontes:

Livros: 

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Sites:

www.queenpedia.com

www.queenvault

www.ultimatequeen.co.uk

www.queenonlie.com

 

Três grandes lendas da guitarra, Jimmy Page, do Led Zeppelin, Brian May, do Queen, e Tony Iommi, do Black Sabbath, se uniram para lançar a Gibson Garage, nova loja conceito da Gibson Guitars, em Londres, na Inglaterra.

A loja está localizada no centro de Londres, e será aberta oficialmente aberta ao público no sábado, dia 24 de fevereiro.

Na última quinta-feira, dia 22 de fevereiro, ocorreu um evento chamado In Conversation com Jimmy Page que firmou uma parceria colaborativa com a marca de guitarras.

 

Jimmy Page merece um capítulo muito importante na história da Gibson. Pensamos nele como um embaixador emérito das guitarras e um pioneiro da música no nascimento e evolução do rock, disse o CEO/presidente da Gibson, Cesar Gueikian.

Tony Iommi e Brian May marcaram presença no evento como convidados especiais e assistiram a uma apresentação improvisada de James Bay na loja, que receberá apresentações semanais ao vivo, showcases e painéis de discussão de músicos e artistas.

Não é uma loja de guitarras comum, é um lugar onde os músicos podem ir para se inspirar. Seja qual for o estilo que você seja, há uma grande variedade de guitarras para escolher, disse Iommi.

Brian May acrescentou:

A novo Gibson Garage London será exatamente o que todos nós costumávamos sonhar que uma loja de guitarras deveria ser – um lugar onde um jovem músico pode se sentir bem-vindo e se misturar com os melhores instrumentos, amplificadores e equipamentos… É uma nova era no Rock.

Veja um vídeo da inauguração da loja no player abaixo

 

 

Fontes: www.radiorock.com.br e www.queenonline.com

Queen – Pianos usados nos Estúdios.

Desvendando 01 lenda urbana!

 

Pianos Bechstein –

Bechstein é a marca de piano mais associada aos primeiros Álbuns do Queen, e com razão. Haviam pelo menos três pianos de cauda Bechstein importantes que eles usavam.

 

Mas existe uma lenda urbana frequentemente repetida sobre Queen/Freddie e pianos –

 

– Bohemian Rhapsody foi gravada usando o mesmo piano de Hey Jude –

 

Isso não é verdade. Tanto Hey Jude quanto Bohemian Rhapsody apresentavam pianos Bechstein de tamanhos semelhantes e alugados de Jaques Samuel em Edgware Road, Londres.

 

A principal diferença era que o Hey Jude era preto e o Bohemian Rhapsody era branco. Freddie (e Brian) usaram o piano de Hey Jude várias vezes, mas não em Bohemian Rhapsody.

 

Há um terceiro Bechstein que o Queen usou muito – um marrom em Wessex (pode ser visto no vídeo de Somebody To Love).

 

O transporte de pianos nas turnês –

Ao contrário de guitarras, baixo, bateria ou instrumentos de sopro, não se espera que os pianistas levem seus instrumentos com eles, em vez disso, dependem de qualquer coisa que o local tenha.

 

O Queen também fez isso no período de 1974 à 1976, usando o que os organizadores do show conseguiam, ou o que quer que o local já tivesse, ou em alguns casos especiais alugando um (por exemplo, Hammersmith e Hyde Park apresentam o famoso Bechstein branco).

 

A primeira vez que eles fizeram uma turnê com um piano foi A Day At The Races em 1977. Eles pegaram emprestado um Steinway de Elton John, e posteriormente ele sofreu um acidente, então eles tiveram que alugar um rapidamente.

 

Freddie comprou outro Steinway (um modelo de NY de 1972) em novembro de 1977 e esse é o piano usado à partir de então em todos os shows do Queen.

 

Fazer turnês com o próprio piano faz sentido, especialmente em locais grandes, pois isso diminui as chances de problemas de afinação ou tonificação para o(s) artista(s).

 

Pessoas como Elton John e Frederick Mercury eram ricos o suficiente para pagar o transporte de seus pianos, pois já havia toneladas de equipamentos que exigiam cerca de uma dúzia de caminhões, e mais um não faria uma grande diferença.

 

Quando o Queen trazia seu piano ?

O Queen traria, portanto, seu próprio piano (ou um que eles alugaram em outro lugar) nas seguintes situações –

 

➖ ️O estúdio não tinha piano de cauda. Algumas instalações de gravação não fariam tal investimento e, em vez disso, simplesmente alugariam um sempre que fosse necessário.

➖️ O estúdio era imensamente grande e o Queen ficaria lá por um tempo –

➖️ O estúdio tinha um piano, mas a Banda não gostou do som –

 

Isso não seria uma opção no início, pois eles não teriam dinheiro, mas mais tarde sim.

 

▪️Abaixo, o piano preto Hey Jude Bechstein no Trident, retratado aqui na capa interna do Álbum Fool’s Mate de Peter Hammill, de 1971. Os livros e sites dos Beatles frequentemente afirmam que seu número de série era 44064 e seu número de apoio era 11870, o que significaria que foi feito em 1898.

