Eles foram Grandes! Mas não Geniais…

Por Bruno Lippy

É impressionante como a morte pode fazer bem para uma carreira musical, ela é, sem sombra de dúvida, a mais eficiente jogada de marketing que um musico pode se arriscar a fazer.

Isso mesmo amigos leitores, não pensem que bati com a cabeça no canto da pia da cozinha, apenas constatei algo irritantemente frenquente no mundo musical. Durante a história fomos bombardeados por exemplos de artistas que depois da morte ganharam uma inexplicável áurea de divindade, tornando-se verdadeiros mitos acima do bem e do mal, uma deificação que muito pouco corresponde com a verdade.

Jim Morrison, Kurt Cobain e até mesmo Fredy Mercury são exemplos de músicos que foram vítimas dessa “babação de ovo” irresponsável depois de suas mortes.

Mas porque irresponsável? É simples, esse endeusamento exagerado esconde a verdadeira história por trás de cada personalidade, os desvios de caráter, as grandes mancadas, as canções ruins, os conflitos pessoais e profissionais e é claro os inúmeros micos que estes artistas deixaram de brinde para o mundo. Além de que é uma covardia imensa com os diversos músicos incríveis que cercavam esses “mitos” e foram responsáveis por grande parte do sucesso de suas bandas e que hoje são praticamente jogados no ostracismo.

Os fãs e público em geral ficam tão ocupados em “babar o ovo” desses artistas que esquecem, por exemplo, das incríveis e inexistentes experiências com índios mortos, almas de índios mortos e sangue de índios mortos do “pancada” Jim Morrison que renderam ao The Doors duas das mais horríveis canções que já ouvi “Peace Frog” e “Ghost Song”. Esquecem da personalidade destrutiva, depressiva e em alguns momentos nefasta de Kurt Cobain que criou a tenebrosa música “Aneurysm” uma de várias porcarias que o Nirvana produziu. Esquecem também do quão cafona era o Queen, do patético dueto entre Fred Mercury e Montserrat Caballé (que aliás até hoje me dá pesadelos), esquecem até mesmo de sua desastrosa carreira solo que deu vida a abominações como  ”I Was Born to Love You”, “Las Palabras de Amor”, “Back Chat” e “Calling All Girls”.

Não me levem a mal, não sou insensível, muito menos burro, sou um grande admirador dos três músicos que citei aqui, que são grandes não só como intérpretes, mas também como compositores, mas também sou fiel a verdade, eles estão longe de estar acima do bem e do mal e apesar de serem grandes não merecem carregar a alcunha de gênios.

 

onte: www.somvinil.com.br
Dica de: Roberto Mercury

Alexandre Portela

Fã do Queen desde 1991. Amante, fascinado pela banda e seus integrantes. Principalmente Freddie! =)

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There are 7 comments

  1. "Patético dueto"… sinceramente, um dos momentos mais bonitos da história da música. Respeito a opinião do escritor do texto, mas o mundo todo discorda quando ao Freddy… era gênio sim, a extensa história antes de sua morte comprova issocom folga, ao contrário de Kurt Cobain, que em poucos anos alcançou o estrelato e morreu. Arrisco a dizer que Freddy (ou Queen), juntamente com Michael Jackson e Beatles forma o maior trio de gênios da música pop.

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  2. O cara não sabe que se escreve "Freddie", não "Fredy".
    O que as músicas citadas do Hot Space tem a ver com a carreira solo de Mercury, se nem escritas por ele foram?
    Onde que o dueto dele com a Montserrat foi ruim? Será que ele ouviu o álbum inteiro? A mesma coisa vale pra carreira solo dele e as músicas do Queen citadas.
    Aneurysm é uma ótima música, uma das minhas preferidas do Nirvana.
    O que tem algo ser cafona ou algum artista pagar mico? Além do mais, muitas pessoas consideravam esses caras gênios antes da morte deles, assim como consideram geniais pessoas vivas, também.
    O ser que escreveu isso usou argumentos baseados na própria opinião e também não parece conhecer a carreira dos artistas.

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  3. Uma das canções mais lisonjeada da história, Bohemian Rhapsody, parece não ser mais genial, porque basta apresentar mancadas, erros e defeitos das personalidades (pois são humanos… e humanos geniais também possuem defeitos), sem equiparar ou mensurar aos seus grandes feitos, especialmente Freddie (não com Y), que é suficiente para não lhe emprestar título de gênio ou equivalente…ou de simples esperto… Faça uma análise dos altos e baixos de cada um dos artistas supramencionados, e põe na balança da justiça, para que se possa lançar mão de juízo racional e razoável de julgamento.

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  4. O cara ta no minimo desinformado. Além de escrever o nome do Freddie errado, ele citou musicas que na verdade nem foram da carreira solo do Freddie. Ele só citou musicas do Hot Space, que é considerado o pior album do Queen. Sim, o Freddie tinha um ego super inflado, era exigente e perfeccionista, mas ele era humano! Nunca disseram que para ser genio em algo, era preciso ser um humano perfeito. Foi uma analise bem mal feita.

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  5. Olha, não posso me pronunciar sobre os outros dois, mas sobre Freddie eu falo. Concordo plenamente com o redator quando ele diz que há micos na carreira dele (como há na carreira de qualquer profissional de qualquer área), mas acho que ele foi muito duro em seus julgamentos; tá, Hot space foi um desastre, todo fã do Queen concorda, mas ali de permeio há algumas poucas coisas que se salvam além de Under Pressure, e Las Palabras de Amor é o melhor exemplo disso; o duo com Montserrat era só um capricho de Freddie, um sonho, mas não acho que tenha sido um pesadelo, apesar de fraco. Agora, quanto ao fato da morte ter um efeito de endeusamento indevido de personalidades, concordo plenamente com as observações do redator; por exemplo: os Mamonas Assassinas escaparam da morte, que seria inevitável em pouco tempo, morrendo; velório público em ginásio da prefeitura de Guarulhos (cidade de origem deles) com massiva participação do povo e até monumento em praça pública ganharam, por que? Por conta da suruba do português e do sabão crá crá? Ora, ora, ora, faça-me o favor…!

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  6. Genial é Bruno Lippie (ops, escrevi o nome errado porque não sei quem ele é nem o que ele faz). May e Taylor estão vivos e são geniais, assim como Freddie.
    Escreveram músicas que atravessam décadas fazendo sucesso entre milhões de jovens que nasceram depois da morte de Freddie. Revolucionaram a música, os clips, os megashows…
    São geniais, sim. Freddie deu mancada que não acaba mais, mas se for assim então o cantor mais genial de todos os tempos é o Padre Marcelo.

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