40 Anos de Queen em 10 Videoclipes, por Guilherme Bryan

Em 1971, em Londres, na Inglaterra, o vocalista Freddie Mercury, o guitarrista Brian May, o baixista John Deacon e o baterista Roger Taylor formaram o Queen. Para celebrar os 40 anos de uma das mais importantes bandas de rock da história, relembre 10 videoclipes que fizeram história. Aliás, há pesquisadores que garantem que foi essa banda a protagonista do primeiro videoclipe realizado e, com certeza, de vários outros que marcaram época e anunciaram tendências.

1 – Bohemian Rhapsody (1975), dirigido por Bruce Gowers

Apontado por muitos pesquisadores como o primeiro videoclipe da história, em função de ser uma produção realizada em vídeo para divulgar uma canção durante o lançamento de um álbum, com finalidade puramente comercial. Independente dessa polêmica, a produção é extremamente bem editada e com recursos extremamente sofisticados para a época, como a reprodução das cabeças dos integrantes.

2 – Bicycle Race (1978), dirigido por Dennis de Vallance

O polêmico videoclipe, de acesso restrito no Youtube, apenas para pessoas cadastradas, que intercala imagens de mulheres nuas pedalando bicicletas no circuito fechado do Wimbledon Stadium, na Inglaterra, e apostando corrida com outras da banda durante um show. São muito legais os recortes feitos nas imagens dos músicos como a montagem que mostra as garotas mexendo na marcha das bicicletas, como se estivessem produzindo o som que se escuta na música.

3 – Body Language (1982), dirigido por Mike Hodges

Esse videoclipe tornou-se o primeiro a ser proibido pela MTV norte-americana e um dos mais controversos da história por seus tons homoeróticos e por insinuar a nudez dos participantes com uma linguagem extremamente sensual. Baseadas em closes aproximados e cortes secos no ritmo da canção, as imagens mais insinuam do que mostram em partes dos corpos diante de um fundo preto.

4 – I Want To Break Free (1984), dirigido por David Mallet

No melhor estilo pastelão, todos os integrantes da banda aparecem vestidos de mulher. A entrada de Freddie Mercury passando enceradeira na sala da casa é inesquecível, assim como John Deacon de velhinha, Roger Taylor de adolescente e Brian May de dona de casa, com direito a bobs e penhoar. Trata-se de uma referência à “soap opera” britânica “Coronation Street”.

5 – Radio Ga Ga (1984), dirigido por David Mallet

Esse videoclipe em preto e branco é uma homenagem ao filme de ficção científica “Metrópolis” (1927), dirigido pelo cineasta alemão Fritz Lang e um dos marcos do neoexpressionismo alemão, com direito à reprodução de imagens originais e montagem de outras idênticas a elas e a inserção dos integrantes do Queen no lugar dos personagens. Há um exercício de metalinguagem quando um garotinho abre um álbum e aparecem cenas de “Bohemian Rhapsody”, seguidas de imagens de shows da banda. Veja aqui.

6 – A Kind of Magic (1986), dirigido por Russell Mulcahy

A produção começa com o vocalista Freddie Mercury de capa, chapéu e bengala numa casa ocupada por mendigos, que, logo no início, parece feita de dobradura, quase se desgrudando da tela. Porém, o que mais ficou na memória das pessoas foram os desenhos coloridos como se fossem efeitos produzidos pelas mãos do cantor, no papel de mágico, com personagens dançando bem ao estilo dos estúdios de Walt Disney, misturado com sujeiras audiovisuais.

7 – The Show Must Go On (1991), dirigido por Rudi Dolezal & Hannes Rossacher

O começo é arrasador e reúne trechos muito bem editados de vários dos videoclipes citados acima, caso de Freddie Mercury vestido de mulher em “I Want To Break Free”,, assim como nu e sentado em cima de uma montanha de outros corpos nus. Há também referências aos trechos de animação de “A Kind of Magic” e ao preto e branco “Radio Ga Ga”. Um dos mais fantásticos exercícios de metalinguagem em videoclipe.

8 – Innuendo (1991), dirigido por Jerry Hibbert, Rudi Dolezal & Hannes Rossacher

Produção extremamente gráfica e ágil, que mistura ágeis movimentos de câmera com animações e vários efeitos especiais, como justaposição de imagens de diferentes cores e cromatismos, e cortes extremamente rápidos e secos. Trata-se de mostrar várias animações assistindo num telão imagens de máscaras e dos integrantes da banda tocando e sendo transformados em outros seres. Aliás, esse é talvez o ponto mais alto do clipe, assim como as imagens de pessoas dançando dentro de um tambor, outras de guerras com granulação azulada e as animações em movimento nas páginas de um livro. Veja aqui.

9 – These Are The Days Of Our Lives (1991), dirigido por Rudi Dolezal, Hannes Rossacher & J. Mitchell

Além de ser videoclipe singelo, com luz branca estourada e imagens em preto e branco, mostra o vocalista Freddie Mercury, já bastante emagrecido em função da AIDS, cinco meses antes de morrer. Atenção para o belo colete que ele usa com a estampa de vários gatos. Em ritmo bastante suave, há poucos cortes e algumas variações entre closes e planos americanos dos músicos. Veja aqui.

10 – Made In Heaven (1995), diretor não identificado

Esse videoclipe póstumo mostra uma espécie de espetáculo teatral, com direito as beiradas do palco e a regência de um maestro, em que Freddie Mercury aparece de capa vermelha, cantando no topo de uma rocha, enquanto pessoas nuas trabalham numa espécie de Idade da Pedra. Na segunda metade, o cantor ganha super poderes, como o de voar e soltar raios. Vários frames dessa produção mais parecem uma pintura. No final, a rocha se desfaz e dá lugar a um imenso globo terrestre.


Fonte: http://colunistas.yahoo.net

Alexandre Portela

Fã do Queen desde 1991. Amante, fascinado pela banda e seus integrantes. Principalmente Freddie! =)

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paul_brian.jpg

Postado por - 21 de julho de 2005 30
Paul=Clóvis Bornai Gente, não é por nada, mas esse Paul Rodgers não parece o Clóvis Bornai, aquele que faz desfiles…

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