 

 

▪️Em seguida, o segundo Bechstein – o famoso branco de Bohemian Rhapsody. Também foi alugado de Jaques Samuel em Londres.

 

 

▪️Por último, o piano Fazioli em Somebody To Love.

 

 

Fonte –

queenchat.boards.net

Queen Discussion Forum

19/09/2020

Bicycle Race e uma lenda urbana

▪️Em 17 de Setembro de 1978, 65 mulheres nuas protagonizaram um dos clipes mais polêmicos do Queen.

▪️Hoje seria impensável, ou muito improvável, organizar uma corrida de bicicleta com 65 mulheres nuas pedalando ao ritmo de Bicycle Race.

▪️Mas há 44 anos coisas assim aconteceram, e o escândalo foi enorme.

E nada a ver com ciclismo !

▪️Embora não seja um dos singles mais vendidos da carreira do Queen, Bicycle Race está entre as músicas mais conhecidas da Banda. Foi incluída em seu 7° Álbum, intitulado Jazz (1978), e foi escrita por Freddie Mercury.

 

▪️Supostamente, depois de ver uma das etapas do Tour de France de seu quarto de Hotel em Montreux, onde gravavam naqueles dias. Outros fatos relatam que a inspiração veio na França, assistindo o Tour local.

▪️A letra de Bicycle Race contém temas da época, com referências políticas, sociais, religiosas e culturais. Menciona a Guerra do Vietnã, Watergate e personagens como Peter Pan, Frankenstein e Superman. Na verdade, embora a palavra bicicleta seja constantemente mencionada, ela não tem nada a ver com o mundo do ciclismo.

O mito – a troca dos selins das bicicletas –
65 mulheres e 65 bicicletas

▪️Para promover o single Bicycle Race, o Queen teve a idéia de encenar sua própria Corrida de Bicicletas entre 65 mulheres nuas, no Wimbledon Greyhound Stadium, em Londres.

▪️Eles alugaram 65 bicicletas da Halfords (empresa líder de produtos de ciclismo do Reino Unido) para o dia. E também para aquele dia contrataram 65 modelos profissionais ( foram angariadas em várias agências de modelo ) que pedalaram pelo estádio e deram várias voltas antes do diretor Dennis De Vallance e sua equipe de filmagem chegarem.

▪️A Banda, infelizmente, não estava presente no momento.

▪️Reza a lenda que quando a Banda devolveu as bicicletas que haviam alugado para gravar o vídeo, a Halfords exigiu novos selins para substituir os usados ​​pelas meninas.

Mas não foi assim …

▪️Terry Harris, então trabalhando no escritório de vendas e produção da Halfords, explicou no site BikeBiz.com –

As bicicletas usadas eram do modelo Halfords International. Aí fui ao estádio para deixá-las. Encontrei todas aquelas modelos em roupões de banho, depois os tiraram e montaram em suas bicicletas.

 

▪️Ao contrário do mito urbano difundido, ele esclarece – As bicicletas chegaram de volta à fábrica, foram verificadas e repostas novamente em estoque.

 

▪️A história também foi confirmada em várias ocasiões, pelo falecido David Duffield, que trabalhou por muitos anos como comentarista do Eurosport e em 1978 foi gerente de marketing da Halfords. Também foi uma anedota favorita dele durante os comentários na TV.

▪️Foi ele quem forneceu as 65 bicicletas para a filmagem.

▪️Enquanto isso, nas lojas de bicicletas das cidades em que o Queen atuava, os fãs esgotavam o estoque de sinos. Eles os compraram para levar ao show, e fazê-los soar durante a música.

 

Link do vídeo

 

▪️Abaixo, o modelo da bicicleta usada – Halfords International.

 

Fontes – Bikebiz e Los40

Brian participa do novo single de Ian Hunter, Precious, com seus amigos Joe Elliot e o falecido Taylor Hawkins. A faixa é retirada do próximo álbum de Ian, Defiance Part 2: Fiction, que será lançado em 19 de abril pela Sun Records. Ouça ‘Precioso’ abaixo.

Clique aqui para pré-encomendar ‘Defiance Parte 2: Ficção’.

O álbum – que apresenta uma capa original de Johnny Depp – inclui o eletrizante primeiro single, Precious, com Taylor Hawkins na bateria e a guitarra instantaneamente identificável do amigo de longa data Brian May (que começou seu próprio caminho para o estrelato quando o Queen apoiou Mott the Hoople em sua turnê de sucesso de 1974 pelo Reino Unido e América do Norte).

 

Nós nos demos muito bem com o Queen. Quando você está em uma banda, você pode ficar muito entediado um com o outro, mas eles eram apenas caras normais, era como estar na estrada com nove caras em vez de apenas cinco. Freddie era hilário e eu acompanho Brian até hoje, diz Hunter.

 

Precious

Taylor Hawkins: Bateria

Brian May: Guitarra e baixo

Joe Elliott: Vocais de apoio

James Mastro: Saxofone

Ian Hunter: Piano

 

Fonte: www.queenonline.com

Da Astrofísica aos hinos do Rock!

As histórias da educação estudantil do Queen.

