Queen e Paul Rodgers falam sobre os shows no Brasil

Banda se apresenta quarta (26) e quinta (27) em SP e sábado (29) no Rio.
‘Nosso reencontro foi um acidente feliz’, diz o guitarrista Brian May.
Lígia Nogueira
Do G1, em São Paulo

“Não mudamos nada nesse novo disco. Estou velho demais para mudar”, explicou o guitarrista Brian May, integrante original do Queen, em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (25) em São Paulo. Liderado pelo cantor Freddie Mercury, o Queen ficou famoso mundialmente nos anos 70 e 80 graças a hits como “We will rock you”, “I want to break free” e “Radio Ga Ga”. Com a morte do vocalista, em 1991, May e o baterista Roger Taylor decidiram dar continuidade às atividades do grupo.

Em 2005, o roqueiro Paul Rodgers – ex-Bad Company – foi convidado a atuar como vocalista. O trio lançou em setembro deste ano seu primeiro álbum de inéditas, “The cosmos rocks”. É esse trabalho que a banda traz ao Brasil em sua turnê mundial, que passa por São Paulo nesta quarta (26) e quinta (27) e pelo Rio de Janeiro no sábado (29). “Nesta nova fase, nada foi planejado”, dissse May. “Decidimos esperar para ver como seria a química entre nós três.”
Brian May, Paul Rodgers e Roger Taylor, do Queen, participam de coletiva de imprensa na manhã desta terça (25) em São Paulo. ‘Nosso reencontro foi um acidente feliz’, diz May. (Foto: Daigo Oliva / G1)

Questionado sobre a possibilidade de mudar o nome do grupo, uma vez que apenas dois integrantes fazem parte da formação original, o guitarrista respondeu com bom humor: “Não faria sentido nesse momento fingir que não temos um passado. Queria saber a opinião de vocês sobre como deveríamos nos chamar. Pensei em Beatles, mas não sei se fica legal.”

Voltar a tocar juntos foi um “acidente”, contaram Taylor e May. “Não tínhamos um plano, uma diretriz”, falou o guitarrista. “Reencontrei Paul numa situação que parecia ser o momento certo de fazermos algo juntos.” Rodgers concordou: “Tudo isso foi uma grande surpresa. Começamos a nos reunir só por diversão, e de repente acabou virando duas turnês mundiais e um disco novo.”

Segundo o baterista, “Paul Rodgers foi a escolha ideal para assumir os vocais”. “Ele não tentava ser Freddie Mercury, e era um dos cantores favoritos dele”. “Para mim, é um desafio muito excitante”, completou Rodgers. “Eles são músicos excepcionais e o repertório é muito amplo.”

“Nós tocamos muito melhor hoje”, disse Paul Rodgers. “Os shows dessa turnê são muito completos, com diversas mudanças de clima. É uma apresentação longa, mas parece que passa rapidinho.”

Os músicos se lembraram de quando tocaram em São Paulo em 1981. “Foi um momento memorável, o público foi fantástico. Foi um desafio muito grande, afinal, era uma platéia imensa e apenas nós quatro no palco.”

Os integrantes falaram ainda sobre a ausência do baixista John Deacon, que não faz parte da banda em sua fase atual. “Sentimos a falta dele, mas respeitamos a sua escolha.”

Queen no Brasil
São Paulo
Quando: quarta (26) e quinta (27), às 22h
Onde: Via Funchal, R. Funchal, 65, Vila Olímpia, tel. (11) 3188-4148
Quanto: Pista VIP (em pé): R$ 800 / Pista: R$ 270 / Mezanino: R$ 350 / Camarote: R$ 900

Rio de Janeiro

Quando: sábado (29), às 22h
Onde: HSBC Arena, Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401, Barra da Tijuca
Quanto: R$ 500 (camarote) / R$ 400 (vip) / R$ 180 (pista) / R$ 120 (cadeira)
Fonte: G1

Alexandre Portela

Fã do Queen desde 1991. Amante, fascinado pela banda e seus integrantes. Principalmente Freddie! =)

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