66 anos de Brian May


Um dos guitarristas mais notáveis da história do rock completa 66 anos hoje. Brian May é conhecido por seu trabalho com o Queen, mas sua trajetória vai muito além disso.

Além de músico, May é doutor em astrofísica e já lançou, inclusive, um livro na área. A obra, intitulada “Bang! A História Completa do Universo”, foi escrita em parceria com os astrônomos Patrick Moore e Chris Lintott. 

Início

Brian May é filho único e nasceu na área suburbana de Hampton, em Londres, Inglaterra. Desde criança, toca violão e guitarra. Mas o primeiro instrumento que aprendeu a tocar foi um banjolele (mistura de banjo com ukelele).

Durante os tempos de escola, teve a sua primeira experiência com banda. No início da vida adulta, se formou em Matemática e Física pela Imperial College London. 

Apesar da sua grande facilidade com ciências exatas e da natureza, que poderia lhe render um emprego rentável como cientista em diversas áreas, May preferiu se arriscar como músico, por conta de uma insustentável paixão pela arte.

Pré-Queen

Sua primeira banda conduzida de forma profissional foi o Smile. A formação era composta por ele, Tim Staffell (vocalista e baixista) e Roger Taylor (baterista). 

O grupo, que chegou a abrir shows para Jimi Hendrix, tinha um fã que acompanhava os concertos onde quer que acontecessem: Farrokh Bulsara, popularmente conhecido como Freddie Mercury, que também era vocalista de outras bandas.

Staffell deixou o grupo em 1970, abrindo alas para a entrada de Mercury. A primeira exigência do cantor foi mudar o nome da banda para
Queen. No ano seguinte, o baixista John Deacon passou a completar a formação. O resto é história.

Queen

A até então pequena Chrysalis Records foi a primeira gravadora a conceder um contrato ao Queen, que gravou seus primeiros discos com orçamento limitado e conquistou sucesso moderado e progressivo.

A partir de 1975, com o lançamento de “A Night At The Opera”, a banda se tornou o monstro de popularidade que conhecemos hoje. 

 

Em aproximadas duas décadas de atividade, o Queen registrou quatorze discos de estúdio, além do póstumo “Made In Heaven” de 1995. Seus trabalhos atingiram a primeira posição das paradas de diversos países e é estimado que tenham vendido de 150 a 300 milhões de cópias por todo o mundo.

Além de tocar guitarra nos álbuns do Queen, Brian May também fazia vozes de apoio e cantava partes principais esporadicamente, como no primeiro verso de “Who Wants To Live Forever”, a ponte de “I Want It All”, entre outros momentos.  

 

Pós-Queen

O fim do Queen foi decretado após a morte de Freddie Mercury, em 1991. No ano seguinte, a carreira solo de May teve início, com dois discos lançados: “Back To The Light” (1992) e “Another World” (1998).

Em 2004, um tributo ao Queen com o vocalista Paul Rodgers (Free, Bad Company) foi divulgado, contando com Brian May e Roger Taylor dos integrantes originais. O grupo concebeu um disco, lançado em 2008 e intitulado “The Cosmos Rocks”. Atualmente, May e Taylor fazem apresentações esporádicas com o cantor Adam Lambert, no mesmo modelo do projeto anterior. 

Apesar de não ter lançado muitos trabalhos após o fim do Queen, Brian May não deixou de estar na ativa. Participou de concertos especiais e colaborações artísticas de bandas como  Motörhead, Foo Fighters, Genesis, Guns N Roses, Robbie Williams e muitos outros.

Entre suas dezenas de premiações, comumente ligadas à sua contribuição musical à sociedade, Brian May foi condecorado como CBE (Comandante da Ordem do Império Britânico), diretamente pela rainha do Reino Unido, Elizabeth II. 

 

por Igor Miranda

Fonte: http://revista.cifras.com.br
Enviado por: Roberto Mercury

Alexandre Portela

Fã do Queen desde 1991. Amante, fascinado pela banda e seus integrantes. Principalmente Freddie! =)

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