Por trás de cada grande hino do rock há uma história, e para a lendária Banda Queen, essa história começa com a combinação inesperada de impressionantes antecedentes acadêmicos e uma paixão pela música que iria moldar o curso da história musical.

Embora os quatro membros do Queen – Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deасon – sejam conhecidos por seus extraordinários talentos musicais, sua formação educacional revela uma profundidade multifacetada que transcendeu o passado.

 

Freddie

Freddіe Mercury, nascido Fаrrokh Bulѕаrа em Zаnzіbаr, Tanzаnіа, seguiu um caminho em Arte e Design Gráfico no Eаlіng College of Art em Londres.

Esta jornada educacional ressalta seu talento criativo e a estética visual que mais tarde se tornaria parte integrante da identidade da Rainha.

Seu olhar para o design e atenção aos detalhes ficaram evidentes não apenas nas capas dos Álbuns da Banda, mas também na teatralidade de suas apresentações ao vivo.

 

BRIAN

 

Brіаn Mаy, que nasceu em Hаmрton, Middlesex, Inglaterra, mergulhou no reino da Astrofísica no Imperіаl College London.

As estrelas e os cosmos não eram apenas conceitos abstratos para ele. Eles iniciaram uma paixão ao longo da vida que ressoou em sua música.

Muitas composições de guitarra intrincadas e solos etéreos muitas vezes pareciam ecoar a vastidão do espaço, infundindo o som do Queen com uma qualidade celestial.

 

ROGER

A jornada de Roger Taylor o levou de King’s Lynn, Norfolk, Inglaterra, ao mundo da Odontologia no London Hospital Medісаl College.

Embora a Odontologia e a bateria possam parecer mundos separados, a posição e o ritmo de Taylor eram evidentes não apenas em suas proezas musicais, mas também nas complexidades de suas técnicas de bateria.

Suas batidas poderosas e ritmos dinâmicos forneceram a pulsação que agitava os hinos do Queen.

Nota – Embora tenha iniciado o curso de Odontologia em Outubro de 1968 no London Hospital Medical College, no ano seguinte Roger abandona a Faculdade.

Em Outubro de 1970, ele ingressa em um curso de graduação em Biologia na Polytechnic Of North London, se formando Biólogo em Julho de 1972 .

 

JOHN

John Deасon, nascido em Leicester, região de East Midlands, Inglaterra, explorou o reino da Eletrônica no Chelsea College .

Sua perspicácia técnica e pensamento inovador desempenharam um papel crucial na formação do som do Queen, já que ele frequentemente experimentava diferentes tecnologias musicais para criar seu som único.

Embora o caminho educacional de cada membro parecesse divergente do mundo da música rock, foi sua paixão e compromisso compartilhados que os levaram à um caminho completamente diferente. Escolher seguir carreira na música não foi apenas uma decisão de seguir seus sonhos … foi uma escolha consciente usar seus talentos e intelecto para causar um impacto através de sua arte.

A história da educação da Rainha serve como um lembrete de que a criatividade não tem limites. Seus diversos antecedentes, que vão da Astrofísica ao Design Gráfico, se fundiram perfeitamente para criar uma fusão musical única que desafiava a categorização.

É uma prova do poder de seguir as próprias paixões, independentemente do caminho escolhido, e uma prova do legado duradouro de uma Banda que nos ensinou que a verdadeira grandeza reside na confluência harmoniosa de intelecto, criatividade e paixão desenfreada .

 

 

Via https://anthonynews.com/?p=2256…

Queen Band We Always love U.

 

Esta é a segunda parte da entrevista com Peter Hince para o site italiano www.iconmagazine.it.

A entrevista com o ex-roadie do Queen, Peter Hince

Iconmagazine (Ic): Como é que você fala italiano?

Peter Hince (PH): Fui casado com uma moça italiana, há muitos anos».

Peter Hince diz: Roger Taylor sempre quis experimentar novas ideias, brincar com as coisas e se divertir. O adesivo drums em sua testa foi um dos muito usados para identificar o equipamento junto com as malas de voo coloridas.

 

(Ic): Como começou seu relacionamento com o Queen?

(PH): “É uma longa história, que começou em 1973, quando o Queen eram um pequeno grupo de apoio ao Mott The Hoople, para quem trabalhei: este foi o nosso primeiro encontro. E então, em 1975, comecei a trabalhar em tempo integral para o Queen, até 1986. Onze anos juntos. Uma viagem especial, cheia de emoções. Tempos mágicos.”

 

(Ic): A exposição fotográfica Quen Unseen – Peter Hince dedica especial atenção ao vocalista da banda, o inesquecível Freddie Mercury. Como foi seu relacionamento?

(PH): “No palco trabalhei em particular para o Freddie e o John, afinei e preparei os instrumentos do Freddie, o piano, o pandeiro, a guitarra, o microfone… Tive uma relação muito próxima com o Freddie porque no palco ele era muito ativo, ele passava do piano para o microfone e para a guitarra, então eu tinha que estar constantemente pronto para essas mudanças e passar as coisas para ele quando ele quisesse. Num determinado momento ele precisava de uma bebida, de alguma coisa para a garganta, e eu tinha que imaginar o que ele queria. Foi  assim por muitos anos, tanto que se tornou uma grande relação de confiança e respeito. Éramos muito próximos, embora às vezes fosse difícil lidar com ele, mas apenas porque ele queria o melhor. Ele queria 100% de qualidade em tudo, no estúdio, nas gravações, no palco, em particular.”

