THE COSMOS ROCKS primeiro álbum de estúdio do Queen + Paul Rodgers

Lançamento pela EMI/Parlophone em 15 de Setembro.

A primeira coisa que você nota em The Cosmos Rocks, o muito aguardado primeiro álbum das lendas do rock Queen + Paul Rodgers, são as frases “todas as faixas escritas pelo Queen e Paul Rodgers” e “produzido e apresentado por Brian May, Paul Rodgers e Roger Taylor” (indicando que eles tocam todos os instrumentos, incluindo baixo – Paul e Brian se alternando -, caso você esteja se perguntando). Esse, obviamente, não é o caso de uma leve participação vocal de Rodgers, como algumas pessoas imaginariam que aconteceria quando os três se reunissem no estúdio.

Esse é um grande esforço em grupo: May, Rodgers e Taylor em uma união completamente democrática, compartilhando os créditos igualmente. A dedicatória do disco ao lendário líder do Queen ‘Freddie Mercury’ (você também verá agradecimentos a John Deacon e Paul Kossoff) mostra que os colegas de banda continuam sentindo a presença dele quase treze anos depois do último disco de estúdio do Queen.

Também é possível se perguntar como Rodgers – vocalista principal de todas as treze faixas do disco – se sente em relação a seu trabalho ser dedicado ao homem que ainda hoje é cultuado pelos fãs do Queen pré-morte de Mercury.

Mas, pensando bem, não é tão estranho assim. Afinal, Brian May e Roger Taylor nunca deixaram de reconhecer a forte presença que Mercury fornecia à banda no palco e as maravilhas de sua extraordinária criatividade no estúdio. Inclusive, ainda hoje eles reconhecem como sentem falta do ‘querido Fred’.

No caso de Rodgers, Mercury sempre o considerou uma das melhores vozes de rock de seu tempo. É de conhecimento público que Mercury ia ao Marquee ou a qualquer outra casa de shows em Londres quando Rodgers estava se apresentando com sua banda Free. Mercury reconhecia o disco do Free Fire and Water como uma das maiores influências sobre o Queen. Além disso, Rodgers tem feito uma quantidade suficiente de shows esgotados como “Queen + Paul Rodgers” para saber que essa união dá certo. Bastava estar presente no show de aniversário de 90 anos de Nelson Mandela, no mês passado, para sentir o calor do público em relação ao set da banda.

Tudo faz sentido quando você ouve o que o grupo tem a dizer sobre as sessões de gravação:

“A gente se juntou e tocou, todos os dias, e muita coisa aconteceu, rolou uma química entre nós. É música boa e orgânica.”

“Há bastante orquestração de guitarra e algumas de nossas velhas marcas-registradas, mas, na essência, você ouvirá os três de nós tocando. Pessoas tocando juntas de verdade no estúdio – não se ouve muito disso hoje em dia. Mas está lá no novo disco.”

“Ainda são chamados de ‘álbuns’? Eu nem sei. Mas esse realmente é, acreditamos, um Álbum no velho sentido da palavra – algo que você pode tocar e ouvir até o final, embarcando em uma jornada… Um desafio para o ouvinte colocar o seu dia em espera por uma hora, ou algo em torno disso, se deixando levar, vivendo uma experiência nova.”

“Hoje em dia, parece que poucas pessoas têm isso em mente. Os CDs tendem a ser uma coleção de músicas, freqüentemente produzidas por equipes diferentes, reunidas em seqüência aleatória -, com a idéia de que, de qualquer forma, as pessoas trocarão a ordem das faixas em seus iPods. É claro que existe essa opção! Mas nossos professores foram os Beatles, Hendrix, blues + soul e… você sabe onde queremos chegar com isso.”

Cosmos Rocks foi gravado e mixado no estúdio The Priory entre novembro de 2007 a agosto de 2008, com co-produção e engenharia de produção de Joshua J Macrae, Justin Shirley-Smith e Kris Fredriksson. É o primeiro álbum de material novo gravado pelo Queen + Paul Rodgers desde que eles colocaram o pé na estrada em 2005.

Fonte: www.emi.com.br
Fonte: Queen’s Day

Alexandre Portela

Fã do Queen desde 1991. Amante, fascinado pela banda e seus integrantes. Principalmente Freddie! =)

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