Estreou ‘Rock in Rio – o musical’: Uma miscelânea para agradar várias gerações, no Rio

Superprodução de R$ 12 milhões tem história simples, costurada por 50 canções emblemáticas do festival

RIO – “Rock in Rio – o musical” é uma miscelânea. De estilos, de histórias, de personagens, de artistas. Tenta contemplar aqueles que assistiram ao primeiro Rock in Rio com Queen e Iron Maiden e aqueles que sonham com Shakira e Britney Spears. Faz malabarismo para dar sustentação a história de dois jovens complicados, que vivem em famílias complicadas e tentam encontrar uma saída para sua paixão complicada. Mas, no fundo, as soluções cênicas são simples, porque o que importa são as mais de 50 músicas que amarram a narrativa.

A maior parte música brasileira, como “Pro Dia Nascer Feliz” (Frejat/Cazuza), “Primeiros Erros” (Kiko Zambianchi) e “Tempo Perdido” (Renato Russo), ou adaptações de canções como”Wonderwall” (Oasis), “You’ve Got a Friend” (James Taylor) e “Love of my life” (Queen).

A peça é centrada no solitário e tímido Alef (Hugo Bonemer), que só consegue se expressar em canções e é filho de Gloria, a personagem de Lucinha Lins. E na rebelde Sofia (Yasmin Gomlevsky), filha de Tepedino, “organizador do maior evento de música do mundo”, personagem inspirado no empresário Roberto Medina, interpretado por Guilherme Leme. Um personagem sofre de uma doença sobre a qual não fala, uma sugestão de que seria a Aids. Mas o texto é leve, a plateia jovem se diverte com o aluno emaconhado distraído, com o esterótipo do metaleiro e da nordestina, com o dono da gravadora falida.

No fundo político da história, o país vive a ameaça de um retrocesso, sem que a peça explicite do que trata exatamente. As autoridades falam em fechar universidades em reação a protestos estudantis e o empresário organizador do festival do rock reclama ter contra si o governador do Estado, o secretário de Segurança e o cardeal, numa referência discreta às resistências reais que Medina enfrentou quando tentava organizar o primeiro Rock in Rio.


“ROCK IN RIO – O MUSICAL”
Quando: a partir desta quarta (3).
Onde: Grande Sala da Cidade das Artes – Avenida das Américas, 5.300, Barra da Tijuca.
Capacidade: 1224 lugares (e espaço para 2 cadeirantes)
Dias e horários: quinta (apenas dia 3) e sextas, às 21h30; sábados, às 17h e 21h30; domingos, às 16h e 20h30.
Quanto: quinta, sextas e domingos (sessão das 20h30): R$ 40 (Camarote Lateral 9 e 10 – Nível 3); R$ 85 (Camarote Lateral 3 e 4 – Nível 2 e Camarote Central 7 e 8), R$ 100 (Camarote Central 1 e 2 e Frisa Lateral 3) e R$ 120 (Plateia). Sábados e domimgos (sessão das 16h): R$ 70 (Camarote Lateral 9 e 10 – Nível 3); R$ 110 (Camarote Lateral 3 e 4 – Nível 2 e Camarote Central 7 e 8), R$ 130 (Camarote Central 1 e 2 e Frisa Lateral 3) e R$ 160 (plateia).
Ingressos: à venda na internet, pelo site Ingresso.com.
Classificação etária: 14 anos.

 

Fontes: http://oglobo.globo.com    |    http://g1.globo.com

Alexandre Portela

Fã do Queen desde 1991. Amante, fascinado pela banda e seus integrantes. Principalmente Freddie! =)

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