 

Retrato da banda no estúdio

 

(Ic): E como era Freddie em particular? Diferente do que conhecemos no palco?

(PH): “Sim, eram duas pessoas. Freddie Mercury no palco era grande, forte, machista, com poder de conquistar o público. O herói. E depois, fora do palco, ele era tímido e preferia ficar calmo em casa com os gatos e assistir televisão. Freddie Mercury foi o personagem que ele mesmo criou, mas às vezes ele entrava no estúdio e dizia: “Hoje não quero ser Freddie Mercury“. Porque todos esperavam que ele fosse o que pensavam que ele era. Mas ele era como todos nós. Ele era apenas mais um ser humano que, sim, obviamente teve um sucesso maravilhoso e uma voz e talento fantásticos. Às vezes, porém, acho que a pressão foi demais, demais.”

 

(Ic): Nos onze anos que você viveu ao lado do Queen, você conseguiu perceber como o sucesso os mudou?

(PH): “Quando um grupo começa a tocar quer ter sucesso: vender discos, grandes concertos, muito dinheiro, casas grandes, Ferrari, Rolls Royce… Mas quando chega o sucesso é diferente. E é aí que começam os problemas porque as gravadoras, o público, todo mundo quer mais e espera mais. Você fez um ótimo disco e é incrível? Imediatamente você sente a pressão de fazer outro grande disco. Então o sucesso mudou o Queen. Ele os mudou porque a pressão aumentou. E é aí que talvez você vá a festas, beba mais, fume cigarros, talvez até outra coisa… Acho que é a mesma coisa que acontece com as estrelas de cinema: você quer ser famoso, mas quando você é famoso às vezes você gostaria de ser normal. É uma coisa muito estranha, vindo de brancos e negros.”

 

Filmagem do videoclipe de I Want To Break Free

 

(Ic): Você pode nos contar algumas anedotas sobre Freddie Mercury?

(PH): “Há muitas. Por exemplo, depois de um show na América, em uma cidade pequena, diante de 8 a 10 mil fãs, ele ficou muito irritado. “Ei Freddie, o que há de errado?”. Ele responde: “Você viu as pessoas na plateia?”. “Hum… sim.” “Não, não, você viu as da frente?”. “Hmm, na verdade não, eu não estava olhando.” “Bem, eu os vi e eles eram feios. Americanos grandes, feios e gordos. Eu não os quero nos shows do Queen.” Foi assim porque ele estava com raiva talvez do namorado, ou algo assim, então ele deve estar com raiva de outra coisa. O tour manager responde: “Ok, então antes de vender os ingressos faremos um casting: se você for bonito pode ir ao show”. Obviamente não era grave, mas coisas assim aconteciam o tempo todo: por alguns momentos houve algo absurdo que depois foi esquecido.”

 

(Ic): E algum outro detalhe sobre Freddie Mercury?

(PH): Ele era um fantástico jogador de tênis de mesa. Quando estávamos no estúdio ele gostava de jogar e vencer todo mundo. Ele usou a mão esquerda, mesmo sendo destro, e ainda assim venceu. Ele sempre venceu, sempre. Ele era muito bom. Ele queria vencer. O que quer que ele fizesse, ele queria vencer. Ele também gostava de jogos de palavras, como Scrabble e jogos de preencher palavras em jornais. Ele adorava entretenimento em que pudesse usar sua mente ou suas habilidades. Por exemplo, no estúdio tínhamos uma máquina de pinball mas ela não despertou o interesse dele, porque segundo ele jogar não implicava habilidade ou talento. Mas com pingue-pongue ou qualquer coisa que exigisse perspicácia, ele era único. Absolutamente único.”

 

Freddie Mercury

 

(Ic): Você estava no palco durante o show do século, Live Aid, em 1985?

(PH): “Claro”.

 

(Ic): Que lembranças você tem?

(PH): «A primeira coisa que me vem à cabeça é a enorme pressão porque o Queen era uma das muitas bandas a atuar e tivemos pouco tempo para nos prepararmos. Tínhamos ensaiado: o Queen sempre foi muito profissional. Mas de qualquer forma tivemos que preparar tudo muito rápido, sem passagem de som, sem iluminação: quando a banda chegou ao palco e tudo estava funcionando foi um grande alívio. Então, quando eles começaram a se apresentar, com a energia que estava crescendo, o público estava respondendo e elétrico, era como se todo corpo estivesse elétrico…

Era meu trabalho garantir que tudo corresse bem, e fazer bem, mas aquela atmosfera mostrava que aqueles quatro caras eram ótimos músicos e não precisavam de fumaça, muita luz e efeitos. Eles poderiam ir lá e tocar e Freddie poderia cativar a multidão e vencer. No estádio eram ele e o Queen contra outro time de cerca de 80 mil pessoas e Freddie venceu. Foi assim que me senti. Foi muito especial. Aquele show deu a eles a sensação de poder seguir em frente com a banda porque, antes do Live Aid, havia problemas. Acho que talvez a banda tivesse se separado ou feito uma pausa, mas o Live Aid mostrou a eles o quão bons eles eram e como eram bons quando estavam juntos. Foi então que aqueles quatro rapazes, juntos, deram o seu melhor. Eles nunca poderiam ter feito melhor.”

Videoclipe de We Will Rock You

 

(Ic): Você ainda mantém relacionamentos com Brian May, Roger Taylor e John Deacon hoje?

(PH): “Não exatamente. John não fala com ninguém. Ele não fala com Brian e Roger há 25-30 anos. Tentei contatá-lo uma ou duas vezes, mas ele vive com a família e tudo bem, eu respeito isso. Já vi Brian e Roger algumas vezes ao longo dos anos, mas todos nós temos vidas diferentes agora, fazendo outras coisas. Às vezes eu via a ex-namorada de Freddie, Mary, que herdou todas as suas propriedades, sua casa, tudo. Sempre fomos bons amigos, mas as coisas avançam e perdemos um pouco de contato, embora sempre com bons sentimentos.”

 

(Ic): Hoje, qual é a lembrança mais preciosa que você tem daqueles anos com o Queen?

(PH): É difícil dizer, foram tantos momentos especiais. Live Aid, é claro. Ou um dos shows na América do Sul, durante aquela que foi a primeira turnê de uma banda de rock pelos estádios da América Latina (para The Game Tour) : no avião tive um momento com Freddie, ele e eu no estrada juntos, conversamos sobre família, sobre música, em particular.”

 

Fonte: www.iconmagazine.it

 

Se você perdeu a primeira parte, veja aqui:

‘Freddie era ao mesmo tempo heroico e tímido’. Entrevista com Peter Hince – Parte 1

Já se passaram mais de 40 anos desde que o Queen lançou seu álbum experimental e descolado Hot Space, lançado pela primeira vez em maio de 1982, e agora um de seus lados B de joias escondidas está programado para ser lançado como single pela primeira vez.

Chegando como uma edição limitada em vinil rosa de 7″, Cool Cat, uma faixa escrita e interpretada exclusivamente por Freddie Mercury e John Deacon, estará disponível exclusivamente no Record Store Day, 20 de abril, com o bônus adicional de uma edição instrumental inédita no lado B.

 

A demanda pública pela faixa, uma das quatro faixas do Hot Space nunca tocadas ao vivo pela banda, aumentou após seu uso em um comercial extremamente popular do Amazon Prime, dirigido pela atriz e cineasta Olivia Wilde, que até o momento acumulou mais de 25 milhões de visualizações no YouTube.

O curta de 30 segundos chamado Tache, com trilha sonora de Cool Cat, apresenta uma jovem, a atriz Morgan Quin, em seu quarto preocupada com sua aparência pessoal. Estimulada pela individualidade de Freddie, a garota é subitamente inspirada a encontrar meios de não se importar com o que os outros pensam, mas de abraçar sua singularidade, assim como o próprio falecido astro.

Como disse entusiasmada uma das principais respostas online ao anúncio promocional: Este é um dos melhores comerciais que vi em muito, muito tempo. Seja você mesmo e ame a vida que você está vivendo. Uma mensagem que Freddie teria endossado calorosamente.

As duas lendas do Queen, Freddie Mercury e John Deacon, escreveram e gravaram a música  juntos. O que é particularmente único na gravação é que Deacon toca todos os instrumentos em Cool Cat. Isso sem contar com Freddie acompanhando o baixista no piano elétrico e cantando em um falsete extraordinário, a única música que ele cantou inteiramente em falsete, destacando ainda mais seu incrível alcance vocal.

Cool Cat foi lançado pela primeira vez em 1982 como lado B de Las Palabras De Amor. Ambas as faixas aparecem no álbum Hot Space do Queen, com certificação Ouro.

               

 

 

Curiosidade: a música originalmente apresentava um backing vocal convidado de David Bowie, que foi riscado antes do lançamento do álbum.

O lado B será um mix instrumental inédito da música.

Confira o Record Store Day aqui 

 

O que é o Record Store Day

É uma data em que se celebra os discos de vinil e as gravadoras independentes.
Fontes: www.queenonline.com e www.noticiasaominuto.com

Explorando a incomparável Sonoridade da Banda Queen

 

A história da música é repleta de lendas, mas poucas alcançaram o status mítico e a influência duradoura do Queen.

Formada em 1970, em Londres, por Freddie Mercury, Brian May e Roger Taylor, e em seguida, em 1971, por John Deacon, o Queen tornou-se uma força incomparável na indústria musical, conquistando corações ao redor do mundo com sua sonoridade única e inovadora.

Mergulharemos aqui nas características que tornaram a sonoridade da Banda tão icônica e inesquecível.

 

1) Ecleticismo musical

Uma das marcas registradas do Queen é sua habilidade de transcender gêneros musicais, combinando rock, pop, ópera, glam rock e elementos clássicos. Eles abraçaram uma fusão musical distinta, dando origem à canções que variam de baladas emotivas à faixas altamente energéticas e teatrais.

 

2) Voz de Freddie Mercury 

A voz de Freddie Mercury é amplamente considerada uma das mais poderosas e versáteis da história da música. Seu alcance vocal impressionante permitiu que ele incorporasse uma ampla variedade de estilos musicais, enquanto sua presença no palco e sua capacidade de conectar-se com o público adicionavam uma dimensão única às suas performances.

 

3) Habilidades instrumentais excepcionais 

Cada membro do Queen era um músico habilidoso em seu próprio direito. Brian May é conhecido por sua habilidade na guitarra, produzindo solos emocionantes e riffs memoráveis. Roger Taylor é um baterista talentoso que contribuiu com vocais e escreveu muitas das músicas da Banda. John Deacon, o baixista, trouxe linhas de baixo distintas e sólidas para as composições.

 

4) Produção inovadora 

O Queen foi pioneiro em técnicas de produção inovadoras que elevaram sua música à outro nível. Eles experimentaram com camadas complexas de harmonias vocais, utilizaram sintetizadores e manipularam estúdios para criar sons únicos que desafiaram as convenções da época.

 

5) Hinos universais 

A Banda produziu uma série de hinos que resistiram ao teste do tempo. Canções como Bohemian Rhapsody, We Will Rock You, We Are The Champions, Somebody To Love e Don’t Stop Me Now tornaram-se verdadeiros hinos, continuando a inspirar gerações de fãs em todo o mundo.

 

6) Letras profundas e inspiradoras

Além da musicalidade cativante, as letras do Queen também tocaram muitos corações. As músicas abordam temas universais, desde amor e amizade até questões sociais e existenciais, tudo isso com uma poesia excepcional e significados profundos.

 

Conclusão:

A sonoridade do Queen é uma mistura rara de talento, criatividade e ousadia musical. A combinação da voz lendária de Freddie Mercury, o virtuosismo musical de Brian May, Roger Taylor e John Deacon, e sua capacidade de se reinventar continuamente resultou em uma discografia atemporal que continua a encantar e inspirar as gerações atuais e futuras.

A influência do Queen na música popular é inegável, e seu legado permanecerá como uma das maiores contribuições para a história da música moderna.

Longa vida à Banda Queen, os verdadeiros campeões da música !

 

Fonte – Queen Chat

Esta entrevista foi concedida para o site italiano  www.iconmagazine.it e fala também sobre o mais novo livro de Peter Hince – ‘Queen Uncovered: Unseen photographs and treasures from life with Queen’.

A entrevista está dividida em duas partes.

A segunda parte será publicada na sexta-feira.

 

Seu assistente pessoal, Peter Hince, revela Freddie Mercury, carismático no palco, tímido em particular. Apaixonado por tênis de mesa e Scrabble.

Peter Hince hoje

 

Freddie Mercury majestoso, descalço, usando coroa e manto real. Ou nos bastidores do Magic Tour de 1986, fotografado com o cachorro do produtor. Ou aqui estão eles, todos  do Queen juntos, Freddie, Roger Taylor, Brian May e John Deacon, disfarçados de mulheres durante as filmagens do vídeo de I Want to Break Free. Depois de passar por Torino, Rimini e Roma, a exposição fotográfica Queen Unseeen | Peter Hince chegou a Milão, única cidade italiana que viu um show da banda londrina, em 1984, no San Siro Palasport próximo ao estádio, no mesmo ano em que o Queen foi convidado do Festival de Sanremo.

Freddie Mercury durante a passagem de som em Puebla, México 1981

 

A exposição fotográfica sobre Freddie Mercury e Queen programada em Milão, na Fundação Luciana Matalon (no Foro Buonaparte 67), de 8 de fevereiro a 21 de abril de 2024, Queen Unseeen | Peter Hince é uma viagem experiencial ao mundo do icônico grupo, no fio de imagens inéditas congeladas no tempo pela pessoa que realmente conheceu o Queen de perto, Peter Hince. Ele era um roadie, um daqueles técnicos que viajam com bandas em turnê. E quantas histórias ele viu e fotografou nas décadas de setenta e oitenta do rock britânico!

Retrato da banda em estúdio

 

Nascido em Hereford, Inglaterra, em 1955, Hince iniciou a sua aventura no mundo da música em 1973 seguindo… David Bowie! Foi nesse mesmo ano que, trabalhando para Mott The Hoople, conheceu uma banda pouco conhecida, Queen.

Peter Hince: «Esta foto foi tirada no meu estúdio em Londres em 1987. No final da tarde recebi um telefonema de Freddie: ele viria naquela noite porque queria tirar uma foto “divertida”. Você nunca poderia dizer não para Freddie. O vestido foi o que ela usou no encore final do Queen’s Magic Tour no verão anterior.”

 

Continuando a trabalhar com outros artistas, de Mick Ronson a Lou Reed, de Supertramp a George Benson, ele se juntou ao Queen em tempo integral em 1975, tornando-se lentamente chefe de sua equipe de estrada. Enquanto isso, ele cultivou uma paixão pela fotografia e capturou Freddie Mercury & companhia, durante as gravações ou nos ensaios da turnê ou nos bastidores.

Uma imagem dos bastidores durante a gravação do videoclipe da Radio Gaga, Londres 1983

 

Embora nunca tenha sido nomeado fotógrafo oficial do Queen, a partir de sua posição privilegiada e de confiança capturou momentos íntimos ou especiais dos quatro rapazes destinados a marcar a história do rock. Após a última turnê do Queen em 1986, Hince teve uma carreira próspera como fotógrafo publicitário.

A exposição Queen Unseen | Peter Hince é composto por mais de 100 fotografias do road manager e assistente pessoal de Freddie Mercury e por mais de uma centena de relíquias, recordações, objetos e vários documentos originais provenientes, em parte, da coleção pessoal de Niccolò Chimenti, um dos maiores colecionadores europeus do universo Queen: o pedestal do microfone usado por Freddie Mercury em seu último show, uma guitarra autografada por Brian May, o figurino usado no videoclipe da Radio Gaga, as baquetas de Roger Taylor…


Peter Hince diz: Roger Taylor sempre quis experimentar novas ideias, brincar com objetos e se divertir. O adesivo “DRUMS” em sua testa foi um dos muitos usados ​​para identificar o equipamento junto com as caixas de voo coloridas.

 

 

Continua…..

 

Nota: Todas as fotos são de autoria de Peter Hince

 

Fonte: www.iconmagazine.it

Flash’s Theme !

Flash! A ah …

Essa foi a música tema do filme de quadrinhos de 1980 – Flash Gordon.

Escrita por Brian May, é uma estrutura agradável e dá ao Álbum Flash Gordon uma sensação de nostalgia crescente, mesmo para quem não cresceu assistindo ao filme.

Você sabe como começa, apenas uma única nota de baixo, repetido ao infinito, acompanhado para uma ênfase ocasional pelo piano, seguida de uma sensação de pavor aconchegante.

Então a gritaria começa. Cada Flash a-ah unido por algum tipo de resposta de sintetizador de guitarra.

Mas o sinistro está lá. Tentando transformar um romance em um tema de suspense. Felizmente, deixando-os guerrear um com o outro.

E o Queen era perfeito para esse trabalho. E aconteceu na hora certa. Uma chance de brincar com sua recém-descoberta paixão por sintetizadores, uma chance de acampá-la ao extremo, enquanto também faz algo que eles nunca fizeram antes.

A Banda parece se divertir um pouco com a construção de um mundo de ficção científica.

É o tipo certo de exagero !

Mas nem todo mundo gostou da gravação do Queen. Brian relembrou a história da música para o The Independent, em 23 de Março de 2012 –

 

Fomos contratados para fazer o trabalho por Mike Hodges, que era o diretor de Flash Gordon e Dino De Laurentis, aquele famoso produtor de cinema italiano. Ele fez aquele grande remake de King Kong – bilhões de dólares – mas a combinação dele e Mike Hodges era muito estranha, porque para Dino era um filme muito sério e para Mike era uma paródia.

Então houve esse confronto, e tenho quase certeza de que foi idéia do Mike nos contratar para o trabalho e o que aconteceu foi que entramos e vimos alguns dos lançamentos do filme e adoramos, e todos nós saímos e fizemos alguns demos separadamente – Roger, John, Freddie e eu, e chegou um dia em que todos entramos no estúdio e as reproduzimos para Mike e Dino e perguntamos – ‘ Foi isso que descobrimos. O que vocês acham ? ‘

Houve um momento horrível quando Mike pulou para cima e para baixo dizendo – ‘ É brilhante, é brilhante ‘, e Dino sentou-se lá com um rosto pálido e branco como um lençol e obviamente não gostou, e quando se tratou do tema, eu tinha escrito – você sabe – Flash – bem, Dino disse – ‘ É muito bom, mas não é para o meu filme. ‘

Então todos nós ficamos um pouco taciturnos e fomos embora. Mas o que eu acho que aconteceu foi que Mike foi até Dino e disse – ‘ Você tem que ter fé aqui. Isso é algo que vai funcionar e Brian realmente capturou a essência do filme nesta música. ‘

Mas foi uma grande aventura naquela época. Acho que nunca houve um longa-metragem com música de fundo feito por uma Banda de Rock antes – foi uma partida realmente perigosa. Você tinha que ter sua base de cordas para criar emoção. Isso nunca foi feito. E para seu crédito, Dino concordou e foi muito favorável. 

 Brian May

 

 

Foto-montagem

 

Flash’s Theme

 

Fontes

Ava Foxfort

Songfacts

A Pfizer utilizou o Super Bowl não apenas para celebrar seus 175 anos, mas também pa  r a luta contra o câncer através da ciência. Para tanto, escalaram cientistas históricos e trilha sonora do Queen.

Com a música Don’t Stop Me Now – já cansada de ser utilizada na publicidade – o filme dirigido por Noam Murro é uma celebração visual da ciência. Pinturas, fotos, esculturas e capas de revistas exibem Isaac Newton, Arquimedes, Marie Curie, Albert Einstein, Hipócrates, Galilei Galileu, Copérnico e outros, além dos fundadores da farmacêutica.

 

O objetivo da campanha institucional é destacar o compromisso da Pfizer com a inovação em oncologia, além inspirar esperança e ação. A criação é uma parceria das agências Publicis Conseil e LeTruc/Publicis N, que deve ganhar também ativações nas redes sociais e mídia exterior para levar a audiência ao site LetsOutdoCancer.com.

 

Fonte: www.b9.com.br

Mesmo após meio século de sua gravação, uma parte específica ainda traz dificuldades ao guitarrista
Você pode imaginar que, após certo tempo, um músico já reproduza sua obra quase no piloto automático. Porém, nem sempre é assim. Em alguns casos, o resultado obtido em estúdio é tão complexo que acaba gerando adaptações ou improvisações ao vivo, o que de certa forma oferece um “charme” ao momento – exceto para pessoas muito detalhistas.

Apesar de já tocar “Bohemian Rhapsody” há quase meio século com o Queen, Brian May ainda encontra dificuldades com ela. O formato com variações de estilo e andamentos faz com que o músico precise estar bastante atento ao executá-la.

Em entrevista à Total Guitar, repercutida pelo Guitar.com, o instrumentista declarou:

“Ela possui um riff que não é do tipo um guitarrista tocaria naturalmente. E isso é uma faca de dois gumes. É difícil para dominar na guitarra. Mesmo depois que você se acostuma, é muito incomum… para ser sincero, ainda não acho fácil!”

O ambiente de um show deixa tudo ainda mais difícil, de acordo com o próprio.

“Posso tocá-la em casa muito bem, mas no calor da batalha… quando estamos tocando ao vivo, e há muita adrenalina, é o clímax do show e aquele riff aparece, não é a coisa mais fácil. Tenho que manter uma parte do meu cérebro fria apenas para saber onde os dedos devem ir, porque não é natural. É um dos riffs menos naturais de se tocar que você poderia imaginar.”

A exigência sobre os dedos

Brian explica que a execução do grande hino de sua banda exige muito das mãos.

“Envolve muito alongamento dos dedos. Mas essa é a alegria disso, na verdade, porque é muito incomum.”

O resultado “fora da caixa” é fruto das composições frequentemente vanguardistas de Freddie Mercury, que o levaram a criar riffs no mesmo estilo.

“Freddie tinha o hábito de compor em Eb (mi bemol) e Ab (lá bemol), então sempre foi um desafio para mim encontrar lugares na guitarra para fazer isso funcionar. Mas, obviamente, contribuiu muito para a forma como me desenvolvi. Foi uma coisa boa, mesmo que fosse… estranho!”

Fonte: https://igormiranda.com.br

A história da música de Freddie Mercury e Paul McCartney❗️

▪️ Once Upon A Long Ago era o tema de Paul McCartney que ia ser interpretado por ele e Freddie Mercury, mas por várias razões teve de ser descartado.

▪️Eles se aproximaram por meio de sua devoção mútua à Buddy Holly, e o show do Live Aid reforçou essa amizade.

Nota – Charles Hardin Holley, mais conhecido como Buddy Holly, foi um influente guitarrista, cantor e compositor estadunidense e pioneiro do rock and roll.

 

    Buddy Holly

 

▪️O alinhamento das estrelas que permitiu que eles se juntassem na colaboração, mas também correu na direção oposta.

▪️Ou seja, aquela tão esperada união que ia acontecer mas que, por fim, não pode ser concretizada, para tristeza da Cultura em letra maiúscula.

▪️Buddy Holly os levou provavelmente à se encontrarem em shows, que o ex-Beatle, detentor dos direitos autorais de Holly, organizou em sua homenagem à partir de 1976 ( Buddy Holly Weeks ). Mercury gostava de participar, assim como Roger Daltrey, Eric Clapton e Elton John.

▪️O relacionamento deles foi fortalecido no Live Aid, e já aqui, sendo amigos e se respeitando, conversavam sobre a realização de um projeto comum.

 

▪️Foi McCartney, que considerou que Mercury tinha uma voz forte e distinta, quem quis incluir uma colaboração entre os dois músicos para a versão europeia do seu Álbum All The Best!, de 1987.

▪️Mercury ficou entusiasmado com a ideia, e McCartney ficou com a voz do cantor do Queen em mente para lhe enviar uma demo.

▪️No entanto, a versão final nunca pode ser realizada. Aparentemente, Freddie teve que descartá-la, porque estava em cima de outros projetos, tanto solo quanto com sua Banda, embora saibamos que naquela época, embora não tenha tornado público, ele havia sido diagnosticado recentemente com AIDS.

▪️Finalmente, McCartney foi solo com a música, e o resultado é sua interpretação da melodia vocal que ele propôs ao vocalista do Queen, resultando em um sucesso total ao conseguir entrar no top 10 de singles britânicos.

 

▪️Em 1991, poucos dias após a morte de Mercury, Linda McCartney definiu o estado do ex-Beatle como devastado …

 

 

Via
– ABC Cultura
Por Juan Carlos Delgado
14/05/2020 às 00h39.
– Queen Factory